segunda-feira, março 28, 2005

Segundona sem ressaca

POR FAVOR...

Pare de me torturar, ó esfinge!
Diz logo quem é vc. Passa seu e-mail, pelo menos pra lhe agradecer!

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Andei triste sim. Ainda não consegui superar esta vontade de chorar que me vem por qualquer motivo. Hoje chegou e-mail de meu irmão, em resposta a cumprimentos que enviei pelo aniversário, ocorrido na quinta. Não telefonei pra ele para nao perturbá-lo. Só faço isso quando absolutamente necessário. Sei que, no caso dele, minha compreensiva ausência é mais importante. Sabia que ele estava com a agenda tomada. Sempre checo pela manhã, no site oficial. Acompanho os passos, mas não o perturbo. Só interfiro quando percebo algo em que possa ajudá-lo. A frase dele: "o tempo passa muito rápido" me desabou...

Lembrei-me de quando éramos muito jovens, a família toda... e de quando fomos em onze pessoas, juntamente com meus avós. Foi quando eu nasci. Logo depois, minha irmã se casou e meus avós se foram...
Mas, assim como vieram, as lágrimas se evaporaram. Logo voltei a sorrir quando minha sobrinha L u apareceu no msn. Se ela superou as dores, fala de tudo com humor, como posso eu ficar lacrimosa? L u contou que a mãe está na fazenda. Admiro demais essa minha cunhada. Ela arregaçou as mangas e deu a volta por cima, depois do suicídio do marido. Nunca tendo lidado com negócios, hoje toca uma belíssima fazenda leiteira que resgatou da bancarrota.

O feriado foi bom... minha filha se reuniu com umas 5 turmas de amigos. Foram ovos que vieram, formando maior confusão... Entrava de um lado, ia pra outro.. Na falta, uns recebidos foram enviados, outros comidos, derretidos... Observei orgulhosa esse sucesso impressionante. O telefone não parou. No domingo, ao irmos à padaria do bairro, tivemos um insistente convite para sentarmos à mesa de velhos conhecidos. E fomos brindados, a família toda, com a conta paga. Chorei por isso também. Acho que minha caixa de lágrimas quer verter a água toda nesta fase. Tomara que seja para secar logo, restando pouco pra velhice... ou que sejam só emoções de alegria, só de sorrisos.

Acho que superei meu enjôo de chocolate. Comi trufas deliciosas, preparadas pela mãe de uma amiga de minha filha.

Também me esbaldei com um pão de páscoa, assado pela vizinha holandesa. Em retriguição, repassei a ela um ovo bicolor que alguém nos deu.

Se a fartura da Páscoa for indício de vacas gordas, está tudo ótimo. Contanto que a vaca gorda nao seja eu! ah, ah, ah! E logo este ano, que não comprei chocolates de brinde pra ninguém! Vai ver que foi o ano do retorno, do reconhecimento, das retribuições. Chorei também ao pensar nisso!

E chorei mais... com cartões de pessoas de quem tinha até me esquecido. Com um telefonema inesperado e com o mimo especial garimpado por Eduardo, durante a viagem...

Um fato pitoresco. Comprei ovo de sorvete da Nestlé. Moça fiesta brigadeiro.. Um enorme ovo, muito linda a embalagem. Guardei no freezer, escondidinho pra minha bebezona. Reservamos pra sobremesa. E sabem como é o ovo? Uma embalagem de plástico, com sorvete de creme de chocolate na metade de baixo! Ou seja: dobro do preço de um pote de 2kg pela metade do mesmo conteúdo! Eu senti minhas orelhas se arrastando no chão, mas nao feito coelha e sim burra, muito burra!

Embora lavando e passando roupas em pleno feriado, tive momentos de imensa alegria. Momento de alívio, de virar páginas... de estar pronta pra outra!

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