quarta-feira, abril 05, 2006

De bem com a vida

Estou bem mais animada hoje. Ontem escrevi umas quatro páginas de desabafos, em e-mails dirigidos a Alice. Incrível como temos mesmos conflitos e mesmos problemas domésticos.
Ainda estou chorosa, mas foi bom começar o dia de ontem com varios papos gostosos ao telefone. Não sei se devido a vitaminas que estou tomando, tive uma fome absurda. Tento não recuperar os quilinhos que perdi nestes dias.

Ainda os sonhos

Sonho desta noite foi com papai. Eu tinha uns 20 anos e fui a uma loja que parecia ser a "Loja da China", ali pros lados da rua São Bento. Era final de ano e havia uma fila enorme de gente esperando a loja abrir. Uma loja chinesa à moda antiga, nao essas de contrabandos que tem hoje. Entrei e fiquei procurando algo que meu pai pudesse gostar. Pensei num abajur que fosse adequado para ler na cama. Peguei um que imitava biombos japoneses. Era a pilha e custava uns 200 reais. Achei muito caro. Continuei a vasculhar. Perguntei se tinham dicionários. Tudo custava mais do que eu tinha no bolso. Pechinchei e negociei um japonês-português, de capa verde. Aí, de repente, a cena do último quarto em que meu pai dormiu, da casa da av. São Lourenço, em Bragança, de onde ele saiu para o hospital certa madrugada depois de eu ter chamado a ambulância... Sei que entrei no quarto, na penumbra para dar o presente a ele. Ele estava em pé. Por perto, um vulto que parecia ser de minha mãe. Havia mais gente na casa.

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