quinta-feira, outubro 02, 2003

O dia da Pomba

Amanhã, dia 4 de outubro, é o dia que justifica este meu apelido, de Pomba Enamorada!

Em 1970, começou a primeira paixão de minha vida! Depois, vieram tantas e tantas outras, mas nunca nada como aquela! E eu fiquei, durante muito mais tempo do que no romance de Ligia pensando naquele rapaz.

Atualmente, nem sempre me lembro na data exata, mas quando o dia se aproxima, não tem como brecar as imagens que voltam à lembrança.

Foi em uma linda primavera. Sei do dia certo porque um ano antes, em um sábado dia 4, foi o casamento de meu irmão mais velho. No ano seguinte, lá estava eu no mesmo salão, quando o vi!

Era ele lá no palco e eu, na primeira fila! Usava uma camisa rosa de listras mais claras e tocava guitarra! Uma guitarra vermelha... Eu tinha ido ali pra vê-lo. Todas as meninas só falavam nele, no galã. E eu, tão mal-arrumada, desengonçada, com 13 anos incompletos.

Foi aquela coisa de "luz dos teus olhos..." nossos olhos se encontraram e eu fiquei hipnotizada! Quase desmaiei quando ele desceu do palco e veio falar comigo! Me chamou pra tomar um guaraná.

Depois, foram dias sem vontade de mais nada. Só de pensar nele! Perdi a fome, estava nas nuvens... o rosto pegava fogo! Por pouco, sairia voando!

Foram cartas e mais cartas. Demorava 5 dias para percorrer 100km. Ele em São Paulo e eu na minha cidade. As cartas se desencontravam. Vinha a resposta de uma, enquanto seguia outra. Assim, eram duas até duas cartas por semana! Acho que até hoje seria capaz de reconhecer a letra dele... e aquela dobra nas folhas...

Demorou mais de seis meses para novo encontro e acabou em nada porque eu fugi! Nada aconteceu. Nem um beijo. Só dançamos. Durante umas 3 horas. Luz negra, vestido longo.

Depois, aqui em São Paulo, durante muitos anos, quando saía nova lista telefônica, a Pomba Enamorada ia lá conferir por onde ele andava.
Casada e já com uma filha, ficava pensando no que teria sido feito daquele rapaz. Nunca soube. Nunca tive coragem de telefonar, embora visse o número...

Muito legal recordar mais essa historinha. Tão singela, tão linda... Um amor que certamente só existiu na minha cabecinha. Quando tudo começou, eu tinha 13 anos e ele, 20...









Nossa... Hoje estive tão envolta com minhas atividades domésticas (sacolão, arrumações, cozinha), que me esqueci completamente de confirmar um almoço! Lá se foi a minha chance de conhecer o gatinho do strip no msn! Só me lembrei do lance quando uma amiga perguntou como foi o encontro! Como é que fiz isso? Pois é... fiz!

Depois, fiquei num pinguepongue muito bobo, por e-mail, com aquela amiga. Vocês sabem... às vezes a critico, mas me sinto culpada por não conseguirmos falar a mesma língua!

E a amiga fala que fala, que só fala do namorado que arrumou. Diz que tem um sorriso lindo, é carismático, mesmo sendo grisalho e tendo um barrigão. E ela me mostrou os poemas que fizeram. Que ele escreveu, que ela escreveu...

Tentei não me comportar feito menina esnobe, que faz pouco caso do brinquedo da amiga. Tive de me controlar. Foi difícil. Mas, ao mesmo tempo, fiquei me sentindo cruelmente superior, feliz. Feito aquela que vê a boneca nova da outra e fala: "Tenho dois desses. E os meus são mais lindos"

Não falei nada dos meus brinquedinhos, do meu poeta. Mas não resisti a mostrar um dos poemas, aquele que fala de estrelas. Os outros, mais íntimos, guardei na minha lembrança. Não podia fazer inveja. E aquele das janelas, então? Seria covardia... E por que falar que sou musa de todo um livro?


E depois, ela deu um jeitinho de falar que os olhos dele são verdes. Tive vontade de dizer: duvido que sejam verde-esmeralda como uns que olham nos fundos dos meus...

Como as mulheres são crianças! E cruéis! Mas eu sou comportada! Será? Estou sendo má, só de escrever essas coisas aqui... No fundo, no fundo, acho que estou invejosa dessa paixão que a amiga curte diariamente, integralmente!

É isso. Posso ter o brinquedo mais novo, mais equipado, mais possante... mas só posso brincar de vez em quando!

Ah... mas tenho outros guardados também! Pena que uns andam meio enferrujados.. eh, eh, eh!

quarta-feira, outubro 01, 2003

Não... isto não é uma paixao.

Dizem que paixões duram até 3 anos, no máximo. Saiu na Veja, lembram?

Agora, completamos 3 anos...
Quando acontecem essas coisas, acredito mesmo que eu mereço ser feliz!
Quem mais? Ele! De repente... inesperadamente, na hora certa! É a tal conjunção das estrelas!
Nossa... desta vez foi difícil. Mas valeu a pena! Não faz diferença se foi ontem ou há um século.


"O tempo é muto lento para os que esperam, muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam. Mas para os que amam, o tempo é eternidade" (Shakesperare).


Nem falamos do cotidiano, das dificuldades, das derrrotas e vitórias. Nada disso importa.
Tanto faz se são horas de papo ou uma única palavra. Tanto faz se é um dia inteiro ou um minuto. Basta o jeito, o tom de voz... tudo maravilhoso!

Estou feliiiiiiiiz!

Tem gente que não entende este meu sentimento.

Vou explicar:

- Não tem posse

- Não tem compromisso

- Não tem cobranças

- Não tem promessas

- Não tem planos...

- Tem afinidade

- Tem compreensão

- Tem alquimia

- Tem magia...

- Tem saudades também...

E acho que é na saudade, no injustificável, inexplicável, que o elo aumenta.

terça-feira, setembro 30, 2003

Ufa! Tudo voltou ao normal. Tiraram a vaca da minha cabana.

Consegui terminar o trabalho em tempo. Só vou entregar com meio dia de atraso, mas pelo menos passei dentro do prazo pelo controle de qualidade (novo nome pra revisão)

E falta pouco pra ver Julius... aí, volto a sorrir e paro de brigar com quem aparece pela frente!

Acho que vou folgar amanhã. Eu mereço!
AVISO AOS NAVEGANTES:

- Não tô em greve;

- Não tô com problemas;

- Não tô de tpm.

- É só final de mês!

PS: vou conseguir cumprir o prazo. Nem que seja às 23h59!

sexta-feira, setembro 26, 2003

quinta-feira, setembro 25, 2003

Tá bom!

Falei um monte porque fiquei magoada.

Fiquei chateada.

Não tô acostumada a ser rejeitada. Mas, pior é se acostumar, né? Espero mesmo nunca me acostumar.

E quando a gente se sente ofendida, reage com agressão.

E escorpianas dão ferroadas. Somos peçonhentas!

Fazer o quê? Tava em fase carente. Fiz tudo errado, desde o início. E o primeiro passo errado foi o de EU tomar a iniciativa!

Tô sendo machista?
Sim...
Mas o mundo é machista!
E as mulheres adoram machões! "Bah! " - digo como as gaúchas.

Mas tem certas coisas que devem seguir as regras de sempre. Ele tem que pelo menos achar que foi quem a catou em meio a um monte de opções. Se você vai e ataca, começa tudo muito torto. E depois fica a sensação de que se você não fizesse isso, ele jamais teria olhado pra você.

E ele tem de ser mais alto, mais forte, mais rico e mais inteligente. Mais bonito, complica... mas até que pode ser! Mesmo que não seja, tem de acreditar que é mais escolado que você!

E ele tem de ser cavalheiro: vir até você, quando você decidir! E irem aonde você escolher!

Se abrir mão dessas regaliazinhas femininas... vai acabar fingindo que gozou!

Droga!



Ah, outra coisa: nunca dê o endereço de seu blog! Xiiii!








Tudo em paz hoje

Acho que o rebuliço de ontem deve ter sido provocado por conjunções astrais. Até minhas gatas estavam ouriçadas. Terminei o dia com uma dose de redbull. Meu amigo neurologista disse que o efeito é psicológico. Pode ser. Sei que consegui trabalhar até meia-noite.

Meu grande e queridíssimo amigo Eduardo tentou se comunicar comigo algumas vezes, na tarde de ontem. Não conseguiu. Foi uma pena. Com isso, ele passou três horas no Poupatempo. Ele segue domingo pra Bariloche. Vou sentir saudades... Recomendei que reserve hotel com internet. Vamos ver...

Um susto nesta manhã: soube por newsletter que temos novo diretor na empresa. Antes assim. Estava apreensiva quanto em relação às novidades do café da manhã de hoje. Tomara que Deus tenha mesmo ajudado quem cedo madrugou e soube antes.


Vou cumprir hoje a minha resolução de sempre, de me afastar de contatos negativos. Se eu já estou mais pra negativa, duas polaridades semelhantes só podem acabar mal. Bem que o amigo do Vale me falou: "O céu tem estrelas pra caralho!"

É verdade: muitas especiais, muitas bem brilhantes. E eu vou esperar pelo meu encontro especial de estrelas... sem correr atrás das cadentes e cometas, fugindo dos buracos negros que sugam todas as energias.

Amanhã é sexta. Dia para um sorriso especial. Dia de ir ao teatro, sair pra jantar... É o que vou fazer.



quarta-feira, setembro 24, 2003

Hoje tive uma crise histérica daquelas. Uma encrenca no trabalho foi a gota d´água. Acusações absurdas de que eu teria cometido um erro bobo. Impossível. De que teria fechado arquivo com separação de cores. Fiquei sem entender por que motivo um sujeito inventou essa história, depois de ter me explicado, passo a passo, o procedimento. Quando recebo essas instruções, tenho o cuidado de fazer no meu computador e gravar todas as telas em print screen, colando depois a sequência no Word. Eu já lidei com muitos tutoriais de informática e sei exatamente como fazer isso, de modo inconfundível. É só executar o que a pessoa determina, apertar uma tecla e depois, Ctrl´+V no documento. Consequência da encrenca foi perda de um dia na gráfica e quebra do prazo de entrega da revista na distribuidora, com consequência na data prevista para o lançamento. Muito desagradável. Eu jamais quebro meu prazo. Nem que fique duas noites sem dormir.

Isso tudo aconteceu quando eu estava no meu limite de estresse com problemas pessoais. Alguns velhos traumas domésticos e umas tratativas que goraram. E pra completar, a sogra chega amanhã, trazendo o marido dela pra se tratar em Sampa. Toc, toc, toc! Eu nao quero nem imaginar... Mas vou ficar de guarda em casa, se ela vier ver a neta.

Também continuei aquela velha discussão com a amiga do RJ. Nós viramos mesmo outras pessoas. Eu, cada vez mais próxima dos jovens e ela, dos mais maduros. Desde que ela começou namoro com um sessentão, a coisa piorou de vez. Eu gosto dela como se fosse minha irmã. E irmãs fazem cobranças. Mas eu estou por aqui de ser cobrada, monitorada. De dar satisfações e explicações. Sem falar em justificativas. Nem tudo que eu faço tem lógica. Dá licença?

* * * *

Chato levar o cano. Acho que fere o amor próprio de qualquer mulher. Não, nao fiquei esperando ninguém num restaurante. Sabem aquela coisa de "quem sabe semana que vem"? Aí, chega a semana que vem e: "esta semana, acho que..."

Não aceito ser enrolada!

Seja lá qual arguento a pessoinha tenha.

E depois, nem tou tão solta e largada no meio da rua pra tanto desespero. Desencanei.

E com isso, na parte da tarde, tive uma sessão de lavagem de roupa suja com o Professor. Foi bom, pois botei os bichos pra fora. Ficou faltando contar umas coisinhas sobre minha vida. Não sei se ele irá entender. Uma das coisas que ele já pode ir sabendo, se ler este blog, é que meu coração tem dono! E outras partezinhas do meu corpo também! Dono por doação livre e espontânea. Mas não posse nem poder. Essa situação, como tudo nesta vida, não é eterna. Estou sempre mudando. Eh, eh, eh!

Agora... quanto ao dono do meu coração... Conversamos rapidinho hoje. E sempre que vejo o nominho piscar, meu coração quase salta pela boca. Convivo bem com a distância, com a ausência, com as dificuldades e complicações. Os sentimentos fortaleceram muito nos últimos meses. Neste momento eu penso: "infinito quanto dure".

Mas ele tá lá, com seus probleminhas e problemões. Não é porque eu o acho insubistituível, insuperável, maravilhoso, magnífico, fantástico, estupendo, delicioso, que vou ficar chorando pela separação.
Nem vou bater o pé reivindicando presença. Eu quero que ele resolva tudo direitinho e cuide de aparar arestas, recuperar a saúde, para estar comigo inteirão, sempre que puder. Assim como ele nunca me cobrou nada, nunca me perguntou o que eu faço quando estamos assim separados, eu também não penso nisso. Sei que ele pode ter mulheres divinas e maravilhosas, mas sei que sou ainda a número um. Desde que nossos olhos se encontraram. E os deles, verdes, magnéticos, já me espelharam toda a alma. E sabe o que mais acontece? Quanto mais conheço outras pessoas, mais tenho a certeza de que é ELE o homem da minha vida. Mas acho que vale tentar saber se existe outro. Por que não? Vai que existe mesmo...





terça-feira, setembro 23, 2003

E também bloqueei todo mundo que faz c... doce aqui na internet.

Que se danem!


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Tô cansada...
Sabem duma coisa?

Tô carente,

Tô chateada,

Tô precisada...

Não vou chorar mais

Vou pra perto de quem me quer!

Por que as mulheres têm de ser diferentes dos homens? Quem disse?

Eu não!
CANSEI!
No tempo em que Luiz era Lament@vel, eu falei, nos meus primeiros posts, que eu não iria fazer igual ele... Mas estou um tanto aborrecida. Será que as pessoas não pensam que eu também possa ter problemas?

Algumas pessoas nem chegam a me perguntar se está tudo bem comigo. Claro que, para aqueles com quem nao quero esticar conversa, respondo "tudo". Mas gostaria, muitas vezes, de ter a chance de desabafar um pouco...

Bom, nao vou fazer isso aqui. Vou poupar os olhos dos meus fiéis leitores de tristezas. Vou respirar fundo e seguir adiante. Para não perder as coisas boas que possam vir... e espero que venham!

segunda-feira, setembro 22, 2003

É muito raro eu passar quase um dia inteiro longe da internet. A não ser por problemas de conexão.

Tenho tido problemas com o speedy nas últimas semanas, mas apenas curtas interrupções.

Hoje fui me despedir da minha amiga Titi, que passou por SP. Tinha montao de pendências, mas deixei tudo de lado pra vê-la. Fiquei com sensação de que talvez a gente não se veja mais. Em dezembro, fará 6 anos que a irmã dela se foi. Na segunda passada foi a mãe delas, nosso elo de ligação aqui...

Lamentei não tê-la ajudado a tomar providências... Ainda bem que elas tinham muitos outros amigos, gente mais ágil do que eu.
As lembranças mexeram um pouco comigo. Mas não estou triste. Tento compreender um pouco o que para mim ainda é muito nebuloso. Em silêncio, mentalizo interrogações para elas. Às vezes tenho sensação de respostas nos pequenos acontecimentos.

Palavras da Cris, minha querida amiga brasileira que mora em Guatemala:

"Não importa para quem, quando, de que maneira. Sempre
que for possível, sempre que depender de você, e principalmente, dentro de suas possibilidades, vá além ... este poderá ser o seu
diferencial!"


Julius está mal. Com pneumonia. Só dentro de 3 semanas vamos poder nos ver...

Sabia que algo não ia bem. Sonhos esquisitos, mais de uma noite.

Também com ele tenho aquela sintonia de sentir aquela sensação de que ele está tentando se comunicar comigo. Dito e feito: inesperadamente, apareceu online, em pleno horário em que ele deveria estar em aulas


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Sexta-feira, 23h, antevéspera do último dia de inscrição na Fuvest, minha filha constata: autenticação bancária no lugar errado! Não é que a idiota da caixa do banco autenticou justamente na parte que fica com o candidato?
Foi o maior estresse até conseguir falar com a Fuvest e confirmar que isso não teria menor problema. Antes disso, uma noite pensando num jeitinho. Se desse zebra, iríamos a todos postos de inscrição possíveis, até a USP. Primeiro, tentaríamos a ECA, onde tem o posto para deficientes. De lá, iria contatar o Coelho, que foi meu professor e é supervisor da Fuvest. Imagina se depois de 23 anos ele iria se lembrar de uma aluna! Mas não custava tentar...
E minha filha tinha uma competição de natação na manhã de sábado. Então, lá fui eu fazer a inscrição. Entre idas e vindas, lá se foi a manhã toda. Mas ganhei o dia! Pensaram que eu era ela! Conversei com a pessoa responsável, na Santa Casa, e consegui fazer a inscrição, sem problemas.



quinta-feira, setembro 18, 2003

"Tanto para cima como para baixo, não há limites." Um ditado que minha mãe sempre me repetia quando eu reclamava da vida ou manifestava vontade de ter alguma coisa que não podia.
Hoje, repito a frase para mim mesma. Em parte, é para me conformar com a burrice alheia. Em parte, é pra eu me conformar de ser tão burrinha.


* * * * *

Hoje chegou o pacote que uma amiga enviou a uma grávida brasileira em Portugal. Há uns dois meses comentei com ela que a garota estava desejosa de comer doces de leite, daqueles em barrinhas. Quando ela viu os doces, se lembrou e enviou o pacote, pelo correio. Fiquei sensibilizada com o gesto. Elas nunca se falaram, nem pela internet. Mas há alguns anos eu a apresentei ao português, pai da criança, quando ela foi a Portugal. Eles se comunicaram pela internet e, depois, a recebeu em sua casa, perto de Porto. Na ocasião, o rapaz estava ainda no começo do namoro com a jovem brasileira.

Esse casa se conhecel pelo Freetel, estendeu o papo pelo Icq el marcou casamento depois de um único encontro ao vivo, quando ele veio para cá. Tiveram uma menina há dois anos e, dentro de um mês, nasce a segunda filha. Eu gostaria tanto que essa história tivesse final feliz... Mas... quando é o final de uma história? Será como na frase atribuída ao pai de Fernando Sabino (Zélia, uma paixao): "No fim, tudo acaba bem. Se não está bem é porque ainda não chegou ao fim"?

quarta-feira, setembro 17, 2003

Mais constatações:

Homens normais são essencialmente egoístas. Os que não são egoístas ou são velhos ou são chatos. Ninguém agüenta. Preocupar-se com os outros, com o próximo, não faz parte da natureza masculina. E o pior:manisfestação de solidarieade ou preocupação quase sempre é indício de segundas ou terceiras inteções. Segundas inteções até que podem cair bem, dependendo do dia. Eh, eh, eh!


terça-feira, setembro 16, 2003

Uma personagem do post do dia 11/02/2002 me escreveu. Não faço idéia de como achou o blog e se identificou. Esse Google é impressionante! Ainda não consegui entender como faz a busca de qualquer palavra e/ou conjunto de palavras. Qual terá sido a chave usada?
Nem sei se isso aconteceu agora ou naquela ocasião. E também fiquei sem saber por que ele me escreveu agora. Terá sido coisa do analista? Vai ver...

Bom... pelos blogs, a gente fica sabendo de muitas verdades. Algumas perigosas... Aqui, descobri o que se passa na casa e na cabeça de algumas pessoas. Coisas que a gente nem imagina... ou então duvida. Muitas pessoas que me conhecem de verdade não gostam muito de ler aqui. Não entendo como não têm nem curiosidade. Eduardo insiste em afirmar que eu faço ficção. Ah... É só de vez em quando!

E tem gente que pensa que minha vida se resume às coisas que eu conto aqui. Acham que se eu não posto é porque não aconteceu. Só faltava, né? Se eu escrevesse tudo que me aconntece, eu iria passar o dia todo escrevendo. Talvez ficasse só escrevendo que eu estou escrevendo! Aí, eu teria até de colocar os resumos das novelas que vejo, dos jornais...

Tô me referindo a alguns comentários que eu recebi. Ah... Como não consegui configurar o espaço para comentários, as pessoas continuam tendo que me mandar e-mails pro endereço que tá aí...

Por falar em novelas... Tentei ver "Chocolate com Pimenta". Mas esse horário não dá! Que pena!

segunda-feira, setembro 15, 2003

Novo sensacionalismo em relação a amigos virtuais. Mataram um decorador em Sampa e tão especulando os contatos que fazia com desconhecidos pela internet.

Até parece que não é perigoso conhecer alguém na rua e levar pra casa. E se for através de anúncio em revista ou telefone? Conhecer qualquer pessoa que a gente nunca viu é um risco. Bom... mas às vezes é muito mais com quem a gente conhece. Não tem primo que mata primo, filha que mata pais, neto que mata a avó?

domingo, setembro 14, 2003

Continuo com meu nível de tolerância em baixa. E estou trabalhando, em plena tarde de domingo.