Para quem nao sabe, BLOG é um diario online. Vida secreta de uma quarentona sem ataque de nervos. PS: Era quarentona, quando comecei. Agora, sou cinquentinha. * * * * Pomba Enamorada, é personagem-titulo de´conto/livro de Ligia Fagundes Telles, que dança uma vez com um sujeito em quem fica pensando durante 25 anos. ******* amanary@gmail.com
quarta-feira, setembro 20, 2006
no domingo à noite
Estávamnos num jardim enorme de alguma repartição pública. Parecia um prédio nas proximidades do Parque Ibirapuera. eu esperava F l avio para irmos almoçar. De repente, ele cruzou o jardim, passando sobre o gramado. Nisso, surgiu uma cobra amarela que o picou. Ele deu uma espremida na mordida e constatou que era venenosa. disse que tínhamos de correr contra o tempo. Pegamos o primeiro táxi que passou, um fusquinha azul escuro, bem fuleiro. O cara garantiu que sabia onde era o pronto-socorro, mas ficou dando voltas. Fomos parar num pequeno hospital particular. Horas passando. Ele desmaiou. Atendeu um médico japonês que com toda boa vontade, o levou pra UTI, onde não teria perigo de morrer com uma parada cardíaca. Disse que o seguraria até arrumarmos um soro. Só que não localizava logo. Eu tentava ligar pra sobrinha médica, ver se ela dava uma dica. Mas meu celular pifou. Pedi pro médico japonês emprestar o dele. Liguei pro número da sobrinha. Atendeu o marido dela, que sem reconhecer o número que chamava, desligou na minha cara.
Outro sonho muito confuso foi com Mana. Ela vendia biquínis. Eu queria comprar um amarelo. Mas a parte de baixo nao me servia. Eu precisava desesperadamente, pedia pra ela pegar de outra peça. Ela foi revirar uns que tinha pra alugar, surrupiou apenas a parte de baixo de um deles.
domingo, setembro 03, 2006
Aurora
Esta noite, sonhei novamente que estava no primeiro apartamento em que morei em São Paulo, com minha prima. Só que não vi minha prima nem as outras colegas que dividiam o espaço conosco. Apenas o lugar sabia que era aquele. Mas era mais amplo, com enormes janelas, muito bem iluminado. A época era aquela. Soube por outras pessoas queminha prima agora tinha um negócio próprio, era cabeleireira. Aí, de repente, me lembrei agora de como eram lindos os cabelos dela. Muito longos e sedosos. Mas, na época, eu achava impróprio. Eu tinha 18 anos e ela, 32. Achava-a velha demais para aqueles cabelos. Essa prima morreu dois anos depois, aos 34 anos. Não chegamos a ser amigas devido à diferença de idade. Mas tenho imensa saudade.
No meio da semana, sonhei com minha mãe. Só que desta vez não anotei e o sonho foi pro espaço. Ficou apenas a imagem de como a vi. Ela tinha por volta de 60 anos e estava muito, muito magrinha. Fraquinha de tão magra, como nunca esteve em toda a vida. Os cabelos eram pretos e usava um vestido preto, coisa que ela nunca gostou. Minha mãe teve poucas roupas pretas. Nenhuma comprada por ela mesma. Ela tossia e assoava muito o nariz. Estava exatamente com o problema que eu tinha na ocasião do sonho: nariz e olhos muito secos devido a este tempo sem umidade.
Quando tenho esses sonhos, é nítida a sensação de que as pessoas dos sonhos tentam se comuncar comigo, me passar alguma mensagem. Da minha mãe, senti uma espécie de puxão de orelha, talvez por não cuidar mais de mim mesma. Claro que tudo isso vem do meu próprio inconsciente. Estou consciente disso.
Ontem saí com meu grande amigo Edu. Fomos à Liberdade, fizemos compras, rimos, nos divertimos, fofocamos. Comemos uma mousse de chá verde e tomamos café no Itiriki, que estava lotatíssimo. Consegui falar apenas um quarto do que tinha pra falar. Mil fofocas e apreensões dos últimos meses, desde que começamos a famigerada "c r i s e de maio". Mas contei pelo menos uma ínfima parte dos temas que não posso abrir pra ninguém. A possibilidade de um acontecimento bombástico, anunciada por uma fonte, me deixou muito apreensiva. Tomara que seja apenas boato.
Gostaria de ter contado a ele também sobre meu brinquedo novo. Mas não tive coragem. Ele estava um tanto cansado, sério demais para entender minhas traquinagens. Motivo dessa seriedade eu só fui saber na nossa despedida, quando ele me confidenciou que a mãe dele agora usa um andador para caminhar. Saber disso me deu um aperto enorme no coração. Lembrei-me dela no primeiro aniversário da minha filha. Tão dinâmica, preparou sozinha quase todos os quitutes. Doces maravilhosos, bolo divino. Enfeites fantásticos. Tinha bolachinhas de joaninha, todas pintadas a mão com gotinhas de chocolate, entre outras coisas. Na época, ela andava pra todos os lados com uma Brasília... Desde então, se foram vinte anos. Agora, eu e Edu estamos quase com a idade dela na época. E ela, virou uma senhora idosa. Custa-me a aceitar pois o espírito e a voz dela continuam iguais. Muito alegres... Há duas semanas ela está no RJ, com irmã de Edu. Não sei se voltará para a casa da Mooca. Edu já pensa na possibilidade de morar só. Ou talvez se mudar para o RJ. Me deu vontade de chorar, mas torço por um final feliz. Espero que seja daqueles males que vêm para o bem. Tomara que o problema mais grave de mãe de Edu seja apenas esse. Que tudo isso esteja acontecendo para unir mais a pequena família.
Por falar em uniões de família... Depois que meu irmão deixou a pasta, temos nos comunicado quase que diariamente por e-mails. Minha sobrinha Fá também está todos os dias no g-mail ou no msn. Nesses contatos temos falado mil coisas que jamais conversamos pessoalmente. Mas a fofocação familiar anda meio perigosa. Preciso maneirar. Principalmente nos comentários com minha irmã.
Não tive coragem de comentar ainda sobre o meu brinquedo. Confesso aqui, abertamente, que finalmente aderi. Comprei uma webcam. Modelinho simples, mas com som. A imagem é boa. Custei a descobrir que o foco era ajustado girando a lente. Essa observação levou um amigo a comentar se eu não teria algum antepassado que se perdera da Costa Ibérica no Mar do Japão.
É evidente que é muito legal brincar com a webcam. Se não fosse, não teria tanta gente usando. Como eu cheguei a isso depois de tantos anos de internet e contatos virtuais? Sucumbi aos apelos de um amigo, o Li. A partir de agora, tentarei falar mais abertamente dele aqui, sem o medo de espantar o moço. Eh, eh, eh. Ele não lê mais este blog mesmo...
**************
Voltando à mãe de Edu. O nome dela é Aurora. Sempre evito citar nomes verdadeiros aqui. Mas, neste caso, não posso deixar de mencionar. Sempre achei esse nome muito lindo. De cara me lembrou aquela fadinha gordinha da Bela Adormecida. E dona Aurora sempre teve mãos de fada. Maravilhosas para quitutes e trabalhos manuais. Foi vítima de muitas injustiças. Por amar demais...
Conheço mais duas outras Auroras. Essas são tristes, sombrias. Inclusive nas vozes. São muito amadas, protegidas e poupadas pelas famílias.
quarta-feira, agosto 30, 2006
Sonhos
Esta noite, por exemplo, sei que tive pelo menos dois sonhos diferentes e marcantes. O primeiro foi antes das 5h30, hora da minha primeira acordada nos dias em que minha filha fica por aqui. Como estes dias andam frios, eu deixo água quente na garrafa térmica e de madrugada, em dois minutos, consigo aprontar o café. Coloco numa canequinha e só boto pra ferver pois na garrafinha Tiger de inox, fica a noite inteira pelando. Desse modo, fiquei em pé uns 20 minutos e voltei pra cama, pra dormir até as 7h. Acordei sonhando que perdi a hora. O sol já estava brilhando e minha filha estava ainda dormindo, quando já teria de estar no quartel, em forma. Pulei da cama e só ao chegar na porta do quarto me dei conta de que era um sonho. O outro sonho foi com um evento que ainda vai ocorrer na noite de hoje, quarta-feira. Mas esse não consigo me lembrar.
Raramente fico na net à noite. Mas no horário político e sem um livro interessante, vim pra cá ontem. Estava movimentado e precisei fazer minhas opções. Uma pena pois foram raras aparições de alguns amigos. Acabei dando atenção à Alice, que perdeu seu hotmail-msn. Ela estreoou no chat do gmail. Mas tava mais perdida do que no msn. Me deu uma agonia ver "Alice está digitando... Alice digitou... " E cadê o texto da mulher? Fiquei irritada, sim! De bobeira. E nem tô de tpm. Eu adoro essa amiga, mas tem dias que nao a aguento.
Diz que tem medo, se sente insegura. Mas, meu Deus... Medo de que pra falar na net ou pra abrir um e-mail? Será uma nova síndrome que acomete nossa geração? Nova forma de pânico? Isso acontece também com minha amiga Susy, que está na China. Outro dia, de tanto enviar recados pra ela dizendo que estava com saudades, ela me telefonou. Como meu número de casa mudou, a coitada ligou pro celular. De lá de Xangai. E sempre jura que agora vai escrever. Mas o retorno nunca passa de um e-mail.
Também depois de séculos longe da Net, outro que mostrou a cara ontem, no msn, foi meu queridíssimo amigo Fábio. O hotmail dele também caducou, mas ele conseguiu recuperá-lo. Só perdeu alguns e-mails que guardava na web.
Reconhecidamente andei pra lá de chata. Só falando de minhas tristezas. Tá na hora de mudar isso e voltar a contar historinhas boas. Mas tá difícil achar qualquer coisa engraçada. Mas o chato é que tento transmitir recados nas entrelinhas, e sou mal interpretada. Nem Nel, lá do Nelblog, me entendeu... Droga!
Passei uma historinha pra duas pessoas avaliarem. Por questao de sigilo, mandei pelo msn. Uma delas adorou e me pediu autorizaçao para dividir com a mãe e o namorado. Garantiu que irá imprimir pra eles lerem. Fiquei feliz. São partes das memórias de meu irmão. História de vida, de pessoas apenas. A outra amiga não falou nadica... Devo deduzir que não gostou? Não entendeu? Reprovou? Fiquei quieta pois sou pela última hipótese. Mas hoje vou perguntar.
Desde ontem, melhorei bem o astral. Quando fico irritada é o meu normal..rsrrsr
terça-feira, agosto 29, 2006
Só
Pela manhã, ainda sonada, em meio a turbilhão de emoções, finalmente escrevi para Julius. Vinha sendo monossilábica nas nossas conversas e prometendo sempre expor melhor os meus pensamentos. Depois que Lúcia me falou que estava se martirizando porque não enviou cumprimentos pelo aniversário do primo falecido, aquilo ficou martelando na minha cabeça. O "fazer diferença"... E aí, Julius me falou que está hipertenso. Então, pensei: "Vai que o homem morre sem saber o que eu acho de tudo que aconteceu". E o pior: Se ele morrer, eu nem vou ficar sabendo... Talvez apenas num dia em que alguém da família dele resolver ligar pro meu celular. Do jeito que fizeram com as últimas ligaçoes do primo de Lúcia...
Bom... Só agora consegui falar numa boa com ele porque a mágoa passou...
segunda-feira, agosto 28, 2006
oh, vida.. oh, dor!
Estava me preparando pra contar que morreu uma velha amiga, quando vou ao msn, e abordo a Lúcia. Pergunto se ela está bem. E ela: "mais ou menos". E em seguida: "tivemos uma perda na família..." Cinco infindáveis segundos de suspense... E ela me revela que quem morreu foi um primo dela, de 51 anos. Quase contemporâneo meu, passou pela mesma faculdadade que eu dois anos antes de mim. Eu o conheci há uns 15 anos, quando estava iniciando meu processo de informatizaçao. Ele era da turma do Ventura (lembram?) e tinha um birô de editoração bem ali no largo do Paissandu.
Não chegamos a ser amigos. Mas fiquei muito triste. Parecia um cara bacana. Solteiro, morou apenas alguns anos com uma mulher que já tinha 2 filhos crescidos...
A outra amiga, eu a conheci em 69, ano em que comecei meu curso ginasial... E ela era uma jovem mamãe, já com 3 filhos aos 26 anos. Era linda e os filhos eram lindos. O marido também. Morando no mesmo bairro que a minha irmã ao longo de mais de 40 anos, mantivemos sempre contatos nas ocasiões importantes... Tantos casamentos, aniversários, funerais...
Não chorei por eles... mas fiquei tristinha o dia todo e sem vontade ou coragem de falar desses acontecimentos pra ninguém. Ou melhor: tentei contar pra um amigo. Mas acho que ele nao estava muito interesado em me "ouvir", visto que ele mesmo já passou recentemente por situações bem mais tristes do que perdas de amigos distantes.
sábado, agosto 19, 2006
Preocupaçoes à toa
Quantas e quantas vezes me preocupei coom pessoas que penso que estao sozinhas e desprotegidas?Não poucas vezes cheguei a telefonar para algumas delas diante do sumiço de alguns dias. Aí, de repente, eu fico na minha uns dias.. em silêncio, por nao terer nada muito especial a dizer e aí? Que acontece? Silêncio total, nem um e-mailzinho de igual preocupaçao me perguntando se está tudo bem comigo. Pois é... Chato isso, né?
Na verdade, meu distanciamento em relaçao a algumas pessoas ocorreu devido a desencontros, problemas de horário e também porque estou tratando de uns assuntos meio sigilosos em boa parte do meu tempo. Mas, droga! Eu bem que ficaria feliz se algumas pessoinhas que se dizem tao amigas se preocupassem comigo!
Bom.. Esses sao pensamentos de uma fria e chuvosa tarde de sábado. Sem programa interessante, sem um livro pra fazer e nem mesmo trabalho pra botar em ordem. Acho que vou dormir.
domingo, agosto 13, 2006
blog anônimo.
Consegue sim, menina!
Mas não comece a revelar novo endereço para pessoas de quem vc vai falar e que não podem saber das suas idéias.. Aí, vai começar tudo de novo! eh, eh, eh!
5 anos
Pois é, eu também pensei muitas vezes em começar outro blog. Pensei em detonar este, pensei em salvar novamente tudo que tenho aqui.
Este blog fez cinco anos e eu nem me dei conta. Só depois que passou o dia, percebi. Mas aí, continuem com preguiça de escrever...
Problema é que na hora em que as idéias passam pela minha cabeça, estou longe do computador. Depois, quando venho pro pc, tenho montão de outras prioridades.
Também queria escrever sobre minhas últimas preocupações, mas aí a coisa é mais complicada.
Pior é que conto algumas dessas idéias pros amigos e também esses não me entendem... ou melhor, entendem tudo errado. Então, chego a pensar que o que eu escrever aqui também será mal-interpretado. Ou seja: estou em pleno auge da crise de comunicação!
Só isso.
Pelo menos acho que não é crise existencial.
sexta-feira, agosto 11, 2006
Dia dos Pais
quinta-feira, agosto 10, 2006
Mundo da arte
Não sei quantas vezes estive lá, nas mais variadas companhias.
Sempre que retorno, penso em todas essas pessoas... Todas especiais para mim. Foi segundo passeio ali com a pessoa que me acompanhou hoje. Da outra vez, fomos ver Aldemir Martins, antes da sua morte. Ah, a mostra de Aldemir eu vi mais de uma vez, em companhias diferentes, com 15 dias de intervalo. Daquela vez, eu ainda não me sentia tão à vontade como hoje, para falar de todos assuntos do jeito que eu penso. Ainda bem que não foi a exposição de hoje, com aquelas loucuras de Picasso sobre o voyeurismo de Degas. Confesso que gostei especialmente daqueles rabiscos. Uns a lápis e outros nos inconfundíveis, geniai, ultrafinos e rapidíssimos traços a bico de pena.
Também penso em algumas pessoas que convidei e nunca foram ao Masp comigo... Sei lá porque aquele lugar me atrai tanto. Fora o prédio, os quadros e esculturas, gosto das pessoas que transitam por ali. Gosto do Trianon e também do vão livre. Fiquei relembrando as apresentações musicais. E também pensei no garoto que pulou dali para a eternidade, o estudante de Medicina.
agosto
Discutir certos temas, eu digo sempre: só com quem concorda com a gente! Falo daqueles tabus de sempre: futebol, religião e política. Como eu nao falo de futebol e religião é uma incógnita pra mim, resta a política. Ontem quase briguei com 2 pessoas por causa desse assunto. Estou estressada com os últimos acontecimentos. Mas uma coisa é certa: PT é f...! Não dá pra conversar com quem é desse partido. Sem exceçao. Assunto encerrado.
terça-feira, agosto 08, 2006
sábado, julho 29, 2006
Encontro das Estrelas
Este ano, levarei os papéis prontos de casa.
Quase sempre tenho os meus pedidos atendidos. Por isso, aproveitarei este ano para pedir muito pelos amigos. Sobretudo pela saúde das pessoas que vivem momentos de apreensão com seus familiares.
Ah! Mas não pensem que abdiquei dos meus pedidos feitos em tiras rosas e vermelhas. Claro que não faltarão papéis amarelos, verdes e brancos. Muitas coisas mudaram no último ano. Pedirei para que mudem mais e eu continue sonhando e acreditando no encontro das estelas!
sábado, julho 22, 2006
amigo virtual
Então, o encontro foi monótono, efadonho... completamente sem nexo! Perdi assim uma tarde, ingerindo calorias a mais, por conta de dois chopes fora de hora.
O que eu esperava? Me distrair em boa companhia.
O programa deve ter sido pior pro coitado, que percorreu 150km. Depois daquela tarde, mais nenhum sinal de vida. Chato.
segunda-feira, julho 17, 2006
Perdi o post de ontem
Contava mais um sonho estranho.
Tive quase a certeza de ter visto o texto postado, mas ao abrir hoje, vi que sumiu.
Como escrevi, consigo me lembrar de algumas coisas.
Uma de minhas vizinhas, a Therezinha (ela é leiloeira rural e vive viajando pros lados do MA) veio com um recado e um cartão. Quem mandou foi meu amigo Li, que está agora no Tocantins, em expedição de férias pelo Araguaia. No sonho, ele me mandou um cartao de visitas com foto dele, dizendo pra eu lhe telefonar pois estava num hotel 5 estrelas, com opçao de receber ligaçoes pelo 0800. O número terminava com vinal 45 (será que é melhor eu jogar no bicho? Na dúvida, vou fazer isso na quarta). Nesse cartao, ele vestia uma camisa cor de beterraba. Sei que telefonei em seguida, mas nao me lembro o que conversamos.
Em outro flash, tratei de vender uns utensílios velhos da minha cozinha pra essa vizinha. Tinha panelas bem velhinhas, de fundo queimado, etc.. Mas ela quis levar assim mesmo.
+++++++++++++++
Acabei não contando um lance esquisito que me aconteceu na minha ida à 25.
Depois que saímos do pedaço (eu e mina amiga Alice), tomávamos água num bar do Anhangabaú quando fui olhar as horas no meu celular e percebi uma ligaçao perdida. Curiosa que sou, não pude deixar de retornar. Achei que era um velho amigo da minha cidade, que ficara de vir a SP naquela sexta (depois falo dele).
A voz feminina que atendeu disse-me que foi ela quem ligou, à procura do próprio aparelho que perdera na sala onde estava. Perguntou meu número e disse que o dela era parecido. Acrescentou que era do Shopping Oriental (nome oficial do shopping maior da 25), de um "escritório de representação". Porém, nao soube repetir o próprio número. Parecia natural ao perguntar às pessoas em volta. Antes da resposta, a ligaçao caiu.
Em tempos de paranóia, fiquei muito encucada com essa incrível coincidência. Como é que alguém liga pro meu celular - por engano - bem de um lugar em que estivera há poucos minutos?
sábado, julho 15, 2006
Inverno quente
Ontem, embaixo de sol, tempo seco e calor, fui novamente encarar a 25 de março. Desta vez, atrás de botões pras minhas blusas de lã. Descobri um quarteirão onde nunca estive nos últimos anos. Tem vários bares e restaurantes que vendem comidas árabes e muuuitas casas de aviamentos. Botões em especial. De todos os tipos, cores e formas. Optei por uma loja pequena que permitia comprar quantos quisesse, colocando em minicestas semelhantes as que usamos em supermercados.
Naquele mercado persa, não há como nos concentrarmos apenas no que a gente foi comprar. É por isso que só me aventuro a ir lá quando disponho de tempo. Valeu o "passeio". Me distraí e cansei bastante, sem exagerar no consumo. Mas fiquei tentada com minieletrodomésticos que vi perto da Pagé. Processadores, jarras elétricas, mixers, ferros de passar, entre outras coisas. Tudo muito barato. De quebra, parei numa loja da Bauducco, no metrô S Bento e me abasteci de guloseimas.
***************
Dormi à tarde e tive um sonho diretamente ligado com os últimos acontecimentos. Pouco antes, havia comentado sobre uma de minhas sobrinhas, que está grávida. Eu ainda não a vi de barrigão. No meu sonho, ela apareceu aqui em casa, bem barriguda, vestindo um macacão de jeans clarinho. Vieram também meu irmão, pai dela, minha cunhada e outros irmãos dela. Fui acender a luz da sala e não acendeu. Tentei outra e nada. Meu irmão comentou que era comum isso acontecer na casa dele: várias lâmpadas se queimarem uma atrás da outra. De início achei que era algum problema na instalação elétrica. O computador estava ligado à Internet e funcionando normalmente. De repente, olho pela janela e vi que a cidade estava às escuras. Era o blecaute ameaçado pelo PCC. Mas, vejam só... Eu tinha um no-break e fiquei acompanhando as notícias pela Internet. Sem luz e sem tv, sem possibilidade de descer 14 andares pelas escadas, fui buscar cobertores pro pessoal tirar um cochilo na sala. Fazia muito frio.
sábado, julho 08, 2006
Acabou...
Que droga, que sensação de frustração!
A melhor parte é sempre a expectativa.
Isso acontece em várias outras coisas...
Este inverno seco e quente tá me deixando cansada, de nariz seco.
Ontem, andei de meio-dia até seis da tarde, sem parar. Ui, minhas pernas! Ajudando minha filha a fazer compras. Adoro isso: comprar, gastar!
segunda-feira, julho 03, 2006
futebol e etc
Unica vez que vibrei foi na Copa de 70. Naquele ano, ao som de "Eu te amo, meu Brasil", saímos em "corso" pela minha cidade. Acho que tivemos uma boa safra pois haviaalguns veículos zero em casa. Aproveitamos para desfilar com eles muitas vezes.
Com o passar do anos, entretanto, fui me acostumando a ver outros aspectos dos jogos. O que se passava ao redor do campo... Pelos sinais, já imaginava que a seleção do Brasil não chegaria à final. Pensei que disputássemos pelo menos a semifinal. Mas a apatia, a empáfia, a soberba, a falta de envolvimento, comprometimento, acabaram por falar mais alto que os 180 milhões de eiros. Ou não? Será que Juca Kfouri é que falou certo? Não interessava à CBF...
Sei lá o que houve. Só sei que fiquei triste. Tenho pena, sobretudo, dos camelôs. Há umas 2 semanas estive na 25 de março e fiquei espantada com tanto entusiasmo. Agora... aqueles tecidos verde-amarelos nem pra pano de chão servirão! E o prejuízo, a esperança de alguns trocados a mais. Que tristeza...
***************
Não contei da festa junina da semana passada. Justamente porque ainda nao me recuperei. Ui, minhas costas, ui, minhas pernas, ui minhas bochechas! Ah.. as bochechas ficaram assadas, nao sei se da fogueira ou do frio lá do alto da Cantareira.
sábado, julho 01, 2006
sonho com sosia do ministro
PS: O desenhista autor do livro do sonho era Steinberg. O cara não é alemão. É norte-americano nascido na Romênia, segundo Wikipédia. Será?
quarta-feira, junho 28, 2006
Frio
Ontem comprei novas lãs. Fui a uma casa na rua da Graça, chamada PortFio. Fiquei babando com os lançamentos do ano, sem falar nos fios importados da Argentina, Itália e Uruguai. Estou tentada a buscar um que vi só depois que tinha feito a escolha, optando pela Botoné, da Pingouin. Tô com maior coceira de aprender a mexer com tear. É que acho aquele treco maior trambolho... Mas vi uns trabalhos prontos e gostei. Droga! Devia ter começado antes. Se tivesse, estaria com algumas novidades prontas! Tinha desistido, mas agora deu tb vontade de fazer um bolero. Tô bolando como vou fazer com opçao pra esticar depois, quando passar a modinha.
* * * *
Esta noite dormi pouco e tive um porção de sonhos estranhos. Ou melhor, como o sonho foi picado, me lembro de vários flashs. Um deles foi com Ariranha, um carinha que conheci há uns 5 anos pela net e que deletei há uns meses do msn. Por que o deletei? Porque ele tá sempre on e toda vez que falo com ele, tá ocupado. E toda vez que ele fala comigo é pra me pedir um favor. Pois no meu sonho, ele tinha descobrerto que eu o apaguei. rssr.
O último sonho foi com minha mãe. Eu era adolescente e briguei com ela porque cheguei em casa e ela estava doente, de cama. Não me recordo das palavras, mas no sonho sei que fui muito dura com ela. Acordei e fiquei aliviada ao constatar que não foi nada disso.
A volta desses pensamentos tem tudo a ver com minha conversa com Alice sobre a mãe dela...
* * * * *
Nossa, foi muito estranho. Retomei ontem contato com um passado que pareceu muito, muito distante. Recebi e-mail do Carioca. Respondi sem mágoas, numa boa. Gostei da conversa. Falamos de nossas vidas, sem trocar farpas. Aí, baixou curiosidade de saber mais coisas que não perguntei pra ele. Nada como o orkut e as pistas que ele nos dá. Levei um susto ao olhar fotos de pessoas da família dele. Aproveitei pra espionar famílias de outras pessoas conhecidas. Incrível a visão "oficial" que apresentam e a realidade! Só conferindo aquelas que conhecemos.
segunda-feira, junho 26, 2006
travessuras
No sábado, resolvi desentocar assim mesmo.
Acordei meio febril, o nariz fechado. Mandei um benegripe + descon + afrin... e fui pra farra!
Aceitei a proposta de um amigo para comemorarmos a vitória do Brasil. Topei o desafio de me vestir de verde e amarelo para umas brincadeiras na rua. A pé e no trânsito. O dia começou com jeitao de inverno, mas logo o sol subiu firme e forte. E eu de blusinha de lã amarela, saia de couro verde (garrafa) e botinha. Tentei agasalhar as pernas com uma meia presa a uma cinta-liga, mas nao deu certo. As meias, de tamanho médio, ficavam marcando minha coxa e ameaçavam deslizar canela abaixo. Em uma loja onde meu amigo foi comprar uns componentes eletrônicos, percebi pelo menos um olhar intrigado. Confesso que fiquei tentada a desviar a programação, mas resolvi nao mudar o script original. Seguimos em frente, com travessuras no meio da rua, com eventuais apalpadas. Como sempre, ele já havia escolhido o roteiro e os cenários seguintes. Fico impressionada com pessoas que estudam o mapa. Depois de uma rápida tomada pela marquês de S Vicente, concluímos a performance num ambiente pretensamente tailandês. Os móveis eram de bambu, com detalhes em sisal e/ou juta. Dois andares, lembrando cabana do Tarzan. Tinha colchão d´água e cama comum, um em cada andar. Mas nem experimentamos. O banquete foi na mesa mesmo. Meio frio e dolorido. Mas valeu a pena a degustação... Dali, resolvemos esticar para um restaurante grego, saborear aquele pratinho tao divulgado na novela global. Aí, de repente, um contratempo. Não é que os tais componentes ficaram lá no meio dos bambus? Provavelmente caíram do bolso na hora em que as vestes foram jogadas de qualquer jeito sobre um vaso. Retomamos aos cenários do encontro matinal. Ruas completamente tomadas por compradores de final de semana. Mal dava para transitarmos a pé. Desviando da multidão, acompanhei aquele paulistano em meio ao rush, correndo contra o relógio. Sol forte, calor e eu de blusa de lã. Me perdi apenas umas duas vezes e acabamos a manhã com chopes e bolinhos de bacalhau lá no bar do Leo, um point badalado ali do pedaço. Ah! A performance na mesa tailandesa rendeu algumas fotos interessantes. Pela primeira vez me vi de um novo ângulo. Até que a visão não é tao ruim a ponto de me constranger. Confesso que gostei do resultado. rsrsrs.