quinta-feira, dezembro 05, 2002

Hoje telefonei para dona Joana. O contato com Fábio me lembrou Ju e o dia em que ela me telefonou, retomando os últimos contatos que tivemos.
Escutar a voz da mãe de Ju, tão idêntica ao da filha, com tanta musicalidade e jovialidade, me dão ainda um nó na garganta. Às vezes tenho a sensação de que é ela quem atende ao telefone... Sinto um arrepio. Páro para pensar se não seria mesmo.

Ligo para ela como uma forma de compensá-la um pouco pela ausência da filha. Acho que devo isso a Ju, por tanto conforto que ela me deu ao longo dos anos em que fomos amigas. Que saudades! Lamento a perda e ainda me culpo um pouco por não ter feito mais alguma coisa para tê-la ainda por aqui. É um mistério com o qual não me conformo.

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Mais um saldo positivo do Caso Mineira+Portuga: pela primeira vez comentei sobre esses relacionamentos com Julius. Não que eu tivesse receio de ser mal interpretada. (Afinal, foi pela internet que o conheci). O distanciamento dele, a completa falta de ciúmes às vezes me intrigou. Mas acho que também é isso que me faz sentir tão bem, tão segura.

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