domingo, fevereiro 27, 2005

Entrando em outra...

Sabe quando a gente cai na real? Quando começa a se curar de uma paixão cega.
E sabe quando isso acontece?
Quando você começa a ver que existem outras pessoas muito mais interessantes! Quando você percebe que pensa muito mais em outra pessoa do que naquela...

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Meu amigo Professor (de camisa amarela) ficou doente. Inicialmente, pareceu muito grave. Me deu um nó na garganta. Baixou peso na consciência por tê-lo desprezado, não dando a devida atenção, ridicularizando-o até. A idéia de que pudesse perdê-lo me fez perceber o quanto ele é importante para mim. Pensei, pensei, pensei. Chorei até. Fiquei muitas tardes esperando notícias dele.

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Esta noite tive outro sonho esquisito.

Estava em minha cidade natal e reencontrei ZL, o último namorado que tive por lá. Eu estava fazendo curso de Economia ou Direito, na universidade local. Brigava contra o tempo para concluir e entregar um trabalho. Usava uma máquina de escrever eletrônica (do tipo Praxis) em sala de aula. De repente, me dei conta de que viera embora esquecendo-me da entrega, embora o trabalho estivesse pronto. Percebi isso quase chegando em casa, de ônibus urbano. Desci pra pegar um táxi e dar meia-volta. De repente, estava ao telefone com ZL. E ele não era mais ele. Era o Carioca. E começou a me consolar, dar conselhos mil. Sei que chorei muito, mas me senti aliviada.
Esquisito, né?
Mas a mistura dessas duas personagens tem sentido. É porque ambos trabalham no B B. E esse banco foi-me lembrado na quinta-feira por Li. Ele comentou que o pai cuidava da carteira agrícola, no interior de SP, em uma cidade com muitos japoneses. Naquele momento, veio-me à lembrança a figura de ZL, pois era justamente isso que ele fazia quando a gente namorava...
Todas as vezes em que sonho, fico matutando sobre as causas. Sempre tem um motivo. Fantástica a nossa mente, ne?

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