Este blog tá meio abandonado.
Ossos do ofício.
Casa de ferreiro, espeto de pau!
Tenho acordado 5h30 da manhã e dormido tarde. A parte da manhã rede bem, depois que supero o sono. Mas depois do almoço, baixa um soninho gostoso. E estes dias anda muito bom pra se dormir. Dormir e sonhar...
Continuo saudosa de Julius.
Mas não tô triste. Acredito que seja mesmo uma fase. Fase de cuidarmos de outras coisas. Pra mim, tudo permanece muito forte. Semana passada, falamos mais de duas horas ao telefone. Que delícia. Mas papo muito sério, "profissional", casual. Já os e-mails... falando de cheiros e sonhos...Juro que meu coração ainda dispara quando chega um!
Ontem minha amiga dos States escreveu. Ela estava meio sumida, fazendo provas na faculdade (enfermagem). Ai, que amigona fantástica e lindona! Essa merece mesmo um lugarzão ao Sol!
Para quem nao sabe, BLOG é um diario online. Vida secreta de uma quarentona sem ataque de nervos. PS: Era quarentona, quando comecei. Agora, sou cinquentinha. * * * * Pomba Enamorada, é personagem-titulo de´conto/livro de Ligia Fagundes Telles, que dança uma vez com um sujeito em quem fica pensando durante 25 anos. ******* amanary@gmail.com
quinta-feira, maio 15, 2003
domingo, maio 11, 2003
Mandei cartões de Dia das Mães para cinco amigas minhas. São 18h35 de domingo e nenhuma delas abriu. Será que elas não pensaram em acessar, esperando que alguém se lembrasse? Não por minha causa. Poderia ser um dos filhos!
Ontem (sábado), fui com meu amigo Alberto a uma casa de repouso, no bairro do Paraíso. Tentei quebrar o gelo, alegrar o ambiente, evitar constrangimentos. Foi difícil segurar as lágrimas e fugir da tristeza. A mãe de meu amigo tem 88 anos e está completamente fora de estação. Nos conhecemos há uns 25 anos mas ela não se lembra de mim. Tampouco se recorda de outra visita que fizemos em agosto. Para ela, o filho (de quase 60 anos) é ainda jovem. Por mais que tenhamos repetido os nomes dos netos, ela não consegue fixar. Apesar disso tudo, ela ainda mantém a alegria, o otimismo e a elegância. Também brincou de quiromante. Leu minha mão e disse que vou ter uma velhice muito feliz! Há 17 anos, no aniversário de 1 ano, da minha filha, ela previu um futuro brilhante para meu irmão... Nunca imaginei...
Ontem (sábado), fui com meu amigo Alberto a uma casa de repouso, no bairro do Paraíso. Tentei quebrar o gelo, alegrar o ambiente, evitar constrangimentos. Foi difícil segurar as lágrimas e fugir da tristeza. A mãe de meu amigo tem 88 anos e está completamente fora de estação. Nos conhecemos há uns 25 anos mas ela não se lembra de mim. Tampouco se recorda de outra visita que fizemos em agosto. Para ela, o filho (de quase 60 anos) é ainda jovem. Por mais que tenhamos repetido os nomes dos netos, ela não consegue fixar. Apesar disso tudo, ela ainda mantém a alegria, o otimismo e a elegância. Também brincou de quiromante. Leu minha mão e disse que vou ter uma velhice muito feliz! Há 17 anos, no aniversário de 1 ano, da minha filha, ela previu um futuro brilhante para meu irmão... Nunca imaginei...
Que delícia ter bons amigos.Quinta-feira fui com um deles ver a exposição dos guerreiros de terracota, no Ibirapuera.
Vejam nossa troca de e-mails:
Obrigado pela manhã e tarde tão agradáveis que passamos na quinta-feira. Deveríamos repetir o programa mais vezes. Sair à tarde, sem compromisso, visitando lojinhas e descobrindo coisas inusitadas. Garimpar quinquilharias ou visitar exposições raras, como a dos Guerreiros de Xi´an (será que grafei corretamente?), almoçar com apetite e sem pressa.
Cheguei ontem à noitinha em um Rio com clima exótico: nublado e chuvoso. Adorei! Parecia Londres, sem o Big-Ben, a White Tower e o Picadilly Circus. Ah... e sem os fleumáticos londrinos.
Fomos direto apanhar meus sobrinhos na escola e, então, nova surpresa: uma queima de fogos de artifício com direito à bateria (ou parte dela) da Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis. Claro que a recepçõo não se devia à inusitada "Força Tarefa" de um quarentão acompanhado por sua mãe em uma visita à Cidade Maravilhosa (por mais que o título venha sendo disputado por Bragança). Coincidentemente, chegamos quando terminava a abertura das Olimpíadas Escolares. As crianças, já um eufemismo, estavam exaltadas! Gente, alvoroço, gritos de guerra das torcidas, discursos de professores de Educação Física, uma persistente chama que é levada por um elevador para a pira olímpica e a entrada triunfal da bateria da Beija-Flor. É impossível não lembrar do entusiasmo que esses acontecimentos imprimem em nossa memória. Por mais simples que sejam, esses simulacrados das Olimpíadas acabam por fortalecer os vínculos com a escola ou o colégio. Via a exaltação de meus sobrinhos e compreendia exatamente o que sentiam: um misto de entusiasmo, alegria, desdém e cumplicidade.
Todos adoraram as revistas que você ofereceu e estão se divertindo muito com as piadas. Meu cunhado, sempre tão reservado e quieto, chegou a ler algumas piadas de sogra em voz alta!
Eu ficava mirando a cara do Ari Toledo e imaginando o trabalho que seus cabelos te deram.
Ah, inesquecível as fotos da festa de lançamento da revista com capa perfumada no Made in Japan da Mooca.
Ainda não demos seu presente para minha irmã. Vamos oferecê-lo amanhã, junto com os demais presentes.
Hoje meu sobrinho tem uma apresentação de música: tocará cinco canções, sendo quatro dos Beatles.
Pensei em outras coisas para te contar mas acabei esquecendo cerca de 70% delas! Será a idade?
Minha resposta:
Eu é que agradeço pelo dia maravilhoso e por tantas informações que você acrescentou ao nosso passeio. Espero que depois da leitura dos livros que você comprou, me conte muito mais. Na noite de quinta-feira, reli algumas reportagens a respeito e percebi que há muitos desencontros de informações. Alguns sites falam em 8 mil esculturas, outros em 9 mil e outro em 2 mil, dos quais teriam vindo 13 ou 11 ao Brasil. E eu achava que eram 4 mais dois cavalos, além de 3 em tamanho menor. Bom... temos de dar um desconto aos coleguinhas distraídos que tiveram de percorrer aquilo às pressas, em dia de inauguração, com o compromisso de chegar cedo à redação pra fazer a matéria. Talvez por isso, ou por falta de percepção (a nova geração de jornalistas, criados já na era da informática) nenhum artigo descreveu alguns detalhes que me pareceram tão especiais, como aquele longo painel de seda que a maior parte das pessoas percorria em sentido inverso. E continuo sem saber quem é aquele Giuseppe-não-sei-das-quantas.
De tudo que li na internet, gostei mais da página:
http://www.tvebrasil.com.br/noticias_cultur/china/guerreiros.asp
Ela traz alguns links interessantes e as informações parecem mais precisas.
Eu já ganhei meus presentinhos ontem: um twinset da Hering (exatamente igual da Regina Duarte, na cor rosa antigo. Paulinha perguntou: "você também tem medo?" eheheeh) o livro "Gueixa", da Objetiva. Na verdade, o que eu queria era "Diário de uma gueixa", publicado por uma editora meio desconhecida. Paulinha se enganou... Poderia trocar, mas comecei a ler ontem à noite e já estou na página 59. Foi escrito por uma antropóloga americana chamada Liza Dalby. O livro não era exatamente esse e a camiseta é um pouco acima do meu tamanho... mas, fazer o quê? Acho que minha mãe também não gostou muito da blusa preta que eu dei e tampouco da outra, do ano passado... Mas temos de dizer que era exatamente aquilo que queria ganhar! "Mãe sofre".. e "Mãe só tem uma... ainda bem!" – como diz o Paulo.
Detalhe: eu queria um fogão de 5 bocas, com termostato e timer (para fechar os bicos de gás na hora certa). Mas achei 2.490 reais um exagero. Então, disse que me contentaria com uma "clockinha". Mas ninguém acredita que eu prefira eletrodomésticos ou utensílios de cozinha a jóias, roupas e livros...
No fim, acabei adorando o livro que ganhei. Nada como um bom escritor americano para falar com tanta paixao de costumes japoneses! É mais ou menos o que aconteceu com "Xogun"!
Já li quase 200 das 350 páginas.
Vejam nossa troca de e-mails:
Obrigado pela manhã e tarde tão agradáveis que passamos na quinta-feira. Deveríamos repetir o programa mais vezes. Sair à tarde, sem compromisso, visitando lojinhas e descobrindo coisas inusitadas. Garimpar quinquilharias ou visitar exposições raras, como a dos Guerreiros de Xi´an (será que grafei corretamente?), almoçar com apetite e sem pressa.
Cheguei ontem à noitinha em um Rio com clima exótico: nublado e chuvoso. Adorei! Parecia Londres, sem o Big-Ben, a White Tower e o Picadilly Circus. Ah... e sem os fleumáticos londrinos.
Fomos direto apanhar meus sobrinhos na escola e, então, nova surpresa: uma queima de fogos de artifício com direito à bateria (ou parte dela) da Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis. Claro que a recepçõo não se devia à inusitada "Força Tarefa" de um quarentão acompanhado por sua mãe em uma visita à Cidade Maravilhosa (por mais que o título venha sendo disputado por Bragança). Coincidentemente, chegamos quando terminava a abertura das Olimpíadas Escolares. As crianças, já um eufemismo, estavam exaltadas! Gente, alvoroço, gritos de guerra das torcidas, discursos de professores de Educação Física, uma persistente chama que é levada por um elevador para a pira olímpica e a entrada triunfal da bateria da Beija-Flor. É impossível não lembrar do entusiasmo que esses acontecimentos imprimem em nossa memória. Por mais simples que sejam, esses simulacrados das Olimpíadas acabam por fortalecer os vínculos com a escola ou o colégio. Via a exaltação de meus sobrinhos e compreendia exatamente o que sentiam: um misto de entusiasmo, alegria, desdém e cumplicidade.
Todos adoraram as revistas que você ofereceu e estão se divertindo muito com as piadas. Meu cunhado, sempre tão reservado e quieto, chegou a ler algumas piadas de sogra em voz alta!
Eu ficava mirando a cara do Ari Toledo e imaginando o trabalho que seus cabelos te deram.
Ah, inesquecível as fotos da festa de lançamento da revista com capa perfumada no Made in Japan da Mooca.
Ainda não demos seu presente para minha irmã. Vamos oferecê-lo amanhã, junto com os demais presentes.
Hoje meu sobrinho tem uma apresentação de música: tocará cinco canções, sendo quatro dos Beatles.
Pensei em outras coisas para te contar mas acabei esquecendo cerca de 70% delas! Será a idade?
Minha resposta:
Eu é que agradeço pelo dia maravilhoso e por tantas informações que você acrescentou ao nosso passeio. Espero que depois da leitura dos livros que você comprou, me conte muito mais. Na noite de quinta-feira, reli algumas reportagens a respeito e percebi que há muitos desencontros de informações. Alguns sites falam em 8 mil esculturas, outros em 9 mil e outro em 2 mil, dos quais teriam vindo 13 ou 11 ao Brasil. E eu achava que eram 4 mais dois cavalos, além de 3 em tamanho menor. Bom... temos de dar um desconto aos coleguinhas distraídos que tiveram de percorrer aquilo às pressas, em dia de inauguração, com o compromisso de chegar cedo à redação pra fazer a matéria. Talvez por isso, ou por falta de percepção (a nova geração de jornalistas, criados já na era da informática) nenhum artigo descreveu alguns detalhes que me pareceram tão especiais, como aquele longo painel de seda que a maior parte das pessoas percorria em sentido inverso. E continuo sem saber quem é aquele Giuseppe-não-sei-das-quantas.
De tudo que li na internet, gostei mais da página:
http://www.tvebrasil.com.br/noticias_cultur/china/guerreiros.asp
Ela traz alguns links interessantes e as informações parecem mais precisas.
Eu já ganhei meus presentinhos ontem: um twinset da Hering (exatamente igual da Regina Duarte, na cor rosa antigo. Paulinha perguntou: "você também tem medo?" eheheeh) o livro "Gueixa", da Objetiva. Na verdade, o que eu queria era "Diário de uma gueixa", publicado por uma editora meio desconhecida. Paulinha se enganou... Poderia trocar, mas comecei a ler ontem à noite e já estou na página 59. Foi escrito por uma antropóloga americana chamada Liza Dalby. O livro não era exatamente esse e a camiseta é um pouco acima do meu tamanho... mas, fazer o quê? Acho que minha mãe também não gostou muito da blusa preta que eu dei e tampouco da outra, do ano passado... Mas temos de dizer que era exatamente aquilo que queria ganhar! "Mãe sofre".. e "Mãe só tem uma... ainda bem!" – como diz o Paulo.
Detalhe: eu queria um fogão de 5 bocas, com termostato e timer (para fechar os bicos de gás na hora certa). Mas achei 2.490 reais um exagero. Então, disse que me contentaria com uma "clockinha". Mas ninguém acredita que eu prefira eletrodomésticos ou utensílios de cozinha a jóias, roupas e livros...
No fim, acabei adorando o livro que ganhei. Nada como um bom escritor americano para falar com tanta paixao de costumes japoneses! É mais ou menos o que aconteceu com "Xogun"!
Já li quase 200 das 350 páginas.
sábado, maio 03, 2003
Ando em fase de pensar muito e escrever pouco sobre minhas coisas. Aquela sensação de que não me entendem.
Pouco antes do feriado, uma velha amiga me telefonou. Nos conhecemos há 27 anos, quando eu fazia cursinho. Ela também fez faculdade de comunicações, como eu, mas somos pessoinhas muito diferentes. O sonho da vida dela era se casar e ter filhos. Quando estava com 39 anos, ela decidiu fazer isso a qualquer custo. O cara tinha fama de gay e ela chegou a comentar disso com as amigas. Todo mundo sacou mas ninguém teve coragem de dizer na cara-dura que as suspeitas provavelmente eram reais. Aliás, outro dia um sobrinho comentou: “Tem tanta gente que a gente nunca imagina e é. Imagina quem levanta suspeitas”. Sem preconceitos. Tive e tenho muitos amigos gays. O diabo é o cara se casar, levar uma vida de fachada, ser infeliz e desprezar a mulher, botar a culpa nela por suas frustrações.
Tive também fase de preconceitos, de achar que é uma aberração. Felizmente, somos da última geração cheia de grilos nesse sentido. Mesmo assim, é aquela coisa de “pimenta nos olhos dos outros é colírio”. Tudo pode ser normal, desde que não aconteça com a gente!
Vejam o que escrevi pra minha amiga:
Não existe fórmula da felicidade, e diz um velho ditado que “se conselho fosse bom, ninguém dava de graça”. Nós escolhemos, definimos nossos caminhos, nossos rumos e, quando estamos decididos por alguma coisa, de nada adiantam os alertas. E só nós sabemos onde aperta o calo.
Entretanto, hoje eu penso que talvez devesse ter sido um pouco mais explícita em tais conselhos há treze anos... Mas acho que, naquele tempo, faltava mesmo a experiência de vida de hoje. É um tempo que faz diferença.
Mas é claro que havia certas coisas evidentes que talvez só não fossem evidentes para você...
Temo dizer alguma coisa nesta carta e, de repente, estes papéis caírem em mãos erradas, complicando ainda mais a sua tão difícil vida.
Desde que nos conhecemos, o mundo mudou muito. Começamos nossa amizade no tempo em que ainda existia até o tabu da virgindade. Em seguida, ano após ano, tantos outros tabus têm ido por água abaixo, virando o século e navegando em velocidade jamais imaginada por nossos pais.
Nos últimos anos, mudei muito a minha própria cabeça. Valores que antes pregava como sendo de alto grau naufragaram. Amadureci também à custa de muitas perdas. Entre as perdas, dois irmãos e grandes amigos.
Pelo meio do caminho, deixei aquele amigo que te achou parecida com Patrício Bisso (a Olga Del Volga, lembra?). Era o meu grande, talentoso e bem-humorado amigo Dílson, diretor da revista Set. Ele morreu de Aids, há uns seis anos, tendo convivido com o vírus durante doze anos. Sempre tive quase que certeza da opção sexual dele, mas nunca houve oportunidade de discutir o assunto. Nem sei se seria o caso. Certas coisas são indiscutíveis. Até mesmo os sentimentos, o amor.
Eu penso que é complicado rotularmos o que é certo e o que é errado...
Ainda hoje, mesmo pessoas que se dizem sem preconceitos dificilmente aceitam a bissexualidade. Mesmo aqueles que já nem têm tantas restrições ao homossexualismo. O assunto é muito complexo para levantar aqui. Mas, segundo últimos estudos, a tendência se firma ainda no ventre materno. Só que alguns nunca assumem ou até mesmo se recusam a aceitar que tais “anomalias” ocorram consigo mesmo. Com isso, tentam de tudo para se enquadrar dentro de um quadro “politicamente correto”. Lutam consigo mesmo, contra os próprios desejos.
Infelizmente, essa situação afeta outros seres inocentes, pessoas com quem acabam se relacionando e se tornando vítimas. Fazem filhos, passam problemas adiante. Raramente conseguem controlar as próprias emoções e agravam ainda mais a situação ao tentar camuflar uma realidade. Ou assumem de modo patético.
Entre os pais de hoje, o convívio com esses filhos “diferentes” tem sido menos traumático. Muitos jovens já assumem namoros com pessoas do mesmo sexo. Mais uma vez, fomos cobaias dessa transição...
Falando de seu “problema”, minha amiga... O que tenho a lhe dizer é que algumas mulheres se recusam a ver, do mesmo modo que aqueles caricatos pais. “Tem pai que é ceego” – lembra?
Mas tudo isso já aconteceu. Você teve dois filhos e precisa encontrar uma solução menos traumática e, se possível, ainda a tempo de preservar um relacionamento suportável, dividindo responsabilidades com o pai de seus filhos. Por mais que você parta para a separação, para o divórcio, não existe a opção de se desfazer o vínculo paterno. E não se esqueça de que seus filhos são fruto da mistura da mãe e do pai que tiveram. No momento presente, pode ser que eles pendam para um lado, talvez até levado por interesses econômicos. É uma coisa muito comum de acontecer. Crianças são naturalmente egoístas, colocam em primeiro plano o “ter”, em detrimento ao “ser”. Eles querem tudo para si apenas, em primeiro lugar. Uns são mais egoístas que outros. As tendências são genéticas. Pode até ser que se eduquem para agirem um pouco diferente diante da sociedade, mas a essência vem na carga genética.
Resumindo: com isso tudo, quero lhe dizer para você não se culpar pelo que está além. O que tinha que acontecer, já aconteceu. Você tem de tratar de preservar a sua dignidade. Hora de se preocupar menos com o que os outros possam achar ou dizer. Com o que possam dizer das roupas que seus filhos usam: se estão na moda, bem lavadas ou passadas. Tente priorizar outros valores. Preserve a própria saúde física e mental, para que possa continuar a oferecer carinho e aconchego a essa família que você formou.
Não jogue pela janela a própria dignidade. Não se deixe humilhar pela falta de dinheiro. Tente também entender que você recebe esses tapas na cara por não terem outra coisa para jogar em cima de você. Ele provavelmente usa a tática do ataque para se defender. Acho que é hora de parar as discussões. O silêncio pode ser a melhor no momento.
Pouco antes do feriado, uma velha amiga me telefonou. Nos conhecemos há 27 anos, quando eu fazia cursinho. Ela também fez faculdade de comunicações, como eu, mas somos pessoinhas muito diferentes. O sonho da vida dela era se casar e ter filhos. Quando estava com 39 anos, ela decidiu fazer isso a qualquer custo. O cara tinha fama de gay e ela chegou a comentar disso com as amigas. Todo mundo sacou mas ninguém teve coragem de dizer na cara-dura que as suspeitas provavelmente eram reais. Aliás, outro dia um sobrinho comentou: “Tem tanta gente que a gente nunca imagina e é. Imagina quem levanta suspeitas”. Sem preconceitos. Tive e tenho muitos amigos gays. O diabo é o cara se casar, levar uma vida de fachada, ser infeliz e desprezar a mulher, botar a culpa nela por suas frustrações.
Tive também fase de preconceitos, de achar que é uma aberração. Felizmente, somos da última geração cheia de grilos nesse sentido. Mesmo assim, é aquela coisa de “pimenta nos olhos dos outros é colírio”. Tudo pode ser normal, desde que não aconteça com a gente!
Vejam o que escrevi pra minha amiga:
Não existe fórmula da felicidade, e diz um velho ditado que “se conselho fosse bom, ninguém dava de graça”. Nós escolhemos, definimos nossos caminhos, nossos rumos e, quando estamos decididos por alguma coisa, de nada adiantam os alertas. E só nós sabemos onde aperta o calo.
Entretanto, hoje eu penso que talvez devesse ter sido um pouco mais explícita em tais conselhos há treze anos... Mas acho que, naquele tempo, faltava mesmo a experiência de vida de hoje. É um tempo que faz diferença.
Mas é claro que havia certas coisas evidentes que talvez só não fossem evidentes para você...
Temo dizer alguma coisa nesta carta e, de repente, estes papéis caírem em mãos erradas, complicando ainda mais a sua tão difícil vida.
Desde que nos conhecemos, o mundo mudou muito. Começamos nossa amizade no tempo em que ainda existia até o tabu da virgindade. Em seguida, ano após ano, tantos outros tabus têm ido por água abaixo, virando o século e navegando em velocidade jamais imaginada por nossos pais.
Nos últimos anos, mudei muito a minha própria cabeça. Valores que antes pregava como sendo de alto grau naufragaram. Amadureci também à custa de muitas perdas. Entre as perdas, dois irmãos e grandes amigos.
Pelo meio do caminho, deixei aquele amigo que te achou parecida com Patrício Bisso (a Olga Del Volga, lembra?). Era o meu grande, talentoso e bem-humorado amigo Dílson, diretor da revista Set. Ele morreu de Aids, há uns seis anos, tendo convivido com o vírus durante doze anos. Sempre tive quase que certeza da opção sexual dele, mas nunca houve oportunidade de discutir o assunto. Nem sei se seria o caso. Certas coisas são indiscutíveis. Até mesmo os sentimentos, o amor.
Eu penso que é complicado rotularmos o que é certo e o que é errado...
Ainda hoje, mesmo pessoas que se dizem sem preconceitos dificilmente aceitam a bissexualidade. Mesmo aqueles que já nem têm tantas restrições ao homossexualismo. O assunto é muito complexo para levantar aqui. Mas, segundo últimos estudos, a tendência se firma ainda no ventre materno. Só que alguns nunca assumem ou até mesmo se recusam a aceitar que tais “anomalias” ocorram consigo mesmo. Com isso, tentam de tudo para se enquadrar dentro de um quadro “politicamente correto”. Lutam consigo mesmo, contra os próprios desejos.
Infelizmente, essa situação afeta outros seres inocentes, pessoas com quem acabam se relacionando e se tornando vítimas. Fazem filhos, passam problemas adiante. Raramente conseguem controlar as próprias emoções e agravam ainda mais a situação ao tentar camuflar uma realidade. Ou assumem de modo patético.
Entre os pais de hoje, o convívio com esses filhos “diferentes” tem sido menos traumático. Muitos jovens já assumem namoros com pessoas do mesmo sexo. Mais uma vez, fomos cobaias dessa transição...
Falando de seu “problema”, minha amiga... O que tenho a lhe dizer é que algumas mulheres se recusam a ver, do mesmo modo que aqueles caricatos pais. “Tem pai que é ceego” – lembra?
Mas tudo isso já aconteceu. Você teve dois filhos e precisa encontrar uma solução menos traumática e, se possível, ainda a tempo de preservar um relacionamento suportável, dividindo responsabilidades com o pai de seus filhos. Por mais que você parta para a separação, para o divórcio, não existe a opção de se desfazer o vínculo paterno. E não se esqueça de que seus filhos são fruto da mistura da mãe e do pai que tiveram. No momento presente, pode ser que eles pendam para um lado, talvez até levado por interesses econômicos. É uma coisa muito comum de acontecer. Crianças são naturalmente egoístas, colocam em primeiro plano o “ter”, em detrimento ao “ser”. Eles querem tudo para si apenas, em primeiro lugar. Uns são mais egoístas que outros. As tendências são genéticas. Pode até ser que se eduquem para agirem um pouco diferente diante da sociedade, mas a essência vem na carga genética.
Resumindo: com isso tudo, quero lhe dizer para você não se culpar pelo que está além. O que tinha que acontecer, já aconteceu. Você tem de tratar de preservar a sua dignidade. Hora de se preocupar menos com o que os outros possam achar ou dizer. Com o que possam dizer das roupas que seus filhos usam: se estão na moda, bem lavadas ou passadas. Tente priorizar outros valores. Preserve a própria saúde física e mental, para que possa continuar a oferecer carinho e aconchego a essa família que você formou.
Não jogue pela janela a própria dignidade. Não se deixe humilhar pela falta de dinheiro. Tente também entender que você recebe esses tapas na cara por não terem outra coisa para jogar em cima de você. Ele provavelmente usa a tática do ataque para se defender. Acho que é hora de parar as discussões. O silêncio pode ser a melhor no momento.
quarta-feira, abril 30, 2003
segunda-feira, abril 21, 2003
Hoje reencontrei pela internet uma pessoa muito importante. Não sei quando foi nosso último contato. Nem deu pra sentir aquela saudade pois ele esteve sempre comigo, mesmo sem a gente se falar com frequência. Ele apareceu com nick "Sol" e realmente iluminou minha manhã sombria. Ele havia pedido autorização no icq que eu tenho com meus dados reais, há mais ou menos um mês. É que raramente lembro de olhar o uin, embora eu o tenha criado só pra essa eventualidade: de alguém estar tentantdo me achar! De repente, do nada, eu sugeri a Andd nos vermos em Aparecida, no meio do nosso percurso. Nossa... Tenho a maior vontade de vê-lo! Tantos sonhos, tantas coisas que dividimos. Eu cá, ele lá... Agora vou procurar por "Sasha". Tomara que ela esteja feliz!
segunda-feira, abril 14, 2003
Seria tão bom se a gente tivesse coragem de dizer verdades verdadeiras na cara-dura. Mas nem sempre conseguimos. Na hora, a gente acaba amenizando. Aí, as coisas pioram, você não consegue se livrar daquela situação de desconforto...
Mas, no domingo, me livrei duma situação. Um amigo do Vale que insistia em me conhecer ao vivo. Deve ter sido pelo menos a quinta vez em que ele tenta marcar um encontro. Para papo pela net ou por telefone, até que não era ruim... Só que, desde a primeira vez, estava evidente que não dava pra encarar. Então, por que respondi ao e-mail dele? Por que dei bola? Porque estiquei o papo? Mesma coisa com o ex-dentista das necessaires...
Tô mais do que careca de saber que esse negócio de "só amizade" não existe. Não para os com mais de 40 que se conhecem pela net. Ah... até hoje só tive um lance assim. Um único amiguinho, o Flávio... Ah... e é claro, o Fábio. Só que com este, com um pouquinho de colorido. eh, eh, eh... Por falar nele, que saudades...
Mas, no domingo, me livrei duma situação. Um amigo do Vale que insistia em me conhecer ao vivo. Deve ter sido pelo menos a quinta vez em que ele tenta marcar um encontro. Para papo pela net ou por telefone, até que não era ruim... Só que, desde a primeira vez, estava evidente que não dava pra encarar. Então, por que respondi ao e-mail dele? Por que dei bola? Porque estiquei o papo? Mesma coisa com o ex-dentista das necessaires...
Tô mais do que careca de saber que esse negócio de "só amizade" não existe. Não para os com mais de 40 que se conhecem pela net. Ah... até hoje só tive um lance assim. Um único amiguinho, o Flávio... Ah... e é claro, o Fábio. Só que com este, com um pouquinho de colorido. eh, eh, eh... Por falar nele, que saudades...
sábado, abril 12, 2003
Preguiça, preguiça, preguiça. Até de fazer rascunho do blog. Nesse ponto, admiro Luiz que se preocupa até com sutis erros de português.
Eu continuo sonada e com nível de tolerância em baixa.
Detesto certas festinhas de aniversário. Festinha em casa, com bolo melado, sem refri light e salgadinhos encharcados. Pior é o papo, que é o mesmo do outro níver. Ter de cumprimentar quem a gente não conhece. Na chegada e na saída.
Quando essas festinhas são em salão ou em barzinho ou restaurante, os problemas são menores. Mas o pior é a aventura de comprar presente pra aquela pessoa para quem durante mais de dez anos nunca acertou dar algo que agradasse. Pior é testemunhar o comentário de sempre: "Lindo, adorei!" Pior é a pessoa achar que você está doidinha pra ir. E pior ainda é você fingir que isso é verdade...
Não pensem que tô deprê ou de bode. Não fui. Mandei o presente e fiz uma torta do meu jeitinho pro jantar. Inventei uma desculpa. Mas o bom seria poder dizer a verdade: "Não, não fui porque odeio essas reuniões. Odeio essa gente chata. Odeio essa comida!"
Mas tem horas em que a política de boa vizinhança pede hipocrisia...
Eu continuo sonada e com nível de tolerância em baixa.
Detesto certas festinhas de aniversário. Festinha em casa, com bolo melado, sem refri light e salgadinhos encharcados. Pior é o papo, que é o mesmo do outro níver. Ter de cumprimentar quem a gente não conhece. Na chegada e na saída.
Quando essas festinhas são em salão ou em barzinho ou restaurante, os problemas são menores. Mas o pior é a aventura de comprar presente pra aquela pessoa para quem durante mais de dez anos nunca acertou dar algo que agradasse. Pior é testemunhar o comentário de sempre: "Lindo, adorei!" Pior é a pessoa achar que você está doidinha pra ir. E pior ainda é você fingir que isso é verdade...
Não pensem que tô deprê ou de bode. Não fui. Mandei o presente e fiz uma torta do meu jeitinho pro jantar. Inventei uma desculpa. Mas o bom seria poder dizer a verdade: "Não, não fui porque odeio essas reuniões. Odeio essa gente chata. Odeio essa comida!"
Mas tem horas em que a política de boa vizinhança pede hipocrisia...
quarta-feira, abril 09, 2003
Será que Katemari é amiga do Luiz?
Espero que um dos dois confirme.
Estou sonolenta. Madrugar pra tirar a filhota da cama e fazer marmita. Quando trabalhava na Editora Abril, tinha um pessoal que levava marmita. E a gente tinha o maior preconceito. Achava que eles eram uns coitados. Enquanto a gente ia gastar maior grana nas cantinas ( Zi Tereza, Orvietto, Piolin... que saudades!) eles iam lá pro marmitródomo.
Agora eu sei quem levava marmita: quem tinha mãe pra fazer! Só mesmo mãe pra fazer marmita. Acho que nenhuma esposa segura a onda. É mesmo uma arte ajeitar as coisas pra que fiquem gostosas no almoço.
Eu tenho preparado tudo fresquinho, de madrugada. É por isso, gente, que eu morro de sono!
terça-feira, abril 08, 2003
domingo, abril 06, 2003
A semana que passou foi muito boa. Aconteceu um milagre na quinta. Eu estava meio sem esperança de receber um pagamento prometido (de uma gravadora). A grana seria a salvação da lavoura. Mas eu não queria comemorar. Entretanto, já imaginava que sairia um cheque. Ou então, depósito em outra agência ou outro banco. Aí, seriam mais dois dias úteis para compensar, etc. Surpesa: quando o banco abriu, o depósito estava lá! Em dinheiro vivo! Maravilha! Eu estava tão precisada. E fazia tanto tempo que não tinha uma grana extra, que fiquei meio zonza, sem saber como gastar! Resultado: comecei comprando um monitorzão que era meu objeto de desejo. Calma, gente.. Ainda não foi um de cristal líquido. Mas a nitidez é fantástica. É um Flatron LG de 1200x1600, tela plana. Nossa. eu estou até meio zonza, perdida no meio desta imensidão! Mas eu mereço, né?
Outra coisa maravilhosa, no mesmo dia. Vejam o e-mail que recebi:
"Você é o oásis onde corro mentalmente sempre que me sinto com sede,
o refúgio seguro que me protege da insanidade,
o colo cheiroso onde sacio a fome da minha alma,
o corpo delicioso onde meu sexo se acalma,
o sorriso que acende meu rosto,
o olhar que brilha nos meus lábios,
ressonando te lembro, te toco, te desejo,
te acaricio quando me acaricio no banho,
toco tua alma mesmo distante... "
Ai, ai, ai...
No sábado e no domingo, duas novidades boas: duas leitoras! Mais duas garotas lêem este blog! Lêem e entendem?! Que bom! Isso me motivou a escrever.
Estou feliz.
O brinquedinho novo me motivou muito a trabalhar mais. Não sei como passei tanto tempo sem tela plana!
Até instalei a nova versão do Corel e do Photoshop!
Ah.. como deixei o monitor multimídia na oficina, comprei também duas novas caixinhas de som. São bem melhores do que os acoplados ao monitor! Eu não me dava conta de como o Studioworks era ruinzinho!
Outra coisa maravilhosa, no mesmo dia. Vejam o e-mail que recebi:
"Você é o oásis onde corro mentalmente sempre que me sinto com sede,
o refúgio seguro que me protege da insanidade,
o colo cheiroso onde sacio a fome da minha alma,
o corpo delicioso onde meu sexo se acalma,
o sorriso que acende meu rosto,
o olhar que brilha nos meus lábios,
ressonando te lembro, te toco, te desejo,
te acaricio quando me acaricio no banho,
toco tua alma mesmo distante... "
Ai, ai, ai...
No sábado e no domingo, duas novidades boas: duas leitoras! Mais duas garotas lêem este blog! Lêem e entendem?! Que bom! Isso me motivou a escrever.
Estou feliz.
O brinquedinho novo me motivou muito a trabalhar mais. Não sei como passei tanto tempo sem tela plana!
Até instalei a nova versão do Corel e do Photoshop!
Ah.. como deixei o monitor multimídia na oficina, comprei também duas novas caixinhas de som. São bem melhores do que os acoplados ao monitor! Eu não me dava conta de como o Studioworks era ruinzinho!
terça-feira, abril 01, 2003
Hoje foi um dia especial:o primeiro dia de trabalho da minha filhota!
Que gracinha! Igual ao primeiro dia de aula! Passei o dia preocupada, apreensiva e orgulhosa! Estou na maior torcida para que seja tudo muito legal! A grana também será bem-vinda! Nossa, como é legal ganhar um dinheirinho só dela!
Que gracinha! Igual ao primeiro dia de aula! Passei o dia preocupada, apreensiva e orgulhosa! Estou na maior torcida para que seja tudo muito legal! A grana também será bem-vinda! Nossa, como é legal ganhar um dinheirinho só dela!
sexta-feira, março 28, 2003
Confesso que não postei nos últimos dias porque estou chateada. Sim. ´Foi com comentário feito por uma amiga.
Ela disse que eu parei de "dividir" as coisas com ela desde que comecei o blog.
Agravou-se com silêncio de outras pessoas e também com ponto de vista de outro amigo. Nesse caso, coloquei o tema para discussão e acabaram pesando os pontos de vista negativos. Não sei por que isso acontece...
O caso é que, ela se recusa a ler sobre minha vida num blog aberto para toda a comunidade internética. Nao pode entender que eu tenha muitas pessoas com quem compartilhar meus pensamentos. Ela diz que eu perco o gás depois de postar. ..
Não é bem assim...
Há pessoas para quem escrevo em particular. Detalhes diferentes dos que coloco aqui.Também falo por telefone com outras tantas pessoas, pelo ICQ, pelo MSN. E também há aquelas com quem partilho meus pensamentos apenas ao vivo.
Não é a antiguidade que torna uma amizade especial. Se assim fosse, nossos pais seriam sempre nossos melhores amigos. Entetanto, nem sempre falamos de tudo com eles. Nem com irmãos. Para cada necessidade, a pessoa certa para conversar.
Tudo tem de ser espontâneo!
Claro que existem algumas pessoas que nos entendem até sem falar. Não é, Edvaldo? Não é, Fábio? E outras pessoas... nao adianta a gente explicar mil vezes.
E quanto a coisas do coração. Há aqueles momentos mágicos que a gente tem vontade de guardar só pra gente.
Há aquelas sensações tão especiais que não dá pra dividir, de medo de ser piegas.
No meio de algumas tristezas e melancolias, o amor especial que vivo é mesmo algo tão único e maravilhoso que dá medo de falar. Pareço aquelas personagens chinesas de Pearl Buck. Tenho medo de falar e atiçar a inveja dos demônios. Talvez medo de atiçar olhos-gordos. Medo de me vangloriar demais... Chega a doer o fundo dos olhos!
Também estou meio triste porque meu amigo "especial" fechou o negócio dele. Acabei de saber pelo blog de um dos filhos. Sabia que aconteceria a qualquer momento. Mas esperava que conseguissem vender.
Sei que são todos pensamentos muito egoístas. Estou pensando em mim...
===========================
Pelo menos tive notícias do Fábio. Também não são boas. Periga pararem as obras definitivamente, em julho. Sei que ele é profissional de primeira e certamente será alocado para outro lugar melhor. Tomara que continue no Brasil. Me dá um aperto no coração. Logo agora... Tivemos tão poucas chances de estarmos juntos...
Fico sempre na torcida para que todas essas mudanças sejam para melhor.
Acho que somos mais autênticos quando falamos com nossos botões. Ao nos dirigirmos a uma determinada pessoa, usamos linguagem para aquela pessoa. É diferente quando falamos com a gente mesma.
Ela disse que eu parei de "dividir" as coisas com ela desde que comecei o blog.
Agravou-se com silêncio de outras pessoas e também com ponto de vista de outro amigo. Nesse caso, coloquei o tema para discussão e acabaram pesando os pontos de vista negativos. Não sei por que isso acontece...
O caso é que, ela se recusa a ler sobre minha vida num blog aberto para toda a comunidade internética. Nao pode entender que eu tenha muitas pessoas com quem compartilhar meus pensamentos. Ela diz que eu perco o gás depois de postar. ..
Não é bem assim...
Há pessoas para quem escrevo em particular. Detalhes diferentes dos que coloco aqui.Também falo por telefone com outras tantas pessoas, pelo ICQ, pelo MSN. E também há aquelas com quem partilho meus pensamentos apenas ao vivo.
Não é a antiguidade que torna uma amizade especial. Se assim fosse, nossos pais seriam sempre nossos melhores amigos. Entetanto, nem sempre falamos de tudo com eles. Nem com irmãos. Para cada necessidade, a pessoa certa para conversar.
Tudo tem de ser espontâneo!
Claro que existem algumas pessoas que nos entendem até sem falar. Não é, Edvaldo? Não é, Fábio? E outras pessoas... nao adianta a gente explicar mil vezes.
E quanto a coisas do coração. Há aqueles momentos mágicos que a gente tem vontade de guardar só pra gente.
Há aquelas sensações tão especiais que não dá pra dividir, de medo de ser piegas.
No meio de algumas tristezas e melancolias, o amor especial que vivo é mesmo algo tão único e maravilhoso que dá medo de falar. Pareço aquelas personagens chinesas de Pearl Buck. Tenho medo de falar e atiçar a inveja dos demônios. Talvez medo de atiçar olhos-gordos. Medo de me vangloriar demais... Chega a doer o fundo dos olhos!
Também estou meio triste porque meu amigo "especial" fechou o negócio dele. Acabei de saber pelo blog de um dos filhos. Sabia que aconteceria a qualquer momento. Mas esperava que conseguissem vender.
Sei que são todos pensamentos muito egoístas. Estou pensando em mim...
===========================
Pelo menos tive notícias do Fábio. Também não são boas. Periga pararem as obras definitivamente, em julho. Sei que ele é profissional de primeira e certamente será alocado para outro lugar melhor. Tomara que continue no Brasil. Me dá um aperto no coração. Logo agora... Tivemos tão poucas chances de estarmos juntos...
Fico sempre na torcida para que todas essas mudanças sejam para melhor.
Acho que somos mais autênticos quando falamos com nossos botões. Ao nos dirigirmos a uma determinada pessoa, usamos linguagem para aquela pessoa. É diferente quando falamos com a gente mesma.
sábado, março 22, 2003
Muita gente pensa que eu paro de postar porque não tô legal, não aconteceu nada de bom. Não é isso. Ao contrário, acho que a tendência, aqui, é de desabafarmos, de colocarmos aqui coisas que, muitas vezes, não podemos dividir com outras pessoas, naquele momento. Antigamente, eu fazia isso por e-mails. Ou despejava problemas nos amigos virtuais. Muita gente ainda faz isso. Basta você dar “bom dia” ou perguntar “tudo bem?” Lá vem a resposta: “mais ou menos” ou “vamos indo”. Todo mundo tem problemas. Mas a gente busca apoio em amigos desconhecidos quando temos mais Essa é a verdade. Outros se isolam. Depois de um longo isolamento, alguém escreveu:
Entrei em parafuso fatal, rodopiando negativista e enxergando apenas os erros que cometi e esquecendo dos acertos. Nesta viagem kamikaze explodi a resistência orgânica e embarquei numa gripe virótica que me deixou de cama, alias o único modo como tenho usado uma cama ultimamente: deitar e tentar dormir. O sol na casa do meu signo ainda não aqueceu as oportunidades mas depois de um longo temporal resolveu dar as caras e algumas luzes apareceram. A gripe está passando, a deprê está acomodada (nada que acertar na megasena não resolva), o trabalho não aparece e estou ficando vagabundo, pior estou gostando desta vida vagabunda, mas sairei desta também, tenho certeza. Obrigado pela preocupação mas estou vivendo um dia depois do outro para a felicidade da família. Pelo menos não moro em Bagda e não sou inimigo declarado deste Bush tresloucado...
E eu escrevi para ele:
Difícil teorizar sem cair nos lugares-comuns de sempre... Eu continuo a acreditar que tudo nesta vida e neste mundo tem razão de ser. Nada acontece por acaso... E as coisas boas só são boas em contraposição às ruins. Senão seria tudo igual, tão monótono. Certa vez, vi um amigo chorar de repente, sem uma razão aparente. Então, ele me disse: "todas as pessoas nascem com uma caixa de lágrimas que têm de gastar ao longo da vida e devo estar chorando porque ainda não gastei quase nada da minha caixa." Sabe que eu acho que ele tem razão? Mas eu não choro sem razão. Geralmente é por boa razão. E às vezes acho que isso me acontece com muita frequência ultimamente. Então, me lembro dos anos em que fui tão feliz, de parte da minha vida em que tudo parecia dar certo. Aí, penso no tanto que ainda quero viver e ser feliz. E aproveito para gastar parte da minha cota agora. E fico pensando se a gente não nasceria também com um saco de risadas...
Pensar positivo. Sobretudo acreditar em nós mesmos. Acho que esse é o ponto de partida para sermos felizes. De repente, a felicidade pode estar numa simples noite tranquila de sono. Em ter amigos para dividir pensamentos. Em sermos compreendidos, admirados. Em levar um sorriso a alguém... Está, sobretudo, na paz interior!
Não é só ele. Muita gente está assim. Acho que existe uma grande nuvem negativa no ar...
sábado, março 08, 2003
Complementando o que escrevi ontem sobre "fowardeiros" contumazes, um trecho do comentário que fiz a um deles:
Devemos todos questionar a veracidade das informações antes de conclamarmos um "passe para todos da
lista". E quando não quiser assinar embaixo, é melhor avisar. Do contrário, eu entendo que o remetente esteja concordando e pedindo - em seu nome - que aquele conteúdo seja divulgado.
Claro que a pessoa ficou aborrecida. Ficou chateado, sobretudo com o fato de tê-lo citado (apenas o primeiro nome). Mas foi algo que fiz "sem querer querendo", referindo-me ao fato de muitas vezes a pessoa se valer do cargo, da posição, para dar peso a tantas insignificâncias que circulam pela Internet.
Digo mais: se alguém quer ter suas mensagens valorizadas deve separar o joio do trigo, colocar-se na postura do receptor.
Outra coisa: os cartões pelo Dia da Mulher. E de todos esses dias. Não, nao sou contra cartões. Mas tem gente que parece que desaprendeu a escrever! Não consegue colocar uma única frase personalizada, nada seu. E passa adiante, passa adiante... Isso tem sentido? Igual político distribuindo cartões em ano de eleição: tudo igual pra todo mundo. Vale muito mais um cumprimento personalizado. Se for sincero o desejo.
Nossa... São apenas 4 dias sem Julius.
Mas parecem eternidade. (frase mais do que feita).
Olho pro horizonte, pro pôr-do-sol, pro luar... e penso nele, com um suspiro.
Na torcida, procurando nao me emaranhar nos problemas que são dele. Sei que nosso espaço é sagrado. Mas a saudade dói sim.
Dias difíceis. Eu também estou sem grana. E a gripe me desanima.
Devemos todos questionar a veracidade das informações antes de conclamarmos um "passe para todos da
lista". E quando não quiser assinar embaixo, é melhor avisar. Do contrário, eu entendo que o remetente esteja concordando e pedindo - em seu nome - que aquele conteúdo seja divulgado.
Claro que a pessoa ficou aborrecida. Ficou chateado, sobretudo com o fato de tê-lo citado (apenas o primeiro nome). Mas foi algo que fiz "sem querer querendo", referindo-me ao fato de muitas vezes a pessoa se valer do cargo, da posição, para dar peso a tantas insignificâncias que circulam pela Internet.
Digo mais: se alguém quer ter suas mensagens valorizadas deve separar o joio do trigo, colocar-se na postura do receptor.
Outra coisa: os cartões pelo Dia da Mulher. E de todos esses dias. Não, nao sou contra cartões. Mas tem gente que parece que desaprendeu a escrever! Não consegue colocar uma única frase personalizada, nada seu. E passa adiante, passa adiante... Isso tem sentido? Igual político distribuindo cartões em ano de eleição: tudo igual pra todo mundo. Vale muito mais um cumprimento personalizado. Se for sincero o desejo.
Nossa... São apenas 4 dias sem Julius.
Mas parecem eternidade. (frase mais do que feita).
Olho pro horizonte, pro pôr-do-sol, pro luar... e penso nele, com um suspiro.
Na torcida, procurando nao me emaranhar nos problemas que são dele. Sei que nosso espaço é sagrado. Mas a saudade dói sim.
Dias difíceis. Eu também estou sem grana. E a gripe me desanima.
Acordei mais sensível hoje. Deparei com um cartão de meu querido Fábio. Só então me dei conta do dia de hoje: Dia Internacional da Mulher. Olhei pra telinha e vi "Tango Golf", brava mulher guerreira de Moçambique. Lembrei-me dela, enviei os cumprimentos, embora ela estivesse n/a. De repente, voltou-me à memória tudo que sei sobre ela: o marido desaparecido, o filho de 20 anos que morreu de overdose... e também a tentativa de suicídio. Aí, lembrei-me novamente como eu sou feliz. Mesmo assim, lágrimas insistiram em escorrer dos meus olhos. Lembrei-me de minha amiga Ju: ela me dizia que há dias em que a atmosfera terrestre se faz coberta de emoção, mudando o astral. Acho que hoje é um dia assim. Aí, me lembrei do ano passado, do chilique que tive diante daquele gaúcho. Tudo nesse mesmo dia: um dia depois do dia em que meu irmão se matou. Nossa.... já se foram cinco anos!
Li a reportagem de capa da revista Época desta semana: a morte da primeira mulher de Lula. Chorei um bocado.
Li a reportagem de capa da revista Época desta semana: a morte da primeira mulher de Lula. Chorei um bocado.
quinta-feira, março 06, 2003
Todo mundo deve ter um amigo que só sabe dar fowards incansavelmente. Esse amigo (geralmente amiga) recebe um poema, uma historinha de fundo moral, uma piada e pronto! Delira. Formata, bota um fundinho musical (um som alto e irritante, em ritmo acelerado), um papel de parede com efeito de espelho, gifs animados, assinatura 3D... e aí, gozam no momento supremo de dar o send!
Repararam que essas pessoinhas geralmente não lêem além das três primeiras linhas do que repassam? Aí, você um dia pega a pessoa de jeito, diz pra ela:
"Sabe aquele texto que você me mandou sobre..."
E ela nem deixa você terminar, revidando:
"E então? você gostou? Não é lindo? Reparou na música divina que eu escolhi?"
Minha nossa! O pior é que deve ser um vício contagiante. A cada dia aumenta o número de pessoas que só fazem isso. Ainda não encontrei um nome pra essa mania.
Como é que uma pessoa que mal conhece você, se rotula como amiga sua e se acha no direito a despejar tudo quanto é lixo na sua caixa postal?
Todos os dias, passo os olhos por pelo menos uma centena desses e-mails. Às vezes tento pegar pesado, dando indiretas. Geralmente essas pessoas nem sabem seu e-mail de cor. Pudera, você faz parte daquele grupo (de cco, que vira "undisclosed"). Mas essas pessoas não podem entender que você tenha outros interesses, tal a ânsia em "compartilhar" as coisas maravilhosas, os textos de auto-ajuda!
De vez em quando, mando comentários em resposta a alguns desses textos. Nunca recebi réplica. Claro sinal de que elas não lêem nada, apenas os poemas, as piadas, algo que não seja pessoal.
Cheeega! eu não quero mais ser CCO!
O pior é que, quando a pessoa lhe encosta na parede e diz: "Posso manter você na minha lista?" , você não tem coragem de dizer: "Não, me tira daí, pelamordedeus!"
Outro dia, tentei fazer uma amiga entender que a maior parte das pessoas não dá atenção a esses textos, que ela está assim se tornando uma spammer. E ela insistia: "mas eu quero dividir o que eu gosto".
Com que direito as pessoas acham que podem escolher o que você deve ler? O que você quer ver?
Se fossem novidades, tudo bem... Mas são na maioria textos que se encontram nas páginas de internet.
Na prática, o que essas pessoas fazem? Vão a uma banca de jornais, uma livraria, catam o que acham bonito e tentam obrigar você a ler. Só que, por e-mail, isso nao custa nada. Ah.. e quando se lembrar de ler um trecho, às vezes mudam um pedacinho, sem se importar com a autoria do texto original. E pior: às vezes apagam o nome do autor, mudam pra outro que acham mais bonito...
Quanta inconsequência!
Repararam que essas pessoinhas geralmente não lêem além das três primeiras linhas do que repassam? Aí, você um dia pega a pessoa de jeito, diz pra ela:
"Sabe aquele texto que você me mandou sobre..."
E ela nem deixa você terminar, revidando:
"E então? você gostou? Não é lindo? Reparou na música divina que eu escolhi?"
Minha nossa! O pior é que deve ser um vício contagiante. A cada dia aumenta o número de pessoas que só fazem isso. Ainda não encontrei um nome pra essa mania.
Como é que uma pessoa que mal conhece você, se rotula como amiga sua e se acha no direito a despejar tudo quanto é lixo na sua caixa postal?
Todos os dias, passo os olhos por pelo menos uma centena desses e-mails. Às vezes tento pegar pesado, dando indiretas. Geralmente essas pessoas nem sabem seu e-mail de cor. Pudera, você faz parte daquele grupo (de cco, que vira "undisclosed"). Mas essas pessoas não podem entender que você tenha outros interesses, tal a ânsia em "compartilhar" as coisas maravilhosas, os textos de auto-ajuda!
De vez em quando, mando comentários em resposta a alguns desses textos. Nunca recebi réplica. Claro sinal de que elas não lêem nada, apenas os poemas, as piadas, algo que não seja pessoal.
Cheeega! eu não quero mais ser CCO!
O pior é que, quando a pessoa lhe encosta na parede e diz: "Posso manter você na minha lista?" , você não tem coragem de dizer: "Não, me tira daí, pelamordedeus!"
Outro dia, tentei fazer uma amiga entender que a maior parte das pessoas não dá atenção a esses textos, que ela está assim se tornando uma spammer. E ela insistia: "mas eu quero dividir o que eu gosto".
Com que direito as pessoas acham que podem escolher o que você deve ler? O que você quer ver?
Se fossem novidades, tudo bem... Mas são na maioria textos que se encontram nas páginas de internet.
Na prática, o que essas pessoas fazem? Vão a uma banca de jornais, uma livraria, catam o que acham bonito e tentam obrigar você a ler. Só que, por e-mail, isso nao custa nada. Ah.. e quando se lembrar de ler um trecho, às vezes mudam um pedacinho, sem se importar com a autoria do texto original. E pior: às vezes apagam o nome do autor, mudam pra outro que acham mais bonito...
Quanta inconsequência!
segunda-feira, março 03, 2003
Pela primeira vez em mais de 20 anos, tive um carnaval carnavalesco. Acompanhei o entusiasmo da minha filha, que desfilou na Camisa Verde e Branco. Nunca imaginei que uma escola de samba fosse tão legal. Gente alegre, gente responsável, gente que se entrega à alegria, com objetivo único: conquistar a vitória para a escola.
Deixei todas as amarguras e ranços de lado. Acordei de madrugada para gravar. Mas deu maior zebra na gravação. Ainda bem que dois amigos meus gravaram. Legal também a torcida desse pessoal todo.
Valeu também retomar as aulas de História. Li sobre a Revolta da Chibata, pesquei a música de Joao Bosco: "Mestre Sala dos Mares". Achei tudo muito lindo e vibrante.
Achei linda a bateria. Achei tudo maravilhoso. Voltei aos meus 15 anos, quando pulava todas as noites, completamente esquecida do mundo.
Lembrei-me de "A Hora da Estrela", "Antes do Baile Verde".
Lembrei-me de ser feliz!
Deixei todas as amarguras e ranços de lado. Acordei de madrugada para gravar. Mas deu maior zebra na gravação. Ainda bem que dois amigos meus gravaram. Legal também a torcida desse pessoal todo.
Valeu também retomar as aulas de História. Li sobre a Revolta da Chibata, pesquei a música de Joao Bosco: "Mestre Sala dos Mares". Achei tudo muito lindo e vibrante.
Achei linda a bateria. Achei tudo maravilhoso. Voltei aos meus 15 anos, quando pulava todas as noites, completamente esquecida do mundo.
Lembrei-me de "A Hora da Estrela", "Antes do Baile Verde".
Lembrei-me de ser feliz!
segunda-feira, fevereiro 24, 2003
Um velho conhecido reapareceu no meu icq. Mandei vários recados e nada do cara responder. Então, usei aquele velho truque de abordá-lo com outro uin. Dito e feito. Respondeu. Entao, descobri que ele me mandou pro ignore. Que coisa mais chata.
Não deveria, mas fiquei muito aborrecida. Nunca imaginei. Sempre acreditei que ele gostasse de falar comigo, andasse sumido da net. Estranho é que resolveu aparecer agora "free for chat". Mostra aquela carinha amarela sorridente, pra me esnobar.
Não deveria, mas fiquei muito aborrecida. Nunca imaginei. Sempre acreditei que ele gostasse de falar comigo, andasse sumido da net. Estranho é que resolveu aparecer agora "free for chat". Mostra aquela carinha amarela sorridente, pra me esnobar.
sexta-feira, fevereiro 21, 2003
Só ontem me dei conta de que estamos em fevereiro e este mês tem apenas 28 dias.
Quando percebi isso, acelerei e consegui fazer o trabalho de uns três dias em um único dia. Comecei com um Bad Boy. Garanto que funciona bem e não tem contra-indicações. O nome é meio feio. Red Bull é mais nobre, mas muito mais caro. Conheci o produto na pizza dos cartunistas, no ano passado.
O que importa é que vou conseguir cumprir minhas metas e em março, Julius estará de volta à rotina em Sampa!
Qualquer hora, terei coragem de contar tudo que aconteceu.
Acho que tive razão em me manter confiante em relação a ele. Valeu a pena. Estou feliz!
Segunda feira, a mocinha começa o trabalho no escritório daquele jurista. Hoje ele disse que estava em Marília, conectado do notebook. Vai ver que fiz mal em pensar que ele fizesse tipo. Lá isso deve ser verdade, quanto a tipo, mas nao da forma como imaginei.
A tese do meu analista de plantão é de que ele poderá, quando muito, exibir a garota. Mas não vai ser besta em aprontar nada.
Esse analista, que me conhece apenas pela internet há quase seis anos, aposta que o grande alvo continuo sendo eu. E ele está quase conseguindo alcançar a meta, pois pelo menos me dispus a ir ao escritório.
Será?
Por via das dúvidas, amanhã vou ajeitar o cabelo! Eh, eh, eh!
Mesmo pra dizer não, não posso fazer feio!
Quando percebi isso, acelerei e consegui fazer o trabalho de uns três dias em um único dia. Comecei com um Bad Boy. Garanto que funciona bem e não tem contra-indicações. O nome é meio feio. Red Bull é mais nobre, mas muito mais caro. Conheci o produto na pizza dos cartunistas, no ano passado.
O que importa é que vou conseguir cumprir minhas metas e em março, Julius estará de volta à rotina em Sampa!
Qualquer hora, terei coragem de contar tudo que aconteceu.
Acho que tive razão em me manter confiante em relação a ele. Valeu a pena. Estou feliz!
Segunda feira, a mocinha começa o trabalho no escritório daquele jurista. Hoje ele disse que estava em Marília, conectado do notebook. Vai ver que fiz mal em pensar que ele fizesse tipo. Lá isso deve ser verdade, quanto a tipo, mas nao da forma como imaginei.
A tese do meu analista de plantão é de que ele poderá, quando muito, exibir a garota. Mas não vai ser besta em aprontar nada.
Esse analista, que me conhece apenas pela internet há quase seis anos, aposta que o grande alvo continuo sendo eu. E ele está quase conseguindo alcançar a meta, pois pelo menos me dispus a ir ao escritório.
Será?
Por via das dúvidas, amanhã vou ajeitar o cabelo! Eh, eh, eh!
Mesmo pra dizer não, não posso fazer feio!