Para quem nao sabe, BLOG é um diario online. Vida secreta de uma quarentona sem ataque de nervos. PS: Era quarentona, quando comecei. Agora, sou cinquentinha. * * * * Pomba Enamorada, é personagem-titulo de´conto/livro de Ligia Fagundes Telles, que dança uma vez com um sujeito em quem fica pensando durante 25 anos. ******* amanary@gmail.com
terça-feira, junho 01, 2004
Se eu soubesse, iria colocar a historinha que mandei pro concurso da Siciliano. "Mandei" é modo de dizer. Na verdade, eu apenas passei a limpo e levei o cupom. Quem mandou de fato foi a minha filhota, falando da minha pessoa, que é justamente a mãezona com "momento brilhante". Tenho fé que contamos com boas chances de faturarmos a gargantilha de brilhantes. Ah! Estou procurando comprador. Aceito metade do valor anunciado, de R$ 12.500,00!
segunda-feira, maio 31, 2004
Oi, gente...
Tô completamente sem paciência.
Os posts nao entram direito. Perco textos, uma confusao.
Sem falar na falta de ibope... claro, uma coisa leva a outra
Mas, em breve espero escrever umas tantas coisas atrasadas.
Por ora, estou tratando de encerrar o mês e correr atrás do prejuízo que tem sido muito grande.
Tô completamente sem paciência.
Os posts nao entram direito. Perco textos, uma confusao.
Sem falar na falta de ibope... claro, uma coisa leva a outra
Mas, em breve espero escrever umas tantas coisas atrasadas.
Por ora, estou tratando de encerrar o mês e correr atrás do prejuízo que tem sido muito grande.
quarta-feira, maio 12, 2004
Estou um pouco triste. Uma senhora aqui do prédio está muito adoentada. Ela tem 84 anos e nós temos uma grande afinidade. Ela já botou cartas de tarô para mim algumas vezes e trocamos muitas confidências. Há dois meses ela quebrou o fêmur e colocou prótese. Há 8 anos, havia acontecido o mesmo com outra perna. Na quinta feira passada, descobri que ela estava cheia de escaras. Providenciei o que pude: atendimento médico em casa, ambulância para levá-la ao hospital para novas radiografias, etc.
Ontem, ela me pediu para preencher um cheque e ir ao banco descontar... Fiz o que ela me pediu. Quando voltei, perguntei se ela queria que tomasse providências para aumentar o conforto. Não quis mais nada.
Detalhes: ela tem uma única filha (de uns 65 anos), três netos e alguns bisnetos. Ficou viúva do primeiro marido, de quem estava separada. Há uns 20 anos, vive com outro homem, agora com 70 anos. Contam que esse casal consegui detonar um prédio inteiro nos cavalos. Jogaram a grana toda no jóquei!
Mas estou só um pouco triste. Eu acho que ela aproveitou a vida!
Ontem, ela me pediu para preencher um cheque e ir ao banco descontar... Fiz o que ela me pediu. Quando voltei, perguntei se ela queria que tomasse providências para aumentar o conforto. Não quis mais nada.
Detalhes: ela tem uma única filha (de uns 65 anos), três netos e alguns bisnetos. Ficou viúva do primeiro marido, de quem estava separada. Há uns 20 anos, vive com outro homem, agora com 70 anos. Contam que esse casal consegui detonar um prédio inteiro nos cavalos. Jogaram a grana toda no jóquei!
Mas estou só um pouco triste. Eu acho que ela aproveitou a vida!
No blog da Cora tem um excelente comentário sobre a repercussão da reportagem do NYTimes sobre o Lula e o álcool. Curiosamente, alguns jornais ignoraram a notícia...
Pra variar, estou atrasadíssima com meu trabalho. Hoje preciso acelerar. Mas minha cabeça anda voando em outras coisas... Tá difícil.
O centro das preocupações não é nada do que vocês possam pensar! É a festa do e s p a d i m da minha filha. Nossa, que trabalhão. Pior que baile de deputantes. Produção semelhante a um casamento. Ontem, fomos providenciar o smoking do pai, olhar umas roupinhas, etc... Eu ainda não escolhi o modelito.
Pra variar, estou atrasadíssima com meu trabalho. Hoje preciso acelerar. Mas minha cabeça anda voando em outras coisas... Tá difícil.
O centro das preocupações não é nada do que vocês possam pensar! É a festa do e s p a d i m da minha filha. Nossa, que trabalhão. Pior que baile de deputantes. Produção semelhante a um casamento. Ontem, fomos providenciar o smoking do pai, olhar umas roupinhas, etc... Eu ainda não escolhi o modelito.
terça-feira, maio 11, 2004
domingo, maio 09, 2004
Quando eu comecei este blog, ficava atrapalhada pelo fato dos posts ficarem em ordem inversa como todos os blogs, ou seja, com o último texto no alto da página.
Hoje, de repente, tudo ficou em ordem crescente, começando pelo primeiro dia deste ano.
Agora, revirei tudo, experimentei novos templates, mas não consigo mais deixar como estava.
Meus três leitores, que são pessoas muito letradas, descobrirão o caminho certo de meus relatos. Se entenderem tudo embaralhado, paciência!
Pelo menos agora temos umas ferramentas interativas para analfabetas em html feito eu.
Estou testando com um link pra um de meus blogs favoritos: da Cora Rónai, minha "ídala", modelo de jornalista, mãezona, internauta e ´sábia gatóloga. Por esse quesito, recomendo a leitura do texto: "Troque o seu gatinho por uma criança pobre ".
Hoje meu gatinho caçula se engasgou. Não sei o que aconteceu primeiro: se ele regurgitou um pedaço de carne e uma de suas mães adotivas foi acudi-la e piorou a situação. Ou se o coitadinho se engasgou ao ser puxado pelo cangote pela gata desajeitada. Quando vi que algo estava errado, peguei o pequeno no meu colo. Enquanto soluçava, o bichinho começou a revirar os olhos. Se fosse gente, mostraria o branco dos olhos. Mas como é siamês, ficou tudo azulzinho. Ainda bem que foi só um susto. Cuspiu o pedaço de carne e tudo voltou ao normal. Me espantei com o pedaço que ele havia engolido alguns minutos antes.
Agora vejo Donatella e Dinorah (nome provisório ainda não aprovado pelo resto da família) dormem, descobri de onde os chineses extraíram o símbolo de Yin e Yan. Certamente em dois felinos assim encaixados: () Feito dois parênteses desencontrados e deitados. Ué.. juro que vi esse caracter no meu teclado...
Hoje, de repente, tudo ficou em ordem crescente, começando pelo primeiro dia deste ano.
Agora, revirei tudo, experimentei novos templates, mas não consigo mais deixar como estava.
Meus três leitores, que são pessoas muito letradas, descobrirão o caminho certo de meus relatos. Se entenderem tudo embaralhado, paciência!
Pelo menos agora temos umas ferramentas interativas para analfabetas em html feito eu.
Estou testando com um link pra um de meus blogs favoritos: da Cora Rónai, minha "ídala", modelo de jornalista, mãezona, internauta e ´sábia gatóloga. Por esse quesito, recomendo a leitura do texto: "Troque o seu gatinho por uma criança pobre ".
Hoje meu gatinho caçula se engasgou. Não sei o que aconteceu primeiro: se ele regurgitou um pedaço de carne e uma de suas mães adotivas foi acudi-la e piorou a situação. Ou se o coitadinho se engasgou ao ser puxado pelo cangote pela gata desajeitada. Quando vi que algo estava errado, peguei o pequeno no meu colo. Enquanto soluçava, o bichinho começou a revirar os olhos. Se fosse gente, mostraria o branco dos olhos. Mas como é siamês, ficou tudo azulzinho. Ainda bem que foi só um susto. Cuspiu o pedaço de carne e tudo voltou ao normal. Me espantei com o pedaço que ele havia engolido alguns minutos antes.
Agora vejo Donatella e Dinorah (nome provisório ainda não aprovado pelo resto da família) dormem, descobri de onde os chineses extraíram o símbolo de Yin e Yan. Certamente em dois felinos assim encaixados: () Feito dois parênteses desencontrados e deitados. Ué.. juro que vi esse caracter no meu teclado...
Nossa! De repente tudo mudou por aqui no blogger. Que susto! Quase me perdi e custei a me lembrar da senha. Antes entrava tudo automaticamente. Agora, preciso passar por umas 3 janelas até chegar aqui! Dá uma preguiça...
Dia das Mães. Todos os anos, penso em escrever uma coisa legal. Falar da minha mãe ou da minha filha. Ou de mim, como mãe. Difícil, muito difícil. Somos três pessoinhas complicadas. Claro que tudo começou com minha mãe...
Meu Dia das Mães foi típico de mãe: lavar, costurar, passar e cozinhar! Telefonei pra minha mãe e poupei-a de uma visita estressante, correrias e presentinho ímprovisado de última hora. O papo foi bom. Consegui também ficar sem brigar com minha filha.Finalmente consegui botar todas as fardas em ordem, preguei os velcros no lugar certo, refiz vincos e bainhas. Quase toda indumentária pronta pro grande dia, daqui a duas semanas!
Dia das Mães. Todos os anos, penso em escrever uma coisa legal. Falar da minha mãe ou da minha filha. Ou de mim, como mãe. Difícil, muito difícil. Somos três pessoinhas complicadas. Claro que tudo começou com minha mãe...
Meu Dia das Mães foi típico de mãe: lavar, costurar, passar e cozinhar! Telefonei pra minha mãe e poupei-a de uma visita estressante, correrias e presentinho ímprovisado de última hora. O papo foi bom. Consegui também ficar sem brigar com minha filha.Finalmente consegui botar todas as fardas em ordem, preguei os velcros no lugar certo, refiz vincos e bainhas. Quase toda indumentária pronta pro grande dia, daqui a duas semanas!
sexta-feira, maio 07, 2004
Tinha certeza que isso ia acontecer: O Budista me ligou hoje! Voz um pouco menos macia, mas inconfundível. Deu endereço do ap. onde diz morar, no Bexiga, e tb o telefone de lá. Liguei uma vez de volta, ele atendeu.
Entre juras de amor eterno, contou que agora dá aulas num certo colégio público no centro de SP. História e Geografia, todas as tardes. Liguei pra secretaria da tal escola. Era mentira, como tudo que ele disse. Que coisa mais impressionante! Ele falou com tanta convicção que cheguei a pensar que ele tivesse mesmo encontrado nova ocupaçao.
A certa altura, ele se atrapalhou e pensou ter me dito anteriormente que era coronel. Acho que nem se lembra de ter me mostrado o documento onde estava escrito: "1 ten. res". Aquele documento que achei meio estranho, com o brasão de SP tortinho. Agora que sei mais ou menos, estou quase certa de que aquilo era fajuto.
Não resisti e contei da minha filha. Ele caiu numa risada histérica. Fui mais longe, convidei-o pra solenidade de ingresso. Disse que vai botar a farda e aparecer. Do jeito que é doido, é capaz de ir todo estrelado, de coronel. Pior que isso é possível. Eles pedem o documento para se adquirir o traje, mas creio que nao conferem a patente. Tirando esse detalhe, os modelitos são os mesmos para todos. Depois, é só grudar os adesivos pra compor a fantasia. Minha nossa!
Entre juras de amor eterno, contou que agora dá aulas num certo colégio público no centro de SP. História e Geografia, todas as tardes. Liguei pra secretaria da tal escola. Era mentira, como tudo que ele disse. Que coisa mais impressionante! Ele falou com tanta convicção que cheguei a pensar que ele tivesse mesmo encontrado nova ocupaçao.
A certa altura, ele se atrapalhou e pensou ter me dito anteriormente que era coronel. Acho que nem se lembra de ter me mostrado o documento onde estava escrito: "1 ten. res". Aquele documento que achei meio estranho, com o brasão de SP tortinho. Agora que sei mais ou menos, estou quase certa de que aquilo era fajuto.
Não resisti e contei da minha filha. Ele caiu numa risada histérica. Fui mais longe, convidei-o pra solenidade de ingresso. Disse que vai botar a farda e aparecer. Do jeito que é doido, é capaz de ir todo estrelado, de coronel. Pior que isso é possível. Eles pedem o documento para se adquirir o traje, mas creio que nao conferem a patente. Tirando esse detalhe, os modelitos são os mesmos para todos. Depois, é só grudar os adesivos pra compor a fantasia. Minha nossa!
quinta-feira, maio 06, 2004
Tantas coisas que planejei postar aqui... Umas se perderam, outras ficram sem sentido. Tô devagar, eu sei. Ando sem motivação e meio sem assunto. Acho que ainda são restos da gripe e dos remedinhos que tomo pra me manter em pé.
Anteontem, tomei aquela chuva de pouco após o almoço. A água caiu gelada e chegou juntamente com a mudança de tempo. Atchim!
Anteontem, tomei aquela chuva de pouco após o almoço. A água caiu gelada e chegou juntamente com a mudança de tempo. Atchim!
quinta-feira, abril 29, 2004
Pois é... Estamos no final de abril e conheci o segundo amigo virtual deste ano. O papo foi bom, mas bem formal. Fino, simpático, culto, mas... acho que ele não gostou de mim! Paciência, às vezes acontece com a gente! Não foi a primeira vez, nem será a última. Chato é deparar com o cara no dia seguinte e ele dizer: "agora não, estou ocupado"!
Podia ficar sem essa, se eu não fosse tão besta e educadinha de cumprimentar as pessoas quando chego depois.
Mas o dia não foi perdido. Bati pernas a tarde toda com meu querido Eduardo. Fomos a um bufê judeu, no Bom Retiro e ficamos olhando as vitrines ali. Ele comprou um presente pra sobrinha e eu, só umas tranqueirinhas. Andamos sem parar durante seis horas. Minhas pernas tão um caco!
Ah... e comemos nhoque de banana! Isso mesmo: nhoque de banana com molho barbecue e gengibre. Eu comi só sete pelotas, como pede a simpatia. Meu amigo comeu por umas sete pessoas! Eu me empaturrei com 3 deliciosos filés de salmão grelhado na hora, mais banana, abacaxi e manga assados com karo. Teve também pão de pistache com torresmo e saladinha de acelga com tomates secos, milho verde e bacon (tsc, tsc.. .esses judeus não são os mesmos...)
Tô tristinha pois não vi mais o meu amor. Chato é estarmos completamente sem grana para o "supérfluo". Consegui falar com ele ontem. Peito doendo de saudades. Baita nó na garganta. Mas foi só escutar aquela voz que parece que o dia ficou mais quente. Mas não poderei atravessar a cidade em plena sexta, último dia do mês, bem quando minha filha vem pra casa. Chato, mas não posso fazer besteiras. Ele disse que mal tem grana pro pedágio e combustível. Sei como é. Acredito que a coisa esteja assim preta mesmo. Não vi mais nada nos blogs dos filhos dele. Deve ter cancelado o speedy. A maré anda ruim e eu sei que ele só levanta o astral com grana no bolso. Acontece com todos os homens. Por isso que a gente não acha mais ninguém!
Aí, fiquei pensando no que um simples telefonema pode fazer por alguém. Lembrei que há umas duas semanas recebi um cartãozinho gentil de um fã. Liguei pra ele. Senti que ele ficou feliz. É muito bom sentir que de vez em quando um gesto tão simples possa fazer esse bem. Como disse a esse rapaz: eu estou de bem com a vida, estou feliz, quero pensar positivo, só em coisas boas!
Podia ficar sem essa, se eu não fosse tão besta e educadinha de cumprimentar as pessoas quando chego depois.
Mas o dia não foi perdido. Bati pernas a tarde toda com meu querido Eduardo. Fomos a um bufê judeu, no Bom Retiro e ficamos olhando as vitrines ali. Ele comprou um presente pra sobrinha e eu, só umas tranqueirinhas. Andamos sem parar durante seis horas. Minhas pernas tão um caco!
Ah... e comemos nhoque de banana! Isso mesmo: nhoque de banana com molho barbecue e gengibre. Eu comi só sete pelotas, como pede a simpatia. Meu amigo comeu por umas sete pessoas! Eu me empaturrei com 3 deliciosos filés de salmão grelhado na hora, mais banana, abacaxi e manga assados com karo. Teve também pão de pistache com torresmo e saladinha de acelga com tomates secos, milho verde e bacon (tsc, tsc.. .esses judeus não são os mesmos...)
Tô tristinha pois não vi mais o meu amor. Chato é estarmos completamente sem grana para o "supérfluo". Consegui falar com ele ontem. Peito doendo de saudades. Baita nó na garganta. Mas foi só escutar aquela voz que parece que o dia ficou mais quente. Mas não poderei atravessar a cidade em plena sexta, último dia do mês, bem quando minha filha vem pra casa. Chato, mas não posso fazer besteiras. Ele disse que mal tem grana pro pedágio e combustível. Sei como é. Acredito que a coisa esteja assim preta mesmo. Não vi mais nada nos blogs dos filhos dele. Deve ter cancelado o speedy. A maré anda ruim e eu sei que ele só levanta o astral com grana no bolso. Acontece com todos os homens. Por isso que a gente não acha mais ninguém!
Aí, fiquei pensando no que um simples telefonema pode fazer por alguém. Lembrei que há umas duas semanas recebi um cartãozinho gentil de um fã. Liguei pra ele. Senti que ele ficou feliz. É muito bom sentir que de vez em quando um gesto tão simples possa fazer esse bem. Como disse a esse rapaz: eu estou de bem com a vida, estou feliz, quero pensar positivo, só em coisas boas!
sábado, abril 24, 2004
Instruções:
1. Pegue o livro mais próximo de você;
2. Abra o livro na página 23;
3. Ache a quinta frase;
4. Poste o texto em seu blog junto com estas instruções.
"Dona Joaquina conta, toda orgulhosa, que arrumou uma empregada sensacional."
Não sei se é um livro. Mas pretende ser. É pequeno mas consegue parar em pé. E fui eu mesma quem fez! (o livro de piadas). Ficou pronto ontem.
A dica da brincadeira é do blog da Cora
1. Pegue o livro mais próximo de você;
2. Abra o livro na página 23;
3. Ache a quinta frase;
4. Poste o texto em seu blog junto com estas instruções.
"Dona Joaquina conta, toda orgulhosa, que arrumou uma empregada sensacional."
Não sei se é um livro. Mas pretende ser. É pequeno mas consegue parar em pé. E fui eu mesma quem fez! (o livro de piadas). Ficou pronto ontem.
A dica da brincadeira é do blog da Cora
terça-feira, abril 20, 2004
quarta-feira, abril 14, 2004
Tenho batido pernas demais e o seviço anda rendendo pouco. Ontem, fiquei na maior curiosidade, mas resisti à tentaçao de ir à noite de autógrafos daquele famoso jurista, na Livraria Atlas. Ele mandou o convite há 2 semanas e reiterou ontem. Mas acabei apelando pra desculpa esfarrapada de reunião de condomínio. De fato, houve assembléia pra eleição do novo síndico. Também não fui. A desculpa? O lançamento do livro. Acabei vendo tv, a volta da programação global.
À tarde fui ver minha amiga que pretende retornar à Itália ainda esta semana. Ganhei um lindo calendário e uns tubinhos de delicioso açafrão. Tomamos uma tigela de açaí no Café Girondino. Isso me fez lembar de quem me apresentou esse lugar: o Budista! Por onde andará ele? Sabe que tenho saudades?
Por falar em saudades, recebi outro cartão daquele moço. Muito gentil. Mas não tenho como cavocar mais uma janela na minha agenda, já embolada e atrasada por conta desses eventos sociais. Fica aqui o recado pra Barão, já que ele me avisou que está proibido de abrir e-mails no trabalho dele.
Estou na fase de matar saudades sim. Aproveitando a estada da amiga que nos apresentou, ontem liguei para "Benevides". Ele ficou muito feliz. E eu também! Ficamos de tomar chá no Pátio. Pretendo revê-lo sim! Apesar de meio embolorado e mitômano, pelo menos ele é um cavalheiro. E muito culto! Sem falar que é parente de falecidas celebridades no campo literário.
À tarde fui ver minha amiga que pretende retornar à Itália ainda esta semana. Ganhei um lindo calendário e uns tubinhos de delicioso açafrão. Tomamos uma tigela de açaí no Café Girondino. Isso me fez lembar de quem me apresentou esse lugar: o Budista! Por onde andará ele? Sabe que tenho saudades?
Por falar em saudades, recebi outro cartão daquele moço. Muito gentil. Mas não tenho como cavocar mais uma janela na minha agenda, já embolada e atrasada por conta desses eventos sociais. Fica aqui o recado pra Barão, já que ele me avisou que está proibido de abrir e-mails no trabalho dele.
Estou na fase de matar saudades sim. Aproveitando a estada da amiga que nos apresentou, ontem liguei para "Benevides". Ele ficou muito feliz. E eu também! Ficamos de tomar chá no Pátio. Pretendo revê-lo sim! Apesar de meio embolorado e mitômano, pelo menos ele é um cavalheiro. E muito culto! Sem falar que é parente de falecidas celebridades no campo literário.
segunda-feira, abril 12, 2004
A Páscoa surgiu na minha vida por volta dos 8 anos, quando minha prima Yasuko (com quem morei aqui em SP) foi trabalhar na fábcica de chocolates Falchi. Lembrança que tenho do catolicismo se apresentando na minha vida são um pouco aterrorizantes. Conheci na escola, nas aulas de religião. Aprendi a rezar Ave-Maria e Pai-Nosso. Minhas professoras tentaram me catequisar. Quase me convenceram, devido ao medo de ficar vagando no limbo por ser pagã. Um dia cheguei em casa com as novidades que ouvi na escola, juntamente com formulário para dizer "sim" ou "não" às aulas de religião. Sábio como era, meu pai deixou a escolha para mim. Não fui a algumas. Eram dadas todas sextas-feiras. Mas não gostei da idéia de ficar no pátio sem fazer nada. Ficávamos eu e uma coleguinha evangélica (minoria na época). Aí, retomei as aulas, ouvi mais sobre céu, inferno, pecados. Pelo sim, pelo não, resolvi frequentar missas, sem contar que eu era pagã. Um dia, quase fui comungar.. Mas aí, achei que seria um pecado imperdoável e o fogo do inferno poderia arder muito mais. Fui me preparando para o batismo, enquanto morria de pena dos meus pais, que ficariam no limbo. Pensava se nao seria melhor fazer companhia a eles. Não conseguia compreender como o céu seria reservado apenas aos católicos. Nessa época, meu pai era ateu. Venerava apenas os antepassados. Tínhamos oratório em casa, onde sempre fazia oferendas e prestava culto. (Depois dos 60 anos, ele acabou assumindo o budismo, depois de uma cerimônia em homenagem a 50 anos de morte do bisavô dele).
Meus irmãos, menos rebeldes do que eu, foram batizados. Alguns, devido à perseguiçao aos japoneses pós-guera. Outros, apenas para se casarem na igreja. Assim, eles ganharam nomes cristãos de Rosa, Luis Roberto, Aldo, etc. Por ironia, eu que sou única a ter nome em português registrado, continuei pagã. Quando chegava a Semana Santa, meu pai dizia: "agora é hora de vocês católicos jejuarem e chorarem pela morte de Cristo. Eu vou comer do bom e do melhor!" . Acho que esse ponto pesou bastante na minha decisão. Preferi continuar pecadora, pois o limbo parecia uma coisa muito distante. Hoje, 40 anos depois desses conflitos, "comemoro socialmente" o Natal e a Páscoa, apenas para não ser do contra. Retribuo os cartões (que começaram a pipocar pela net, pois antes nao me lembro de ter recebido cartões de páscoa). Quando tivemos crianças pequenas na família, claro que as presenteávamos com muitos ovos. Agora, só tem os netos da minha irmã (3) e a Kelly, a caçulinha do meu falecido irmão. Mandei coelhinhos de pelúcia para as meninas e um livro que fala da Páscoa pro Paulo Otávio (mais velho do Júnior), que tem 10 anos e gosta muito de ler.
Escrevi isso tudo pra explicar que não é nenhuma data especial para nós, aqui em casa. Tem mais: estou enjoada de chocolates há 15 anos. Mesmo assim, retribuí educadamente os cumprimentos pela data.
terça-feira, abril 06, 2004
Comecei a ler "Há quem prefira urtigas", de Junichiro Tanizaki. Tem tudo a ver comigo. A traduçao parece bem feitinha, apeser de ter identificado uns termos um pouco estranhos...
Há muito tempo que não me embalo numa boa leitura.
Sinto muita falta de conversar com pessoas inteligentes.
Hoje fiquei muito feliz com o comentário de uma amiga, de Olinda. Ela disse que o marido vem semana que vem a SP. Eu comentei que iria cobrar dele a ida a um badalado restaurante árabe que ele comentou certa vez. E ela: "Ele terá muita sorte em ter sua compahia". Senti sinceridade profunda. Essa mulher tem uma luz incrível. Todas as vezes que falo com ela, me sinto muito bem. Tem pessoas que têm esse poder: botam a gente pra cima com frases gentis que transbordam espontaneidade. Pelo menos eu sinto isso.
Há muito tempo que não me embalo numa boa leitura.
Sinto muita falta de conversar com pessoas inteligentes.
Hoje fiquei muito feliz com o comentário de uma amiga, de Olinda. Ela disse que o marido vem semana que vem a SP. Eu comentei que iria cobrar dele a ida a um badalado restaurante árabe que ele comentou certa vez. E ela: "Ele terá muita sorte em ter sua compahia". Senti sinceridade profunda. Essa mulher tem uma luz incrível. Todas as vezes que falo com ela, me sinto muito bem. Tem pessoas que têm esse poder: botam a gente pra cima com frases gentis que transbordam espontaneidade. Pelo menos eu sinto isso.
Não postei pra não ser rabugenta, pra não reclamar novamente das pessoas que falam comigo. Não gosto de fazer isso, mas colo aqui um texto que recebi, que eu assinaria embaixo:
"Mau Humor
Lula Vieira (publicitário)
Não me lembro direito, mas li numa revista, acho que na Carta Capital, um artigo levantando a hipótese de que todo o cara que tem mania de fazer aspas com os dedinhos quando faz uma ironia é um chato. Num outro artigo alguém escreveu que achava que jamais tinha conhecido um restaurante de boa comida com garçons vestidos de coletinho vermelho. Joaquim Ferreira dos Santos, em "O Globo" de domingo, fala do seu profundo preconceito com quem usa a expressão "agregar valor".
Eu posso jurar que toda mulher que anda permanentemente com uma garrafinha de água e fica mamando de segundo em segundo é uma chata. São preconceitos, eu sei. Mas cada vez mais a vida está confirmando estas conclusões.
Um outro amigo meu jura que um dos maiores indícios de babaquice é usar o paletó nos ombros, sem os braços nas mangas. Por incrível que pareça, não consegui desmentir. Pode ser coincidência, mas até agora todo cara que eu me lembro de ter visto usando o paletó colocado sobre os ombros é muito babaca.
Já que estamos nessa onda, me responda uma coisa: você conhece algum natureba radical que tenha conversa agradável? O sujeito ou sujeita que adora uma granola, só come coisas orgânicas, faz cara de nojo à simples menção da palavra "carne", fica falando o tempo todo em vida saudável é seu ideal como companhia numa madrugada? Sei lá, não sei. Não consigo me lembrar de ninguém assim que tenha me despertado muita paixão.
Eu ando detestando certos vícios de linguagem, do tipo "chegar junto", "superar limites", essas bobagens que lembram papo de concorrente a big brother. Mais uma vez repito: acho puro preconceito, idiossincrasia, mas essa rotulagem imediata é uma mania que a gente vai adquirindo pela vida e que pode explicar algumas antipatias gratuitas.
Tem gente que a gente não gosta logo de saída, sem saber direito por quê. Vai ver que transmite algum sintoma de chatice. Tom de voz de operador de telemarketing lendo o script na tela do computador e repetindo a cada cinco palavras a expressão "senhoooorrr" me irrita profundamente.
Se algum dia eu matar alguém, existe imensa possibilidade de ser um flanelinha. Não posso ver um deles que o sangue sobe à cabeça. Deus que me perdoe, me livre e me guarde, mas tenho raiva menor do assaltante do que do cara que fica na frente do meu carro fazendo gestos desesperados tentando me ajudar em alguma manobra, como se tivesse comprado a rua e tivesse todo o direito de me cobrar pela vaga.
Sei que estou ficando velho e ranzinza, mas o que se há de fazer? Não suporto especialista em motivação de pessoal que obrigue as pessoas a vagarem o mico de ficar segurando na mão do vizinho, com os olhos fechados e tentando receber "energia positiva".
Aliás, tenho convicção de que empresa que paga bons salários e tem uma boa e honesta política de pessoal não precisa contratar palestras de motivação para seus empregados. Eles se motivam com a grana no fim do mês e com a satisfação de trabalhar numa boa empresa.
Que me perdoem todos os palestrantes que estão ficando ricos percorrendo o país, mas eu acho que esse negócio de trocar fluidos me
lembra putaria. E para terminar: existe qualquer esperança de encontrar vida inteligente numa criatura que se despede mandando "um beijo no coração"?
Sócio e diretor de criação da VS"
Ontem fui a um lançamento de um amigo que virou celebridade. Fiquei exatamente 1h15 na fila de autógrafos, lá no Saraiva Megastore. Um espanto o sucesso.
Na fila, encontrei 2 pessoas que não via há seguramente 19 anos, desde antes da minha filha nascer.
Fiquei feliz que nos reconhecemos! Chato é que eles (uns 15 anos a mais do que eu) mudaram menos. Mas foi muito legal revê-los! Foram colegas meus na Nova Cultural.
"Mau Humor
Lula Vieira (publicitário)
Não me lembro direito, mas li numa revista, acho que na Carta Capital, um artigo levantando a hipótese de que todo o cara que tem mania de fazer aspas com os dedinhos quando faz uma ironia é um chato. Num outro artigo alguém escreveu que achava que jamais tinha conhecido um restaurante de boa comida com garçons vestidos de coletinho vermelho. Joaquim Ferreira dos Santos, em "O Globo" de domingo, fala do seu profundo preconceito com quem usa a expressão "agregar valor".
Eu posso jurar que toda mulher que anda permanentemente com uma garrafinha de água e fica mamando de segundo em segundo é uma chata. São preconceitos, eu sei. Mas cada vez mais a vida está confirmando estas conclusões.
Um outro amigo meu jura que um dos maiores indícios de babaquice é usar o paletó nos ombros, sem os braços nas mangas. Por incrível que pareça, não consegui desmentir. Pode ser coincidência, mas até agora todo cara que eu me lembro de ter visto usando o paletó colocado sobre os ombros é muito babaca.
Já que estamos nessa onda, me responda uma coisa: você conhece algum natureba radical que tenha conversa agradável? O sujeito ou sujeita que adora uma granola, só come coisas orgânicas, faz cara de nojo à simples menção da palavra "carne", fica falando o tempo todo em vida saudável é seu ideal como companhia numa madrugada? Sei lá, não sei. Não consigo me lembrar de ninguém assim que tenha me despertado muita paixão.
Eu ando detestando certos vícios de linguagem, do tipo "chegar junto", "superar limites", essas bobagens que lembram papo de concorrente a big brother. Mais uma vez repito: acho puro preconceito, idiossincrasia, mas essa rotulagem imediata é uma mania que a gente vai adquirindo pela vida e que pode explicar algumas antipatias gratuitas.
Tem gente que a gente não gosta logo de saída, sem saber direito por quê. Vai ver que transmite algum sintoma de chatice. Tom de voz de operador de telemarketing lendo o script na tela do computador e repetindo a cada cinco palavras a expressão "senhoooorrr" me irrita profundamente.
Se algum dia eu matar alguém, existe imensa possibilidade de ser um flanelinha. Não posso ver um deles que o sangue sobe à cabeça. Deus que me perdoe, me livre e me guarde, mas tenho raiva menor do assaltante do que do cara que fica na frente do meu carro fazendo gestos desesperados tentando me ajudar em alguma manobra, como se tivesse comprado a rua e tivesse todo o direito de me cobrar pela vaga.
Sei que estou ficando velho e ranzinza, mas o que se há de fazer? Não suporto especialista em motivação de pessoal que obrigue as pessoas a vagarem o mico de ficar segurando na mão do vizinho, com os olhos fechados e tentando receber "energia positiva".
Aliás, tenho convicção de que empresa que paga bons salários e tem uma boa e honesta política de pessoal não precisa contratar palestras de motivação para seus empregados. Eles se motivam com a grana no fim do mês e com a satisfação de trabalhar numa boa empresa.
Que me perdoem todos os palestrantes que estão ficando ricos percorrendo o país, mas eu acho que esse negócio de trocar fluidos me
lembra putaria. E para terminar: existe qualquer esperança de encontrar vida inteligente numa criatura que se despede mandando "um beijo no coração"?
Sócio e diretor de criação da VS"
Ontem fui a um lançamento de um amigo que virou celebridade. Fiquei exatamente 1h15 na fila de autógrafos, lá no Saraiva Megastore. Um espanto o sucesso.
Na fila, encontrei 2 pessoas que não via há seguramente 19 anos, desde antes da minha filha nascer.
Fiquei feliz que nos reconhecemos! Chato é que eles (uns 15 anos a mais do que eu) mudaram menos. Mas foi muito legal revê-los! Foram colegas meus na Nova Cultural.
quarta-feira, março 31, 2004
Não escrevi por falta de coisas interessantes pra contar.
Julius só na sexta... Mas talvez ele volte a vir com mais frequência, como em 2002. Tomara!
Alice está com a mae no hospital. Tenho ido levar marmitinha pra ela e tembém um pouco de força. Não têm previsao de alta. Estão lá desde o dia 8... A cirurgia precisou ser refeita uma semana depois.
Novidade: Temos um novo membro na família. Não sabemos se é menino ou menina. Por isso chamamos de Darcy. Tem o focinho ponta de foca mas as patinhas sao pretas. Tem 50 dias e cabe na palma da mão. A fome é de leão. Brinca feito macaquinho. Dalila e Donatella estão furiosas mas já começam a baixar a guarda.
Julius só na sexta... Mas talvez ele volte a vir com mais frequência, como em 2002. Tomara!
Alice está com a mae no hospital. Tenho ido levar marmitinha pra ela e tembém um pouco de força. Não têm previsao de alta. Estão lá desde o dia 8... A cirurgia precisou ser refeita uma semana depois.
Novidade: Temos um novo membro na família. Não sabemos se é menino ou menina. Por isso chamamos de Darcy. Tem o focinho ponta de foca mas as patinhas sao pretas. Tem 50 dias e cabe na palma da mão. A fome é de leão. Brinca feito macaquinho. Dalila e Donatella estão furiosas mas já começam a baixar a guarda.
quinta-feira, março 18, 2004
Os homens "bem-sucedidos" não se conformam quando são rejeitados. Nunca entendem. Ficam se cercando de explicações. E teve um que escreveu: "deuses poderosos...eu realmente acho que causei uma impressão esquisita em vc... rs...eu sou a última pessoa no mundo a quem vc deve alguma espécie de explicação, minha querida..."
Odeio quem diz "minha querida", "amiga"... GRRR!
E também aquela que me chama de "cara colega".
Sei que parece besteira... mas que posso fazer, se quando encontro essas expressões sinto calafrios? É mais ou menos como a aflição que sinto quando alguém fica mastigando um palito ou deixa comprida a unha do dedo mindinho. Ou então usa anelzinho no dedinho. Credo!
Odeio quem diz "minha querida", "amiga"... GRRR!
E também aquela que me chama de "cara colega".
Sei que parece besteira... mas que posso fazer, se quando encontro essas expressões sinto calafrios? É mais ou menos como a aflição que sinto quando alguém fica mastigando um palito ou deixa comprida a unha do dedo mindinho. Ou então usa anelzinho no dedinho. Credo!