terça-feira, maio 17, 2005

Mais eu

Preciso voltar a ser mais eu. Confesso que ando meio bloqueada. Acho que isso aconteceu desde que abri espaço para comentários, recebi e-mails e fui me aproximando dos leitores que antes eram completamente anônimos, à exceção de 3 que certa vez me escreveram.

Ao saber que há mais de três pessoas que me lêem e voltam aqui pra ver se escrevi alguma novidade, veio o bloqueio. E também o medo. Que coisa estranha! E pior é que essa preocupação é com pessoas que nem me conhecem de verdade , apenas virtualmente. Nem têm certeza se eu existo de fato, se tenho a idade que declaro ter e tampouco podem conferir outros detalhes. Enfim, verdade ou mentira? Verdade é o que eu declaro, não é?

Afinal de contas, quem é a "Pomba Enamorada"? Tem que ser aquela que soumaiseu, que diz o que vem à cabeça, o que sente!

Voltarei a relatar causos pitorescos dos internautas, sim! Me aguardem!

segunda-feira, maio 16, 2005

madrugando na segundona

Duro é sair da cama. Duro é resistir pra não voltar pra baixo das cobertas. Mas comecei meu dia de trabalho antes das 6h, aproveitando que tive de despachar a filhota cedinho. Ela não foi embora na noite de domingo por causa do segundo episódio de Star Wars na Record.
Com toda correria que foi meu final de semana e preocupações que surgem por conta de novas missões familiares, nem posso reclamar. De repente, temos "missões" a cumprir nesta sociedade maluca. Vamos ver o que acontece esta semana. Eu continuo nos bastidores.

maravilhas do orkut

De repente, na lista de um dos tantos primos em segundo grau, vi um sobrenome familiar. Uma jovem professora universitária de Psicologia de uma cidade próxima ao lugar onde eu nasci. Perguntei: "Vc é filha de quem?" Em três scraps descobri que ela é sobrinha de uma velha amiga minha, a quem não vejo há exatos trinta anos! Mais dois scraps e já estou botando assuntos em dia com a tal amiga de adolescência. Historinha comum, como milhares de outras desde que o Orkut nos atacou. Fantástico, né?

quinta-feira, maio 12, 2005

Melhorando

Às vezes coloco aqui umas coisas que me incomodam e fica a sensação de que sou uma pessoa rancorosa. É só pra registrar meu protesto publicamente, embora sem coragem de dizer às pessoas na cara dura. Pode não resolver pois o problema continua, mas ajuda bem. Mas depois de entrar em contato com a tal "conscienciologia", estou trabalhando melhor esse aspecto.

Após um longo sumiço, o Professor reapareceu ontem na Internet. Fiquei aliviada em vê-lo. Pensava até em telefonar ou mandar torpedo. Entretanto, a alegria despencou quando ele apenas pediu uma informação e explicou que seu computador pifou e está sem internet, uma vez que deixou o emprego vespertino.
Aí, pensei em falar um monte. Mas refleti e concluí que estaria sendo muito injusta. O homem tá enrolado, sobrecarregado e essa história de "pedir ajuda" às vezes é um pretexto para retomar o papo. Mesmo porque a orientação que me pediu, qualquer outra pessoa poderia dar...

quarta-feira, maio 11, 2005

Tolerância

Faço de tudo para aumentar o meu nível de tolerância.
Penso: "bem-aventurados os pobres de espírito".
Quando sou bombardeada por perguntas, penso: "Quanta ignorância!"
E também penso nas tantas vezes em que fui socorrida, no tanto que aprendi graças à internet.
Dai-me paciência!

Mesmo assim, é duro agüentar gente que pensa falando... ou pior: pensa teclando. Em vez de dar um f5, tentar novamente, lá vem o comentário: "Quero ler a Veja e a página não carrega(sic)".

Por que a criatura nao diz: "Você pode fazer o favor de pegar o artigo tal e me enviar por e-mail?". Seria tão simples...

sábado, maio 07, 2005

Dia das Mães

É sempre aquele drama. Não adianta falar que abrimos mão do presente. Tampouco adianta escolher uma alternativa mesmo assim. Chega uma hora em que nos tratam feito crianças esperando o Papai Noel. E a gente acaba se comportando assim. Tanto é que, na semana posterior, ao Grande Dia, todas mães se telefonam perguntando: "O que você ganhou? Eu ganhei isso..."
Eu também tento me segurar.... eh, eh, eh! Mas confesso que, mesmo brava, naquele esquema "não devia ter gastado tudo isso comigo", fiquei radiante com meus presentes. Eh, eh, eh! E feito criança, abri antes do dia!

sexta-feira, maio 06, 2005

Conscienciologia

Fiz um programa diferente hoje. Aceitei convite do Zé Luíz, vizinho que conheci pela internet, e fui ver uma palestra sobre "Conscienciologia".
Ele me convenceu dizendo: ""vc é extremamente talentosa e inteligente pra se limitar a apenas ser culta e carismática".
Culta e carismática? Eu, hein?
De fato, talvez tenham dado um clique na minha cosciência. Vou pensar um pouco sobre o assunto.

quinta-feira, maio 05, 2005

Ainda tricotando

Terminei o poncho. Ficou lindo. Maravilhoso mesmo. Macio e radiante! Já comecei um gorro da mesma lã, clareando um pouco o tom com misturas de branco. Comprei também outro novelo do mesmo estilo pra um cachecol em tons roxo/lilás. Pretendo intercalar com umas sobras de lã cintilante rosa que tenho guardado há mais de dez anos. Mas resisti aos apelos da minha filha para que fizesse uma blusa pra uma amiga dela. Isso não tem preço. Mas no ano passado consegui dar presentes exclusivos pra algumas pessoas especiais. Neste ano, pretendo contemplar outras amigas.
Adoro trabalhar com lãs e linhas mescladas, devido a efeitos surpreendentes, conforme o ponto e o tamanho. Uma puxadinha no canto às vezes muda completamente o desenho que se forma. Fico com o tricô no colo, para os momentos em que o computador trava.

terça-feira, maio 03, 2005

Nem todos os dias temos algo interessante para postar.
Enquanto isso, só pra não ficar uma lacuna, fica aqui comentário de um amigo sobre tricô:

"Deve ser realmente muito prazeiroso sentir o fio macio da lã entre os dedos a tramar caminhos e nós. Acho fascinante e um mistério para não iniciados. Não consegido compreender como o fio vai se transformando em uma peça e quais insondáveis cálculos passam pela cabeça e pelos dedos da artista. Sim, porque também é uma arte e toda arte vai um dia nos redimir! "

segunda-feira, maio 02, 2005

Novo ataque...

... dos diparadores de fowards!
Haja! Acreditem: teve um que me mandou 37 e-mails no final de semana. Com filminhos, psp, pps e piadinhas velhas com musiquinha irritante. Quase certeza que esses pensam que só podem se livrar duma mensagem passando adiante. Acho que não conhecem lixeira!
Pelo menos redirecionei todos eles pro Gmail.

Sono

... muito sono! É o que senti na última semana. Dias ótimos pra nada pensar. Só em projetos de tricô e comidinha gostosa!

Depois de uma dica de minha amiga Nika, lá de Campinas, visitei a nova página de Olivier Anquier. Assisti a um filminho e fui correndo fazer preparar um lanchinho que ele ensinou, um tal de croque monsieur.
Depois de ver o moço mostrar a receita, acho que qualquer coisa fica parecendo mais apetitosa! Confesso que é das poucas pessoas que me fizeram suar frio.

Vou repetir aqui o episódio que relatei ontem, resumidamente, pra minha amiga Sula, pelo msn.

Sei que já contei essa historinha antes, aqui no blog, mas não sei onde nem quando.

Em um dia friorento em que fui ao Pão de Açúcar Angélica, há uns dois anos.
Ele estava ali, parado na fila do caixa, escutando uns impropérios de uma perua ali do bairro, que gesticulava e falava alto, solicitando a interferência do moço junto ao Abílio (Você fala sempre com o pessoal, não fala?) para que providenciassem tomates secos diet. (Afinal, onde já se viu um supemercado daquele porte não ter uma coisinha básica como essa?)
Constrangido, o moço solicitava à madame que fizesse sua reinvindicação por e-mail ou carta, uma vez que seu departamento era outro, etc, etc...

As garotas do caixa sorriam estranhamente e todo mundo parava pra olhar. E eu, pensando: "Que é que tá acontecendo aqui?"
Aí, chegou a minha vez de ser atendida... E eu, sem saber quem era aquela figura de moletom, à minha frente.
Então, de repente, ele olhou pra mim!
Abriu o sorriso mais lindo do mundo e falou: "Desculpe, estava obstruindo a passagem"
E eu: "Ah.. hã.. é.. não foi nada."
Fiquei vermelha, me atrapalhei toda, voltei pra pegar um pacote de croassant, peguei minha sacola e voltei pra casa... com a cabeça no mundo da Lua.
De volta ao meu lar, tentava enfiar as compras no freezer (tinha ido buscar hambúrguer de picanha, do Bassi), quando o telefone tocou. Uma voz estranha me disse: "É fulana? A senhora está com seu celular?"
E eu, acordando do sonho, e com baita mau humor: "Não, o senhor ligou pro telefone fixo de minha casa. O que deseja?"
E a voz: "Aqui é Olivier Anquier. A senhora esteve no Pão de Açúcar Angélica há pouco.. e deixou cair seu celular. Tomei a liberdade de ligar pro número escrito casa na agenda, imaginei que fosse a casa da senhora..."
E eu, com vontade de dizer: "Que senhora, o quê? Me chama de você..."
Mas fiquei muda.. agradeci e fui correndinho buscar, antes que ele se mandasse, deixando o aparelho com outra pessoa.
Ai, ai, ai... E no caminho, mil pensamentos. Mas só gaguejei e fiquei vermelha. Agradeci e, quando ele sugeriu visitar a "panificadora", saí esbarrando em tudo e catei um pacote de pão de forma e mais algumas coisinhas, sem nem olhar o preço.

Nossa... um homem daquele e que ainda cozinha! É tudo que eu queria! E também 99% das mulheres que frequentam aquele estabelecimento carésimo... eh, eh, eh... Acho que mais tarde darei um pulo lá, pra ver se agora tem tomates secos diet... e digo: "Ah, fiz o croque... só que sem o seu pão não é mesma coisa, então vim buscar. Mas, você poderia me explicar tudinho de novo..." Será que se eu deixar cair outro celular pega mal?

Ontem, dia 1º de maio, foi níver da Alice de Brasília. Mas ensaiei o dia todo e não liguei pra ela. Não deu vontade. Chato, né?
Sei que fiz mal. E foi por maldade, sim.
Todos os anos, poucos dias antes da data, essa amiga me telefona, como que pra relembrar: "olha, vou fazer aniversário, viu?"
Só de pirraça, não liguei. Mas me arrependi e, na hora do almoço, enviei meus cumprimentos atrasados. Não foi a mesma coisa, eu sei...
Mas é isso... Não somos amigas apenas de pessoas a quem aprovamos e admiramos. Nem apenas de pessoas cujas idéias batem com a nossa.
Além de Alice, tem também o Alberto, o Alfredo e Lúcia... São meus desafetos de estimação!



sábado, abril 30, 2005

Humpf!

Depois das broncas, veio este recado:

"Penso muito em você e como queria ser mais presente e mais amigo.. a vida no entanto me cobra outras posturas e outras atividades... sempre te desejei,desejei o melhor, e ainda desejo."

Repito: não adianta esperar de quem não tem pra oferecer. Uma pena, mas já virei a página. Claro que, de vez em quando, não resito a olhar pra trás, folhear o que ficou pra trás. Ainda dói, sim... Talvez mais porque associo a outra cenas doloridas.


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Comecei a tricotar um poncho. Em lã marrakesh, são apenas dois retângulos que se entrelaçam, enviesados. Estou gostando do resultado. Ainda não sei se será meu, caso não consiga finalizar dois até julho, quando minha filha vai pra Campos de Jordão.

Não falo com tristeza. Mas, enquanto tricoto, é inevitável a lembrança de minha mãe, principalmente em relação ao colete que fiz pra ela no Dia das Mães do ano passado. Ficou tão lindo e ela nem usou. Era cinza azulado, em lã sedificada. Digo que era, porque, pra mim, tudo que era dela se desintegrou. Entretanto, é impressionante como tenho todas as imagens na minha memória: as cores, estampas, texturas de roupas. E como eu adoro lãs e linhas, acho que fixei essas coisas em algum lugar especial da memória...
Mas não são apenas roupas da mamãe. Ainda me lembro nitidamente da primeira blusa que fiz, por volta de 1973. Em amarelo, com decote "u". Tanto eu queria uma blusa nova, que fiz rapidinho. Foi na época do "boom" das Lanofix, quando abriram lojas onde vendiam fios por quilo, em minha cidade, que fica a meio caminho de Monte Sião e Serra Negra, cidades famosas pelos trabalhos tricotados.


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Acrescentei esta "emenda" no dia 08/08, meses depois do sonho. Isto é porque minha amiga estava relendo os e-mails e me perguntou se eu tinha tudo arquivado. Como não tenho nada além dos e-mails, resolvi deixar registrado aqui também.


Espero que lhe dê um clique de ir checar seus e-mails, que este texto chegue em momento oportuno.

Pois é, Alice.. Hoje fui na base de ?faça o que eu digo... ? Tinha escrito um montão pra você, num e-mail e perdi tudo porque o computador travou. Pena. Eu acho que sempre o primeiro texto é o melhor, mais espontâneo. Ainda mais quando se trata de narrar um sonho.

Pra variar, sonhei com você. Foram dois ?takes?.

No primeiro, a gente estava num carro grande, dirigido pelo Carlos. Era tipo van, da cor azul-marinho. A gente estava no banco de trás, conversando. De repente, eu me lembrei de lhe mostrar uma revista, do tipo Playboy, em que você aparecia peladinha. Não, não se preocupe, a foto era muito boa, com luzes, do tipo artístico e era bem sutil. Você estava saradinha, branquinha, magrinha, jeitinho de ninfeta. Bicos dos seios muito claros, quase transparentes. Eram umas 4 páginas. Os cabelos estavam bem aloirados, arrepiados, que nem do Plínio o filho da Do Carmo na novela passada. A foto devia ter algum tempo, pois vc olhou com cara de ?nem me lembrava?. E comentou que fora Carlos quem a fotografou. Acrescentou que ele tinha câmera e equipamentos fotográficos muito bons, que precisavam ser atualizados pra versão digital. Embora a foto não tivesse nada censurável, a gente espiava a revista dentro de uma bolsa grande, preta, que eu carregava. Em uma das poses, você deixava ver que estava depilada ?lá?. Era muito sutil, parecia uma criança. Carlos dirigia a van, silenciosamente. Havia umas 4 ou 5 pessoas anônimas à nossa volta.

Em outro episódio, estávamos na feira. Você usava um chapéu de palha, calça marrom e blusa de algodão branca, que eu já vi uma vez. Andava comprando tudo, inclusive umas couve-flor com aquelas folhas laterais e tudo. Encheu o carrinho, que era de lona..Uma pessoa desconhecida iria lhe dar carona e você insistia que bastava leva-la até o metrô Ana Rosa, que de lá você ?caminharia numa boa? até sua casa. Eu apenas assistia, feito um filme.

Nem imagino o que significam esses sonhos... Devo pensar que são fruto de minha admiração por você. Achei-a bem da última vez em que nos vimos. Continua magrinha, mas parece saudável, jovial.

Eu continuo parecendo que vou sarar da gripe. Mas de manhã é sempre mais difícil. Já tomei café, comi uma banana. Espero estar bem em breve

quinta-feira, abril 28, 2005

cena paulistana

Posto hoje texto que recebi de Edu, que descreve muito bem o dia de hoje. Eu assinaria embaixo!

Soube ontem mesmo do falecimento do deputado. Pensei em ligar para você mas não houve possibilidade. Compartilho do sentimento de perda. Era um dos poucos políticos que sentia mais próximo. Desde o cursinho pré-vestibular no Objetivo, acostumei-me em vê-lo nas campanhas. De uma forma quase onipresente, ele parecia acompanhar minha vida. Lembro das campanhas na Liberdade, de seu comitê próximo à Estação Ana Rosa, há pouco mais de três anos. Mas, como você comentou, ele deveria estar muito diferente da imagem que dele guardei. Fui pego quase de surpresa pelo protesto dos motoristas de ônibus e vans, que deixaram de circular da meia-noite às 6 da manhã. Precavido, deixei para ir ao trabalho mais tarde. Tomei café tranqüilamente com minha mãe e sai de casa, milagre, à luz do dia. Um dia maravilhosamente nublado e levemente úmido. Apanhei uma van praticamente vazia, em direção à estação Vila Matilde do Metro e deixei-me observar o percurso com uma confortável sensação de paz e nostalgia. Banhadas por uma luz difusa, as casas e suas donas pareciam surgir de um mundo esquecido pela turbulência dos dias modernos. Cachorros bocejavam nas calçadas, estudantes em burburinho caminhavam estridentes para as escolas, rapazes bem barbeados e cheirosos em seus ternos deixavam entrever a rebeldia (ou a entrega à moda) nos anéis e nos brincos. E os jardins? Aquelas plantinhas esparsas e esquecidas, rosas antigas, arbustos sem poda e árvores de um verde escuro contrastando contra o céu branco. Como adorei aqueles momentos de vida provinciana, com tempo espaçado, com desejo de aconchego, cobertor e bolinho de chuva. Vivo me questionando se não é isso que desejo: uma vida absolutamente anônima, provinciana, esquecida nos remotos pontos da capital paulista. Sem medos e sem ansiedades. E tempo a passar, levando as esperanças e os desejos da juventude. Ainda apanhei uma garoa fina e tudo parecia tranqüilo no Metro até a Estação Vila Madalena. No caminho pensei: " Por que não descer na Liberdade e comprar alguns salgadinhos? Aproveitar mais essa pretensa liberdade?" Mas que nada, vim como um torpedo teleguiado ao trabalho, já com atraso de algumas horas. Horas...

quarta-feira, abril 27, 2005

mao à palmatória

Rita e a avó da Sula têm razão. "O que os olhos não vêem..."

Tem certas coisas que é melhor não saber. Principalmente quando a pessoa não quer revelar. Nem sempre é por maldade ou covardia. Às vezes é só vergonha.

livros fora da estante

Semana passada dei dois livros lidos pra Alice: Seu Mindinho, de Mário Prata e Nas ruas do Brás, de Dráusio Varela. Fiquei muito feliz em saber que ela adorou o segundo e já passou pra mais duas pessoas, entre as quais uma prima dela, que quase tem a certeza de conhecer uma das personagens.
Nestas horas, lembro-me sempre da Ju, tão desprendida de valores materias, tão desapegada... Uma vez dei uma bronca nela por ter dado pra outra pessoa um livro que lhe emprestei. E ela, com aquela risada característica, me falou: "Mas você já não havia lido? Livro parado na estante é um pecado..."
Preciso me desapegar de mais coisas e pecar menos.

terça-feira, abril 26, 2005

sorte de hoje

De repente, olho pro "biscoito" do Orkut e leio:
"Seu destino mudou completamente hoje".

Então, tá... Fica aqui registrado, pra depois conferir.

Não sei o que foi, mas acordei me sentindo diferente, sim. Talvez porque dormi muito além do habitual: até depois das nove horas!

Enquanto esquentava a água do café, vim até o computador, rodeada de felinos famintos. Uns e-mails legais, outros nem tanto... Normal!

E aquela pessoa que me apagou respondeu ao meu puxão de orelha, dizendo que entregou o notebook à filha e não quis deixar qualquer vestígio. A desculpa (me chamando de idiota) era previsível. Disse também que "nada mudou". Minha resposta: "Sei. Quem mudou fui eu." Vai ver que é essa a mudança no destino, profetizado pelo Orkut. Aguardemos.

segunda-feira, abril 25, 2005

moleza

Tem dias mais complicados do que outros. Vencer a febre, os calafrios, o desânimo, o sono, o mau humor e o baixo astral. Mas, dá se um jeito. No final do dia, fiz um arroz tipo japonês e engoli uma tigela, junto com um ovo cru, furikake e shoyu. Desceu bem. Sei que não posso ficar sem me alimentar. Também comi muitas frutas no decorrer do dia.

Pela manhã, desabei, ao descobrir que certa pessoinha me apagou no msn. Doeu mesmo. Rita diz que prefere nao conferir pra nao se magoar. Eu prefiro me magoar de vez. Dói um dia... mas passa!


Agora, esperar que eu ache algum texto engraçado... aí tá difícil, viu?

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Depois de mais uma temporada sumido, "Barão" me escreveu, após localizar meu e-mail neste blog. Foi uma boa surpresa. Gostei. Fez bem a massagem ao ego.

Pensando bem, a tristeza matinal foi fichinha, diante de tantas alegrias que tive ao longo do dia. Matei saudades de montão de amigos aqui da net. Parece que o pessoal retornou com todo gás do feriadão.

domingo, abril 24, 2005

Netiqueta

Quando as pessoas vão aprender que quem chega depois é que deve cumprimentar?

No novo msn, por exemplo, há uma pequena lacuna desde que você entra online até poder dizer oi pras pessoas. É o tempo de ver as janelinhas individuais de contatos online se fecharem, uma por uma. Se a lista for grande, isso pode demorar.

E muitas vezes você acabou de ficar online para resolver um assunto urgente. Sim, assuntos urgentes são resolvidos pela internet, muitas vezes para economizar telefone, sabiam?

Então, antes de ir atacando as pessoas, devemos dar um tempo. Se o fulano que acabou de conectar quiser papo com você, em poucos instantes lhe dará um oi.
Se isso não acontecer, tente entender que simplesmente não quer falar com você hoje. Se a pessoa for sensata, talvez dentro de alguns segundos suma de sua lista on. Significa que provavelmente te bloqueou, pra tratar de algum outro assunto. Não necessariamente urgente ou de trabalho. Mas apenas mais importante que você. Tá no direito.

Lembre-se: você não deve ser o único na lista. Nem aquela pessoa conectou especialmente pra falar com você!

A coisa mais chata do mundo é você falar com alguém e a pessoa bater um telefone na sua cara (aquele ícone amarelo). Portanto, se você está ao telefone e não consegue digitar enquanto fala, bota o aviso no status. Se esqueceu de fazer isso, pelo menos escreva: "um momentinho"... E depois, bote o ícone, para todo mundo!

Se você tá de saco cheio daquele chato que te cata toda vez que você conecta, bloqueia o infeliz duma vez! Não precisa esperar que ele te aborreça de novo, pra lhe dizer que está ocupada.

Mesmo que você ache que não há frescuras entre vocês, afinal são grandes e verdadeiros amigos... pára um pouco pra refletir. Isso é o que você acha. Essa intimidade não lhe dá o direito de ser invasiva ou mal-educada!


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Uahhhhh...
A gripe está cedendo, mas o sono.... zzzzzzzzz
Mas, poder dormir gostoso é a melhor coisa deste mundo. Só quem já teve insônia sabe o que é isso!

Ando com maior preguiça de contar sobre as coisas que faço. Então, lá vai um resuminho:

Na sexta, ponte do feriado, fui ao Shop 25. Tava uma loucura. Parece que todo mundo que emendou o feriado resolveu ir lá. Pegamos um busão, eu e minha filha. Pretendíamos ir num pé e voltar no outro, usando o bilhete único. Quando chegamos ao Paissandu, achamos melhor descer e fazer o resto do trajeto a pé. O trânsito estava completamente parado. Rodamos entre corredores lotados de gente (feia e fedida) e fizemos nossas compras. Nem sei se valeu a pena. Depois de escolhermos a mercadoria, ainda fomos ao 24 horas sacar a grana, pra nao pagarmos mais 3% que a chinesa pediu. O prazo do bilhete único tinha passado e voltamos de metrô. Quase chegando em casa, fui comprar uma aspirina numa farmacinha. Eu estava zonza, febril e suando. Acreditam que o raio da farmácia não tinha aspirina, dipirona ou similar? Que dia!




sexta-feira, abril 22, 2005

Coisas boas

O título não é nada original. Botei aí só pro post não ficar sem título...

Mas, enfim, entre essas coisas boas que acontecem pela Internet, duas marcaram a semana que acaba: a irmã de minha grande amiga Ju me achou no Orkut. Foi uma supresa tão surpreendente que nem consegui ligar o nome à pessoa. Ela mora nos States há uns dez anos e ouço falar dela há muitos e muitos anos. Lembro-me da minha amiga comentando sobre a formatura, o primeiro casamento dela. Sempre com muito orgulho e corujice de irmã mais velha cuidando da caçula.

Outra coisa bacana foi descobrir o "seu Soié", um blogueiro de 81 anos. Ele escreve em http://ontemehoje.blogspot.com/. Faz os links, bota fotos, tudo direitinho, muito melhor do que euzinha aqui. Que inveja! No bom sentido, é claro.

Na véspera do feriado, conversando com um desses novos amigos que me atropelaram no Gazzag, descobri que ele andou me investigando no Google. Foi um choque inesperado. Senti-me muito mal. Ainda mais que, inocentemente, passei a ele meu nome e sobrenome reais ao lhe enviar um convite do Gmail. Não tinha intenção de esconder nada e tampouco havia inventado mentiras. Mas a situação não foi nada agradável. Isso me levou a pensar um pouco sobre minhas próprias atitudes. Confesso que já dei umas incertas nas vidas de outras pessoas através de mecanimos de busca da Internet. Algumas descobertas foram ótimas, outras nem tanto. Mas, seja lá qual for, revelar à vitima que fizemos isso é uma coisa no mínimo desagradável...

quinta-feira, abril 21, 2005

gripe, tosse e sono...

... estas têm sindo minhas companhias na última semana, além dos gatos.
Ontem, fiz um esforço sobre humano pra ir à Liberdade encontrar Alice e cortar cabelo. Só me arrastei de casa porque marquei hora anteontem. Meus olhos pareciam grudar de tanto sono.

Faz um tempão que tava doidinha por um papo descontraído e cheio de desabafos com minha amiga. Confesso que fiquei decepcionada pois ela não apareceu sozinha. Já havia me avisado que levaria uma vizinha. Não sei se enciumada ou o quê, mas não me afinei muito com a amiga de minha amiga.

Fomos ao Soho Academy e nenhuma de nós ficou muito satisfeita com o resultado. Minha franja ficou exatamene daquele comprimento chato, que não pára de lado nem cai pra frente. Só atrapalha. O resto também ficou muito volumoso e arredondado demais. Paciência. Cabelo cresce. E rápido.

domingo, abril 17, 2005

Pela primeira vez em muitos anos, tive dois finais de semana sem trabalhar! Espero que seja um bom sinal, de tranqüilidade.

Ainda bem que não estou no sufoco quanto aos prazos, pois não tenho vontade de lidar com textos.

A caso da garota que recebeu uma "carta-bomba" do namorado que conheceu pela internet fez todo mundo parar pra pensar nos amigos virtuais. Pois é...