domingo, setembro 09, 2001

Jivago estranhou o fato de pouco falar dele aqui no blog. Na verdade, já pensei muitas vezes em comentar a respeito dele, mas sempre fico com receio de que ele não goste. Aliás, esse é um problema: a autocensura que a gente acaba se fazendo em razão dos leitores identificados.
Mas Jivago ainda é um mistério para mim. Tenho muitas vezes dúvidas se ele é assim estranho ou faz gênero. Quando eu falo muito sério, ele demonstra total coerência. Entretanto, muitas vezes diz que toma antidepressivos e passa até duas noites sem dormir. O que mais me encucou foi um domingo em que eu marquei hora de telefonar para ele. Havíamos nos falado 15 minutos antes e quando eu completei a ligação, atendeu o filho dele, informando que ele estava dormindo. Fiquei passada. Liguei porque fiquei muito preocupada. Ele falava muito no falecido pai, em comunicações com ele, esses papos que considero muito doidos. Me preocupa a forma como ele fala de morte. Sensação que eu tenho é de que o tema o fascina. Daí a busca do perigo.
Me desanimei um pouco com blogs porque pouca gente entende as minhas colocações. Acho que fui fundo demais em certas revelações... Mas tem que ser por aí mesmo, ainda que chocando muitos

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Não sei se são conjunções astrais. Mas esta semana foi de baixo astral para maior parte das pessoas que conheço. O caso mais grave é o do Jivago. Até acabei de fazer um post pra ele, lá no Desembucha. Mas foi só eu enviar os textos que o raio da página saiu do ar outra vez. Assim é muito pra cabeça. Mesmo assim, tenho dado prioridade a eles porque comecei lá e também pelo fato de ser mantido por brasileiros.
Estava me sentido péssima, completamente sozinha hoje. De repente, resolvi passear pelo blog do Ênio. Não é que ele leu o que eu escrevi e resolveu reagir e postar também? Foi uma coisinha muito pequena, mas eu fiquei superfeliz! Aliás, agora vejo que tenho sido um tanto displicente com esse amigo. Não dou a ele a atenção que merece. E agora me dou conta de que em breve vai fazer um ano que não o vejo. Eh, eh, eh. Aquele jantar no Shopping Paulista foi na véspera do feriado de 12 de outubro. Eu me lembro bem da data porque foi quando recebi um telefonema de Julius marcando para nos conhecermos. Fiquei um bocado constrangida com a situação, embora não tivesse “envolvimento” com Ênio e nem pensasse em tal possibilidade com Julius. O problema? Eram ambos contatos de Internet. E fiquei me sentindo meio "promíscua".
Mas nos dois casos, foi só um ponto de partida, pois hoje, com tudo que passamos (que só eu e ele sabemos), considero Ênio um amigo especial tão real quanto Roberto e Fábio.
Entretanto, amigos que fazemos depois de adultos são diferentes daqueles que plantamos até certa fase da vida... E amizade masculina é sempre masculina. Seria hipocrisia dizer que esse detalhe passa batido...

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