Tive um dia de cão ontem. Problemas domésticos. Nem vou entrar em detalhes, porque já tem muita gente lamentando nos blogs da vida. Vou me concentrar na parte boa.
Finalmente, depois de longo hiato, consegui conversar com calma com Julius. Ele veio anteontem a SP. Nem deu pra matar saudades. Mas foi muito confortante. Pra variar, nos vimos na Santa Efigênia, enquanto ele resolvia as coisas. Só ontem, nos intervalos das confusões, botamos assuntos em dia. Tenho que aprender, de vez, que ele só me procura quando está bem. Ou pelo menos quando está caminhando para solução dos problemas. O que posso dizer? Ele é mesmo único! Está certo mesmo em não me trazer problemas que eu não possa ajudar a resolver.
O que mais tem na internet é papo sem pé nem cabeça... Você fala uma coisa e o cara, do outro lado, fala outra coisa. Tudo fora de sincronia. Não, não é o modem, não são as portas. São as cabeças mesmo.
Devo estar naqueles dias de "lua fora de curso" preciso consultar meus gurus astrológicos. Botar minha aura no lugar, segundo os messiânicos. Acho que só sexo tântrico pode resolver! Eh, eh, eh!
Para quem nao sabe, BLOG é um diario online. Vida secreta de uma quarentona sem ataque de nervos. PS: Era quarentona, quando comecei. Agora, sou cinquentinha. * * * * Pomba Enamorada, é personagem-titulo de´conto/livro de Ligia Fagundes Telles, que dança uma vez com um sujeito em quem fica pensando durante 25 anos. ******* amanary@gmail.com
sexta-feira, setembro 05, 2003
quarta-feira, setembro 03, 2003
Hoje resolvi ir ao supermercado na hora do rush, ou seja, na hora do almoço. Fui ao Pão de Açúcar Angélica, fingir que sou rica. Fui pra buscar hambúrguer Bassi (uma delíícia, eu mereço), já que não me apetecia comer nada que tinha em casa e só em pensar em feijoada nos quilos da vida, me desanimei.
Fora o hambúrguer, comprei pizza vegetariana, daquelas chiques, de caixinha preta, e mais umas massas.
Justamente quando eu estou na fila do caixa, começa um burburinho. E uma perua falando alto:
- Você tem contato com a diretoria, fala com Abílio Diniz?
Um moço, de costas pra mim, responde timidamente:
- Tenho...
E a mulher:
- Entao, fala pra eles providenciarem tomate seco sem agrotóxicos. Tomate é uma das coisas que leva mais agrotóxicos. E seco então.
- A senhora deve escrever para a diretoria e explicar...
- Eu já fiz isso, mas eles nao providenciam! ( quase gritando)
E todo mundo olhando, rindo amarelo... E eu, bem ao lado do rapaz. E ele, olhando em volta... Dirige o olhar para MIM!
Minha nossa! Até passou o frio. Era ELE! Olivier Anquier!
Ai, ai, ai!
E todo mundo quase desmaiando: empregadinhas, repositoras, velhinhas judias!
E eu?
Muito naturalmente, peguei um pão da estande dele, como se fizesse isso todos os dias!
Eh, eh, eh!
Fora o hambúrguer, comprei pizza vegetariana, daquelas chiques, de caixinha preta, e mais umas massas.
Justamente quando eu estou na fila do caixa, começa um burburinho. E uma perua falando alto:
- Você tem contato com a diretoria, fala com Abílio Diniz?
Um moço, de costas pra mim, responde timidamente:
- Tenho...
E a mulher:
- Entao, fala pra eles providenciarem tomate seco sem agrotóxicos. Tomate é uma das coisas que leva mais agrotóxicos. E seco então.
- A senhora deve escrever para a diretoria e explicar...
- Eu já fiz isso, mas eles nao providenciam! ( quase gritando)
E todo mundo olhando, rindo amarelo... E eu, bem ao lado do rapaz. E ele, olhando em volta... Dirige o olhar para MIM!
Minha nossa! Até passou o frio. Era ELE! Olivier Anquier!
Ai, ai, ai!
E todo mundo quase desmaiando: empregadinhas, repositoras, velhinhas judias!
E eu?
Muito naturalmente, peguei um pão da estande dele, como se fizesse isso todos os dias!
Eh, eh, eh!
terça-feira, setembro 02, 2003
Balanço do dia:
- Não comi dobradinha
- Não fui à Santa Efigênia (não exatamente)
- Comi galeto com o tal Doutor. Foi legal. Botamos assuntos em dia. A crise. Ele fechou um dos consultórios, tá com menos cabelo (agora quase nada) e parecia cansado. Achei com jeito de beeeeeeem mais velho do que eu. Mas, na verdade, são apenas duas semanas.
- Não trabalhei (não considerando leitura trabalho concreto).
- Não comi dobradinha
- Não fui à Santa Efigênia (não exatamente)
- Comi galeto com o tal Doutor. Foi legal. Botamos assuntos em dia. A crise. Ele fechou um dos consultórios, tá com menos cabelo (agora quase nada) e parecia cansado. Achei com jeito de beeeeeeem mais velho do que eu. Mas, na verdade, são apenas duas semanas.
- Não trabalhei (não considerando leitura trabalho concreto).
Nova confusão com amigos homônimos. Desta vez foi Nelson. Eu estava no centro da cidade, zanzando pelo Arouche, na "Tia Langerie", namorando umas coisas lindinhas, quando o celular tocou. Atendi meio sobressaltada. Juro que vi código 19.. mas era 16... Era o capitão. Ainda bem que ele falou logo o nome da cidade. Só que, aí, meu susto foi maior ainda. "Que aconteceu?" - foi minha primeira reação. Ufa... foi só um susto mesmo. Ele só queria um CD. Disse que vai mandar uma viatura pegar amanhã.
Ando sobressaltada e assustada sim. Vários acontecimentos em suspense. Umas coisas tristes, outras assustadoras mesmo.
Todo mundo quer informações privilegiadas. Eu nem quero mais ter. Tô com medo. Ali com Regina Duarte!
Ando sobressaltada e assustada sim. Vários acontecimentos em suspense. Umas coisas tristes, outras assustadoras mesmo.
Todo mundo quer informações privilegiadas. Eu nem quero mais ter. Tô com medo. Ali com Regina Duarte!
Cheeeeeeeega! Sou "cavalheira" uma vez, duas.... Depois, acabou!
E depois... já falei aqui antes: se um dia eu pagar a conta, virou amiguinho. E amiguinho a gente pode abraçar, mas nao beija na boca nem pensa em ir pra cama com ele!
Afinal, quem é que gasta uma fortuna em cremes, cabeleireiro e langerie? Nós ou eles?
Bom... tem uns homens que gastam também... e são uma delícia. Mas aí é outra história! É o tal metrossexual! (nao sei mais se com um ou dos esses)
E depois... já falei aqui antes: se um dia eu pagar a conta, virou amiguinho. E amiguinho a gente pode abraçar, mas nao beija na boca nem pensa em ir pra cama com ele!
Afinal, quem é que gasta uma fortuna em cremes, cabeleireiro e langerie? Nós ou eles?
Bom... tem uns homens que gastam também... e são uma delícia. Mas aí é outra história! É o tal metrossexual! (nao sei mais se com um ou dos esses)
segunda-feira, setembro 01, 2003
Pelo jeito, ainda tenho pelo menos dois leitores ativos: a Kate e o Luiz. O resto... não sei!
Quase meio-dia e meia e o termômetro do pc marca 17 graus. Meu astral melhorou bastante. Talvez seja Marte se afastando da Terra, talvez seja Lua entrando em Escorpião. Tive uns dias melancólicos demais.
Hoje, as coisas melhoraram com um e-mail do Dr. Carinho. Que coisa bacana! Depois de quase 3 anos e dois encontros rápidos - uma "consulta" e um almoço, ele me reconheceu no PP! Fiquei feliz. Vou marcar outra "consulta" no novo consultório. Está na hora de pensar num multifocal ou semelhante mesmo. E depois, ele tá bem pertinho... Acho que não devo desprezá-lo. Pelo menos agora vou sabendo como ele é. Aí, não vou me chocar com o fato de ele ter omitido certos detalhes! Vai ser legal. Adoro pessoas espirituosas! Tomara que ele não esteja com a agenda cheia! Se o papo for bom, postarei depois!
Quase meio-dia e meia e o termômetro do pc marca 17 graus. Meu astral melhorou bastante. Talvez seja Marte se afastando da Terra, talvez seja Lua entrando em Escorpião. Tive uns dias melancólicos demais.
Hoje, as coisas melhoraram com um e-mail do Dr. Carinho. Que coisa bacana! Depois de quase 3 anos e dois encontros rápidos - uma "consulta" e um almoço, ele me reconheceu no PP! Fiquei feliz. Vou marcar outra "consulta" no novo consultório. Está na hora de pensar num multifocal ou semelhante mesmo. E depois, ele tá bem pertinho... Acho que não devo desprezá-lo. Pelo menos agora vou sabendo como ele é. Aí, não vou me chocar com o fato de ele ter omitido certos detalhes! Vai ser legal. Adoro pessoas espirituosas! Tomara que ele não esteja com a agenda cheia! Se o papo for bom, postarei depois!
domingo, agosto 31, 2003
Ele some, eu choro...
Ele volta, eu sorrio!
Meu Deus, que frio!
Ontem dormi a tarde toda. Que delícia! Sonhei, sonhei e sonhei. Sonhei que tinha 18 anos. Eu, Cris e Ângela. Ângela é única amiga assim antiga (nos conhecemos aos 12 anos, mas amigas de verdade, nos tornamos mais tarde, lá pelos 17) que continua a mesma. Digo: nossa relação não mudou nada, falamos do mesmo jeito, embora com palavras diferentes (ela, com estranho sotaque espanholado e vocabulário americano). Porém aquela Cris, como a maior parte das minhas amigas de adolescência, não existe mais. E meu sonho se centrou justamente na Cris. Eu e Ângela fomos visitá-la na casa em que morava com os pais, na Cohab de minha cidade. Ela havia tido um bebê, uma menina (na realidade, ela teve um menino, mas só lá pelos 30 anos).
A causa do sonho? Foi o Rui. Minha sobrinha me mandou um e-mail na sexta, dizendo que foi a um órgão público da cidade e encontrou Rui, que contou a ela que fora meu colega de escola. Nossa, que surpresa! Não tinha notícias dele desde os nossos 18 anos!
Quantas vezes tive vontade de pegar o telefone e ligar pra essas pessoas... Completei algumas ligações, mas nunca consegui contato. Minto. Uma vez, liguei pra casa do Zé Luis, que era meu par fixo quando terminei o segundo grau. Ele era mais velho e foi meu padrinho de formatura no curso técnico. Nossas melhores fotos, aquelas tiradas por fotógrafo profissional, ficaram com ele. Eram fotos para o álbum. Liguei pra casa dele, expliquei tudinho pra mulher dele. Ela disse que sabia onde estavam as fotos. Na casa da sogra. Ficou de providenciar... Adivinha!
Bom... Se eu fosse ela e soubesse onde estavam essas fotos, teria botado fogo, igual fez a Heloísa na novela das oito!
Ele volta, eu sorrio!
Meu Deus, que frio!
Ontem dormi a tarde toda. Que delícia! Sonhei, sonhei e sonhei. Sonhei que tinha 18 anos. Eu, Cris e Ângela. Ângela é única amiga assim antiga (nos conhecemos aos 12 anos, mas amigas de verdade, nos tornamos mais tarde, lá pelos 17) que continua a mesma. Digo: nossa relação não mudou nada, falamos do mesmo jeito, embora com palavras diferentes (ela, com estranho sotaque espanholado e vocabulário americano). Porém aquela Cris, como a maior parte das minhas amigas de adolescência, não existe mais. E meu sonho se centrou justamente na Cris. Eu e Ângela fomos visitá-la na casa em que morava com os pais, na Cohab de minha cidade. Ela havia tido um bebê, uma menina (na realidade, ela teve um menino, mas só lá pelos 30 anos).
A causa do sonho? Foi o Rui. Minha sobrinha me mandou um e-mail na sexta, dizendo que foi a um órgão público da cidade e encontrou Rui, que contou a ela que fora meu colega de escola. Nossa, que surpresa! Não tinha notícias dele desde os nossos 18 anos!
Quantas vezes tive vontade de pegar o telefone e ligar pra essas pessoas... Completei algumas ligações, mas nunca consegui contato. Minto. Uma vez, liguei pra casa do Zé Luis, que era meu par fixo quando terminei o segundo grau. Ele era mais velho e foi meu padrinho de formatura no curso técnico. Nossas melhores fotos, aquelas tiradas por fotógrafo profissional, ficaram com ele. Eram fotos para o álbum. Liguei pra casa dele, expliquei tudinho pra mulher dele. Ela disse que sabia onde estavam as fotos. Na casa da sogra. Ficou de providenciar... Adivinha!
Bom... Se eu fosse ela e soubesse onde estavam essas fotos, teria botado fogo, igual fez a Heloísa na novela das oito!
sábado, agosto 30, 2003
quinta-feira, agosto 28, 2003
A revista TPM desceu a lenha no livro Por que os homens mentem e as mulheres choram, dos mesmos autores de Por que os homens fazem sexo e as mulheres fazem amor. Quem escreveu não entendeu nada. E também não parou pra pensar que é tudo a pura verdade! A começar pelo título. O jeito é encararmos essa realidade com bom humor. Não é criticando o machismo que vamos mudar o que a natureza definiu assim. E é assim que acontece, por mais que a gente não queira. Homens mentem sim. E mulheres choram muito. Inclusive eu.
Que mais os homens fazem? Desligam o celular, somem. Não gostam de ser cobrados. Não querem compromisso. Em nenhuma idade ou situação. E mulheres sempre querem atenção, querem ser lembradas. Querem também ser amadas. E os homens mentem e querem fazer sexo. C´est la vie!
Claro que mulheres também querem fazer sexo. Fazem. Muito. Mas preferem com amor. E choram.
Eu chorei bastante esta semana. Por muitos motivos. Um dos grandes motivos é o amor. E não há mesmo amor sem sofrimento. E as alegrias existem em contraposição às tristezas. A saudade dói, a ausência... Mas vou ficar firme e esperançosa. "Transparência" foi sempre o lema dele. E até hoje, todas minhas paranóias só me deixaram envergonhada. Até já atirei no que vi e acertei no que não vi. Sempre que ele some, eu entro em parafuso.
Pra piorar meu ânimo, levei alguns bolos esta semana. Que droga! Mas também... Com este frio, eu nem insisti. Seria só pra tomar um café mesmo...
Fiz uma pequena maldade com uma pessoa que se fez de santinha e me deu golpe baixo. Há um tempo, apresentei a ela um amigo legal. E adivinha o que aconteceu? Ele se escondeu de mim, me trocando pela novidade. Depois, foram se ver. E apareceu com maior cara lavada (depois da decepção... bem feito!), dizendo que esteve de férias. Soltei os cachorros, disse pra ele, na cara dura, tudo que eu pensava. Inclusive que foi bem-feito pra ele, que ela é uma baranga! Hoje comecei o Plano B: "A vingança". Aguardem: na semana que vem: "Se fazendo de desentendida e solidária". E depois: "Quem mandou?" Eh, eh, eh!
O Professor sumiu. Pra ele, não telefonei não. Será que amarelou? Acho que se assustou com minhas propostas.
Que mais os homens fazem? Desligam o celular, somem. Não gostam de ser cobrados. Não querem compromisso. Em nenhuma idade ou situação. E mulheres sempre querem atenção, querem ser lembradas. Querem também ser amadas. E os homens mentem e querem fazer sexo. C´est la vie!
Claro que mulheres também querem fazer sexo. Fazem. Muito. Mas preferem com amor. E choram.
Eu chorei bastante esta semana. Por muitos motivos. Um dos grandes motivos é o amor. E não há mesmo amor sem sofrimento. E as alegrias existem em contraposição às tristezas. A saudade dói, a ausência... Mas vou ficar firme e esperançosa. "Transparência" foi sempre o lema dele. E até hoje, todas minhas paranóias só me deixaram envergonhada. Até já atirei no que vi e acertei no que não vi. Sempre que ele some, eu entro em parafuso.
Pra piorar meu ânimo, levei alguns bolos esta semana. Que droga! Mas também... Com este frio, eu nem insisti. Seria só pra tomar um café mesmo...
Fiz uma pequena maldade com uma pessoa que se fez de santinha e me deu golpe baixo. Há um tempo, apresentei a ela um amigo legal. E adivinha o que aconteceu? Ele se escondeu de mim, me trocando pela novidade. Depois, foram se ver. E apareceu com maior cara lavada (depois da decepção... bem feito!), dizendo que esteve de férias. Soltei os cachorros, disse pra ele, na cara dura, tudo que eu pensava. Inclusive que foi bem-feito pra ele, que ela é uma baranga! Hoje comecei o Plano B: "A vingança". Aguardem: na semana que vem: "Se fazendo de desentendida e solidária". E depois: "Quem mandou?" Eh, eh, eh!
O Professor sumiu. Pra ele, não telefonei não. Será que amarelou? Acho que se assustou com minhas propostas.
quarta-feira, agosto 27, 2003
Estou lendo Brás, Bexiga e Barra Funda. Comprei pra minha filha, pois está na lista da Unicamp. Mas não é que tem o livro completo na internet? O toggleTime=0
Droga! Perdi uns cinco parágrafos que escrevi online aqui. A linha de cima foi o que restou...
Bom.. o livro está em: http://www.biblio.com.br/templates/alcantaramachado/mbrasbexiga.htm
O resto... acho que estava emotivo demais... Hay brujas na internet, sim!
Disse exatamente isso ao Professor... Não sei se ele entendeu. Referia-me a trechos do que escrevi para ele, que se evaporaram no buraco negro virtual. Do mesmo modo, eu acredito que os chips captam as vibrações de nossa energia pessoal. Pelo menos meu computador trava toda vez que eu me desequilibro.
Vou salvar esta parte, antes que seja tarde!
Droga! Perdi uns cinco parágrafos que escrevi online aqui. A linha de cima foi o que restou...
Bom.. o livro está em: http://www.biblio.com.br/templates/alcantaramachado/mbrasbexiga.htm
O resto... acho que estava emotivo demais... Hay brujas na internet, sim!
Disse exatamente isso ao Professor... Não sei se ele entendeu. Referia-me a trechos do que escrevi para ele, que se evaporaram no buraco negro virtual. Do mesmo modo, eu acredito que os chips captam as vibrações de nossa energia pessoal. Pelo menos meu computador trava toda vez que eu me desequilibro.
Vou salvar esta parte, antes que seja tarde!
terça-feira, agosto 26, 2003
domingo, agosto 24, 2003
"Sou um poeta... Tirei licença no Olimpo... e na fértil imaginação que me faz coçar os dedos e produzir palavras que mais do que palavras são vozes esvoaçantes ao longo dos suspiros de uma simples abelhinha...
... E se elas não suspiram, eu suspiro por elas... E quando suspiro, entro em transe... e em transe escrevo..e escrevendo... escrevo palavras... se sendo palavras...de novo entro em transe... em transe vivo, em transe morro, em transe torno a nascer..."
Não é lindo?
Desculpe-me o autor. Não resisti. Achei muito lindo... Também queria essa licença do Olimpo. Mas acho que estão encerrados os pedidos.
... E se elas não suspiram, eu suspiro por elas... E quando suspiro, entro em transe... e em transe escrevo..e escrevendo... escrevo palavras... se sendo palavras...de novo entro em transe... em transe vivo, em transe morro, em transe torno a nascer..."
Não é lindo?
Desculpe-me o autor. Não resisti. Achei muito lindo... Também queria essa licença do Olimpo. Mas acho que estão encerrados os pedidos.
quinta-feira, agosto 21, 2003
Tô trabalhando estes dias feito uma alucinada. Nova corrida contra o final do mês. Repito o mantra de sempre: "Vou conseguir!"
A velha Lei de Murph: as pessoas legais aparecem disponíveis para papo online nas piores horas. Aí, não tem jeito, né? Dependendo de quem, interrompo o que estou fazendo. Afinal, o que estou fazendo não tem hora. E se as coisas fossem tão urgentes assim, por que fico conectada? Boa pergunta. Resposta: fico conectada esperando que apareça alguém interessante que mereça que eu interrompa o que estou fazendo!
Mas hoje não interrompi o que estava fazendo para dar atenção a alguém que merecia. Ele é um dos oito leitores deste blog. Como ele não abre os e-mails, o único jeito de passar o recado é por aqui. Bom... Eu falei pra ele que estava vendo a minha novelinha. Quando voltei para dizer o quanto estava com saudades e preocupada com ele, o cara tinha ido embora. Eu sei que ele não me deu o telefone por pura distração. Que pena. Se tivesse o número, estaríamos conversando agora... Outro dia quase bati na porta da casa dele.´(Mora a três quadras de onde eu moro).
Já tive meus momentos de fúria semanal, por conta de mais um vírus. Também minhas crises de melancolia. Falta um pouco de alegria, né? Quem sabe, amanhã acontece algo bom!
A velha Lei de Murph: as pessoas legais aparecem disponíveis para papo online nas piores horas. Aí, não tem jeito, né? Dependendo de quem, interrompo o que estou fazendo. Afinal, o que estou fazendo não tem hora. E se as coisas fossem tão urgentes assim, por que fico conectada? Boa pergunta. Resposta: fico conectada esperando que apareça alguém interessante que mereça que eu interrompa o que estou fazendo!
Mas hoje não interrompi o que estava fazendo para dar atenção a alguém que merecia. Ele é um dos oito leitores deste blog. Como ele não abre os e-mails, o único jeito de passar o recado é por aqui. Bom... Eu falei pra ele que estava vendo a minha novelinha. Quando voltei para dizer o quanto estava com saudades e preocupada com ele, o cara tinha ido embora. Eu sei que ele não me deu o telefone por pura distração. Que pena. Se tivesse o número, estaríamos conversando agora... Outro dia quase bati na porta da casa dele.´(Mora a três quadras de onde eu moro).
Já tive meus momentos de fúria semanal, por conta de mais um vírus. Também minhas crises de melancolia. Falta um pouco de alegria, né? Quem sabe, amanhã acontece algo bom!
quarta-feira, agosto 20, 2003
Comprei "Perdas e Ganhos", de Lia Luft. Maravilhoso. Acho que não falei isso antes: eu me identifico muito com ela. Nos pensamentos, nas atitudes corajosas. Pelas idas e vindas. Os textos são muito especiais. Ainda não entendi por que eu gosto tanto de escritores gaúchos. Não é pelo ambiente. Deve ser pela maneira de construir as frases (não falo de regionalismo). Ou talvez seja porque o primeiro escritor por quem me apaixonei foi Érico Veríssimo.
Por falar em Literatura. Ai, ai, ai... Como é difícil esse professor! Esqueci de contar que outra noite fiquei horas escutando a rádio "dele" e só consegui escutá-lo no dia seguinte, depois de explicar o problema pelo MSN.
Ah! Para que não confundam, devo esclarecer que tenho muitos amigos virtuais que são professores. Um deles é o Renato, que conheci ainda nos tempos da BBS, quando ele era estudante de Matemática. Nos conhecemos ao vivo depois de uns dois anos de papos, há uns cinco anos, e ainda nos falamos. Nos vimos duas vezes: uma pra pegar um CD e outra, quando fomos à Fenasoft. Outro é professor de Geografia. Não diz coisa com coisa. Nunca o vi e faz algum tempo que o botei no invisível. E finalmente, surgiu o professor de Literatura do interior, que tá me deixando completamente bloqueada para escrever! Não é um absurdo? Quando "falo" com ele, tenho a impressão de que estou escrevendo tudo errado, principalmente nas pontuações. Logo eu!
Tem ainda os que são professores para complementar a renda. Um desses é de Direito. Desde que teve um problema cardíaco, confesso que tenho medo de sair com ele. Nossa....Já tive até um pesadelo com esse tipo de situação. Já pensou se o homem enfarta? Toc, toc, toc!
Há um professor de Economia que não gosta que o cite aqui, talvez temendo ser identificado pelos alunos (eh, eh, eh!). Eses é muito arcaico. Espero não ficar assim!
Muito mais velho na idade do que esse, tem um outro. Famoso Mestre em Direito. Esse é muito jovial. Cheguei a duvidar que fosse o próprio quem tecla comigo. Ainda não nos vimos, a não ser na tevê, quando tinha um programa na Baixada. Acho que são os filhos pequenos que o deixam remoçado. Confesso que tenho medo de encarar esse homem cara a cara. Minha vida poderia se complicar. Ele deu um emprego à filha de um casal de amigos meus. Fiquei preocupada com o entusiasmo da mocinha, com idade pra ser neta dele. Lembrei do lance do Michel Temer. Minha nossa!
Por falar em Literatura. Ai, ai, ai... Como é difícil esse professor! Esqueci de contar que outra noite fiquei horas escutando a rádio "dele" e só consegui escutá-lo no dia seguinte, depois de explicar o problema pelo MSN.
Ah! Para que não confundam, devo esclarecer que tenho muitos amigos virtuais que são professores. Um deles é o Renato, que conheci ainda nos tempos da BBS, quando ele era estudante de Matemática. Nos conhecemos ao vivo depois de uns dois anos de papos, há uns cinco anos, e ainda nos falamos. Nos vimos duas vezes: uma pra pegar um CD e outra, quando fomos à Fenasoft. Outro é professor de Geografia. Não diz coisa com coisa. Nunca o vi e faz algum tempo que o botei no invisível. E finalmente, surgiu o professor de Literatura do interior, que tá me deixando completamente bloqueada para escrever! Não é um absurdo? Quando "falo" com ele, tenho a impressão de que estou escrevendo tudo errado, principalmente nas pontuações. Logo eu!
Tem ainda os que são professores para complementar a renda. Um desses é de Direito. Desde que teve um problema cardíaco, confesso que tenho medo de sair com ele. Nossa....Já tive até um pesadelo com esse tipo de situação. Já pensou se o homem enfarta? Toc, toc, toc!
Há um professor de Economia que não gosta que o cite aqui, talvez temendo ser identificado pelos alunos (eh, eh, eh!). Eses é muito arcaico. Espero não ficar assim!
Muito mais velho na idade do que esse, tem um outro. Famoso Mestre em Direito. Esse é muito jovial. Cheguei a duvidar que fosse o próprio quem tecla comigo. Ainda não nos vimos, a não ser na tevê, quando tinha um programa na Baixada. Acho que são os filhos pequenos que o deixam remoçado. Confesso que tenho medo de encarar esse homem cara a cara. Minha vida poderia se complicar. Ele deu um emprego à filha de um casal de amigos meus. Fiquei preocupada com o entusiasmo da mocinha, com idade pra ser neta dele. Lembrei do lance do Michel Temer. Minha nossa!
Estou inquieta, estou preocupada, esquisita. Para cumprir a promessa de não tornar este blog um muro de lamentações, tenho ficado quieta. Do mesmo modo que mantenho o silêncio quando não tenho nada legal pra dizer.
Mas não pensem vocês que eu esteja triste.
Estou curtindo um pouco longo papo com meus botões. Quando não trabalho, ando refletindo. A tal "síndrome da meia-vida", explicação dada pelo meu amigo Doctor, está indo. Pelas contas dele, consegui atravessar a parte mais difícil. Nessa primeira etapa, fui atingida por três perdas muito significativas. Mas não questiono o inquestionável. Aborreço-me, sim, com alguns comentários levianos. Esta semana, o assunto voltou à pauta com uma interminável discussão sobre o suicídio do desenhista Sampaio. Quem nunca viveu o drama analisa o problema muito superficialmente. Todos julgam. E por tabela, parentes dos que ficaram são julgados.
O fato me fez lembrar de um outro desenhista. Ele se suicidou na noite de Natal. Sem motivo aparente.
Tem sentimentos que são para serem vividos. A dor, a saudade. Faz parte. É uma necessidade. Saudade é dolorído, mas um sentimento bom. É a saudade que nos faz valorizar a presença de quem a gente quer por perto, quando nos é permitido tê--la. Ninguém pode exigir a companhia de ninguém. Dar a liberdade faz parte do exercício de amar, de ceder, de conceder. Pode-se amar na ausência também. Pode-se? Claro que sim, tanto aqueles que vamos rever amanhã, como os que nunca mais veremos.
Hoje é aniversário de alguém especial. Há quase 25 anos que não o vejo. Não o esqueci, apesar de ele ter me sufocado. Um dia, ele disse que ninguém me amaria tanto. Certamente, não mentiu. Pena que foi de uma maneira tão complicada...
..........................
Mas não pensem vocês que eu esteja triste.
Estou curtindo um pouco longo papo com meus botões. Quando não trabalho, ando refletindo. A tal "síndrome da meia-vida", explicação dada pelo meu amigo Doctor, está indo. Pelas contas dele, consegui atravessar a parte mais difícil. Nessa primeira etapa, fui atingida por três perdas muito significativas. Mas não questiono o inquestionável. Aborreço-me, sim, com alguns comentários levianos. Esta semana, o assunto voltou à pauta com uma interminável discussão sobre o suicídio do desenhista Sampaio. Quem nunca viveu o drama analisa o problema muito superficialmente. Todos julgam. E por tabela, parentes dos que ficaram são julgados.
O fato me fez lembrar de um outro desenhista. Ele se suicidou na noite de Natal. Sem motivo aparente.
Tem sentimentos que são para serem vividos. A dor, a saudade. Faz parte. É uma necessidade. Saudade é dolorído, mas um sentimento bom. É a saudade que nos faz valorizar a presença de quem a gente quer por perto, quando nos é permitido tê--la. Ninguém pode exigir a companhia de ninguém. Dar a liberdade faz parte do exercício de amar, de ceder, de conceder. Pode-se amar na ausência também. Pode-se? Claro que sim, tanto aqueles que vamos rever amanhã, como os que nunca mais veremos.
Hoje é aniversário de alguém especial. Há quase 25 anos que não o vejo. Não o esqueci, apesar de ele ter me sufocado. Um dia, ele disse que ninguém me amaria tanto. Certamente, não mentiu. Pena que foi de uma maneira tão complicada...
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sexta-feira, agosto 15, 2003
E não é que no dia daquela confusão com o rapaz da papelaria – que eu pensei que era o chato – recebi um telefonema à noite de alguém com o mesmo nome? Fugi. Mandei dizer que não estava. Ontem, liguei pra outra pessoa, também com o mesmo nome, com quem não falava há uns dois anos. E ele reconheceu minha voz. Fiquei surpersa. E ele: "Mas liguei pra você ontem à noite!" Ah, ah, ah! Não foi o tal de quem eu tava fugindo. Era outro, um velho amigo meu! Tudo isso foi devido à paranóia.
Resolução: não vou mais fugir. Vou falar na cara dura: "Não, nao quero falar com você. Não aparece aqui. Tenta outro dia!"
Pessoas com nominhos comuns devem se identificar com nome e sobrenome!
Resolução: não vou mais fugir. Vou falar na cara dura: "Não, nao quero falar com você. Não aparece aqui. Tenta outro dia!"
Pessoas com nominhos comuns devem se identificar com nome e sobrenome!
terça-feira, agosto 12, 2003
Hoje foi um dia muito confuso. Cena de “Comédia da vida privada”, “Os normais”, “Retrato falado”. (A deixa é do meu amigo, cujo papo reproduzo mais adiante). Mas juro que não sou fonte de inspiração pro LFV e nenhum dos Paivas da TV. Só pra outro, que apenas escreve para revistas.
Acho que saí de sintonia porque acordei uma hora mais tarde por causa do frio.
Não há nada mais delicioso do que aquela dormidinha extra: a gente acordar, olhar pro relógio e se dar conta de que não tem compromisso cedinho, com este frio. Mal havia acordado, tocou o telefone. Era minha irmã, que também fora acordada por uma vizinha que escutou algo sobre uma sobrinha, que acabou ganhando cinco minutos de fama nos jornais de hoje, por conta do pai notório.
Já falei antes como eu fico estressada com essas repercussões, dependendo de quem comenta. Bem-humorado, como sempre, só meu genial amigo Eduardo.
Sei que muita gente (os 4 leitores que não sabem da minha vida familiar) não vai entender do que estou falando. Mas, assim como Luís (www.nicene.blogspot.com) não dá o nome aos bois do trabalho dele, eu tam~bém não posso. Vai que alguém faça a busca e ache alguma personagem da vida real aqui neste blog... Como é que vou explicar esta minha tripla vida, de Pedro Camacho?
Sabe quando a coisa fica complicada? Tal qual na obra de Vargas Lhosa (Tia Júlia e o escrevinhador): quando as personagens reais se misturam aos virtuais (no caso dele, fictícias). E quem disse que o virtual não é ficção?
Tentando transpor uma dessas barreiras, hoje fiz uma surpresa pra uma pessoa do MSN, aquele executivo de TI. Primeiro, ele se assustou. Depois, se espantou. Depois, me reconheceu e pareceu feliz! Quando ele voltou ao mundo online e me disse que adorou a surpresa, eu acreditei! Lado positivo de quem ousa botar o fone no MSN!
Agora, um resumo do que contei para um amigo, no MSN:
EU: vc nao imagina a sequência de coisas estranhas que me aconteceram agora
EU: tocou o fone e falou que era Jose Luis..
EU: pensei que era vc...
EU: levei um susto..
ELE: sincronicidade
EU: e tb tocou o interfone..
EU: falou que era Jorge
EU: eu tô sozinha aqui.. 3 fones,. interfone, .internet
EU: pensei que era um chato
EU: não tava vestida.. sacumé.. frio.. de pijama
EU: nem tinha penteado o cabelo..
EU: corri...
EU: o do telefone era de Portugal!
EU: um rapaz estranho.. depois falo dele..
EU: e o Jorge.. não era o chato...
EU: era só uma entrega da papelaria.
ELE: rsss
EU: pior que tratei mal o cara da papelaria
EU: pelo olho mágico, parecia o outro..
ELE:kkkkkkk
ELE: foi cômico..
ELE: vai dar um bom blog
EU: até contei tudo e me expliquei com o cara, que ficou assustado... eu quase rugi pra ele..
ELE:rsrrsr.
EU: ainda falei pro Jose Luis, de Portugal: "oba.. vc mudou de idéia, vamos almoçar?"
ELE: internauta aflita e seus desencontros reais
EU: e ele, naquela tranquilidade: "obrigado, ja almocei..." kkkkkk
ELE: kkkkkkkkkkk
ELE: isso tá parecendo comédia da vida privada, do Verísimo, ou retrato falado, ou os normais
EU: ahahah...
EU: eu tenho vida pitoresca mesmo.
EU: só conheço malucos.. epa!
EU: e hoje tô atacada..
EU: quando eu fico ouriçada, tudo me acontece...
Talvez vocês perguntem: afinal, quem era o mala com quem você não queria falar?
É um sujeito que pensa que minha casa é saguao do terminal Tietê. Vem a Sampa e quer fazer hora na minha casa! Quando me vê trabalhando, fala: "Continua, eu não atrapalho!" Dá pra agüentar?
Quando eu não tiver outros temas, falarei exclusivamente dele. Merece.
Julius começou a dar aulas em uma universidade. Agora é que fica difícil...
Mas, tudo bem. Tem férias, feriados... e sei que daremos um jeito! Já superamos os obstáculos mais complicados.
Acho que saí de sintonia porque acordei uma hora mais tarde por causa do frio.
Não há nada mais delicioso do que aquela dormidinha extra: a gente acordar, olhar pro relógio e se dar conta de que não tem compromisso cedinho, com este frio. Mal havia acordado, tocou o telefone. Era minha irmã, que também fora acordada por uma vizinha que escutou algo sobre uma sobrinha, que acabou ganhando cinco minutos de fama nos jornais de hoje, por conta do pai notório.
Já falei antes como eu fico estressada com essas repercussões, dependendo de quem comenta. Bem-humorado, como sempre, só meu genial amigo Eduardo.
Sei que muita gente (os 4 leitores que não sabem da minha vida familiar) não vai entender do que estou falando. Mas, assim como Luís (www.nicene.blogspot.com) não dá o nome aos bois do trabalho dele, eu tam~bém não posso. Vai que alguém faça a busca e ache alguma personagem da vida real aqui neste blog... Como é que vou explicar esta minha tripla vida, de Pedro Camacho?
Sabe quando a coisa fica complicada? Tal qual na obra de Vargas Lhosa (Tia Júlia e o escrevinhador): quando as personagens reais se misturam aos virtuais (no caso dele, fictícias). E quem disse que o virtual não é ficção?
Tentando transpor uma dessas barreiras, hoje fiz uma surpresa pra uma pessoa do MSN, aquele executivo de TI. Primeiro, ele se assustou. Depois, se espantou. Depois, me reconheceu e pareceu feliz! Quando ele voltou ao mundo online e me disse que adorou a surpresa, eu acreditei! Lado positivo de quem ousa botar o fone no MSN!
Agora, um resumo do que contei para um amigo, no MSN:
EU: vc nao imagina a sequência de coisas estranhas que me aconteceram agora
EU: tocou o fone e falou que era Jose Luis..
EU: pensei que era vc...
EU: levei um susto..
ELE: sincronicidade
EU: e tb tocou o interfone..
EU: falou que era Jorge
EU: eu tô sozinha aqui.. 3 fones,. interfone, .internet
EU: pensei que era um chato
EU: não tava vestida.. sacumé.. frio.. de pijama
EU: nem tinha penteado o cabelo..
EU: corri...
EU: o do telefone era de Portugal!
EU: um rapaz estranho.. depois falo dele..
EU: e o Jorge.. não era o chato...
EU: era só uma entrega da papelaria.
ELE: rsss
EU: pior que tratei mal o cara da papelaria
EU: pelo olho mágico, parecia o outro..
ELE:kkkkkkk
ELE: foi cômico..
ELE: vai dar um bom blog
EU: até contei tudo e me expliquei com o cara, que ficou assustado... eu quase rugi pra ele..
ELE:rsrrsr.
EU: ainda falei pro Jose Luis, de Portugal: "oba.. vc mudou de idéia, vamos almoçar?"
ELE: internauta aflita e seus desencontros reais
EU: e ele, naquela tranquilidade: "obrigado, ja almocei..." kkkkkk
ELE: kkkkkkkkkkk
ELE: isso tá parecendo comédia da vida privada, do Verísimo, ou retrato falado, ou os normais
EU: ahahah...
EU: eu tenho vida pitoresca mesmo.
EU: só conheço malucos.. epa!
EU: e hoje tô atacada..
EU: quando eu fico ouriçada, tudo me acontece...
Talvez vocês perguntem: afinal, quem era o mala com quem você não queria falar?
É um sujeito que pensa que minha casa é saguao do terminal Tietê. Vem a Sampa e quer fazer hora na minha casa! Quando me vê trabalhando, fala: "Continua, eu não atrapalho!" Dá pra agüentar?
Quando eu não tiver outros temas, falarei exclusivamente dele. Merece.
Julius começou a dar aulas em uma universidade. Agora é que fica difícil...
Mas, tudo bem. Tem férias, feriados... e sei que daremos um jeito! Já superamos os obstáculos mais complicados.