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Desde ontem que a Internet tá uma lerdeza só.
Não consegui ver meu blog, não consegui postar.
Fiquei com pena de perder tudo.
Devem ser olhos-gordos.
Mas logo mais vou tomar banho de sal grosso, cortar o cabelo, dar um jeito no cabelo...
Vou enfrentar essas urucubacas e VENCER!
Tenho planos de conhecer novo amigo hoje. Ele é de SJC e vem esta tarde a Sampa. Foram duas semanas de papos entrecortados, mas bem prufundos. Ele é budista.. ehehehe..
Já que "perdi" dois amigos, preciso preencher essas vagas.
Não que tenha limites no meu coração... Só naquele cantinho direito, muito especial...
Consegui contar o que aconteceu para Fábio. Comentário dele:
Que estória mais incrível !!!
Parece enredo de novela, daquelas mexicanas !!!! como é possível as pessoas se transformarem assim ???
Realmente a gente não consegue saber direito o que se passa pela cabeça das pessoas.
Você tem toda razão de deletar esses “amigos” da sua vida.
Espero que você já esteja recuperada deste choque, ate mesmo porque nenhum dos dois merece qualquer minuto de consideração seu. Simplesmente apague, quando faz ao formatar um disquete.
O que eu penso:
As pessoas não se transformam. A essência é a mesma. Algumas conseguem camuflar, esconder as garras por mais tempo. É isso...
A história da humanidade está repleta de casos assim.
O que eu não me conformo é que a minha tão propalada intuição tenha falhado assim.
Mas isso tudo não me faz perder a fé nas pessoas e nem na Internet. Deste universo maluco, tenho grandes saldos positivos. Um deles, que sempre coloquei em primeiro plano é você, Fábio... que em meio a tantos problemas, trabalho, responsabilidades, sempre tem um tempinho para se lembrar de mim, para dizer que está aí... Só isso compensa todas outras agruras.
E estes textos horrosos que tenho postado... Morro de vergonha do "Crianças Cantoras". Tá certo que ele destruiu sete blogs. Mas tem um cuidado todo especial com a redação. Minha desculpa é de que "casa de ferreiro, espeto de pau"
Entre reações surpreendentes, um amigo que parou completamente os contatos depois que enviei a ele o relato do barraco. Ele estava curioso, eu mandei por e-mail os detalhes insólitos. Isto foi porque ele começou a antecipar conclusões e eu perdi a paciência.
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post de 10/12/2002
Por que tem tanta gente que torce contra? Não é ótimo Lula ter ido ver Bush? Se não tivesse o encontro, iam falar... Se tem, falam do mesmo jeito.
Agora ele será nosso presidente. Temos de torcer para tudo dar certo. Há de dar certo. Afinal, não é a vontade da maioria? Nunca houve votação tão consciente. Nunca houve vitória tão emocionante. Mais gente do que a conquista do penta!
Hoje um coleguinha ligou... pra variar, direto com a pergunta de informática. Minha família já reclamou deste meu serviço de suporte grátis.
Depois das consultas de praxe, pra falar de umas baboseiras em importância – isso, depois de jurar que não usa icq nem msn, "essas besteiras", não é que ele resolveu comentar a "troca de comando" da subsidiária brasileira de uma das maiores empresas do setor? Acrescentou que "estava na hora, que ultimamente andava uma porcaria".... tsc, tsc, tsc...
Quando eu revelei que esse "comando" estava a cargo do meu primo e que isso era novidade, ele deve ter caído da cadeira... kkkkkkkkkk! Foi engraçado. Mas, para meu alívio, a mudança de quem fica na cadeira foi apenas do diretor de negócios.
Estou preparando um texto sobre a vida de São Francisco de Assis. Interessante a biografia dele e muito lindo o texto de Frei Jorge Hartmann, que dá a ele o codinome de "irmão sempre alegre". Conta o biógrafo que aos olhos das pessoas comuns, ele era considerado louco, lunático. Certa noite, o frade teria acordado a cidade toda, tocando os sinos da igreja. A explicação: "Meus irmãos, como se pode dormir com um luar tão lindo assim"?
Assim é a "doidice", bem explicou Mário Prata na crônica da semana passada. Ainda bem que acho que também me incluo entre as doidas, nesse grupo incomum de pessoas que têm algo mais do que simples animais.
Hoje liguei para um velho amigo, para finalmente marcarmos um jantar que vem sendo protelado desde o dia 6 de junho. Sugeri sexta-feira. E ele: "só se levar minha namorada junto".
Silêncio deste lado da linha...
E ele: "pra você, eu posso falar... não sou nenhum santo"!
Ehehehehe.. Que bom que não sou apenas eu a encarar uma situação dessa com naturalidade. Puxa vida! Se ele pode, eu também posso ter um "namorado", né?
Que bom!
E viva o fim das convenções, dos rótulos, das coisas "politicamente corretas"!
Como é bom ser feliz sem medo!
Mais um dia acordando às 4 da manhã me deixa assim: doidíssima às 14h.
Como disse Ana Maria Braga: "quero ter sempre borboletas no estômago"!
Para quem nao sabe, BLOG é um diario online. Vida secreta de uma quarentona sem ataque de nervos. PS: Era quarentona, quando comecei. Agora, sou cinquentinha. * * * * Pomba Enamorada, é personagem-titulo de´conto/livro de Ligia Fagundes Telles, que dança uma vez com um sujeito em quem fica pensando durante 25 anos. ******* amanary@gmail.com
quarta-feira, dezembro 11, 2002
segunda-feira, dezembro 09, 2002
Dizia minha mãe uma frase muito sábia: "Tanto para o alto como para baixo, não há limites."
É uma grande verdade. Estes dias, enfrentei muitas crises, decepções, expectativas negativas. Estou apreensiva com os rumos da economia, da política, do país, dos negócios...
Mas minha amiga Alice tem tudo isso e muito pior: a saúde dos pais e a reprovação da filha mais nova na escola.
Meu amigo Alberto tem três crianças pequenas, está desempregado e com a mãe completamente esclerosada, numa casa de repousos.
Meu amigo Eduardo anda preocupado com o trabalho, diante da mudança de governo e a saúde da mãe.
Infelizmente dezembro traz mais preocupações do que alegrias. Natal e Ano Novo podem ser apenas um oásis diante dessa confusão.
Minha cabeça pesa... mas quando me lembro de passado recente, de tantas coisas por que passei, vejo que só tenho motivos para sorrir!
Sábado fui com Alberto ver a mãe dele. Está há alguns meses numa casa de repouso. Fomos as únicas visitas daquela tarde quente. Os velhinhos carentes se aproximaram curiosos feito crianças. Olhares vazios, sem sensações. Certamentes todos com a memória vaga como a mãe de meu amigo... Ela, que me conhece há 25 anos, nao se lembrou de mim. Disse que tem apenas algumas imagens enevoadas, feito sonhos longínquos. Saímos de lá com um nó na garganta. Meu amigo, de olhos marejados, manteve-se durão, como todo oriental. Ainda o velho mito de que "homem não chora".
Mesmo diante de todas essas cenas, voltei feliz. Ele agradeceu muito a minha companhia. Disse que eu lhe proporcionei um dia especial. Acredito que sim.
Muita gente deve achar que meu lugar talvez fosse ao lado de minha mãe. Mas ela está bem, feliz no canto dela, curtindo orgulhosa o filho famoso. Não falo isso com ciúmes. Acho que ela não sente minha falta, então posso me dar mais a outras pessoas. Estou sendo justa sim.
É uma grande verdade. Estes dias, enfrentei muitas crises, decepções, expectativas negativas. Estou apreensiva com os rumos da economia, da política, do país, dos negócios...
Mas minha amiga Alice tem tudo isso e muito pior: a saúde dos pais e a reprovação da filha mais nova na escola.
Meu amigo Alberto tem três crianças pequenas, está desempregado e com a mãe completamente esclerosada, numa casa de repousos.
Meu amigo Eduardo anda preocupado com o trabalho, diante da mudança de governo e a saúde da mãe.
Infelizmente dezembro traz mais preocupações do que alegrias. Natal e Ano Novo podem ser apenas um oásis diante dessa confusão.
Minha cabeça pesa... mas quando me lembro de passado recente, de tantas coisas por que passei, vejo que só tenho motivos para sorrir!
Sábado fui com Alberto ver a mãe dele. Está há alguns meses numa casa de repouso. Fomos as únicas visitas daquela tarde quente. Os velhinhos carentes se aproximaram curiosos feito crianças. Olhares vazios, sem sensações. Certamentes todos com a memória vaga como a mãe de meu amigo... Ela, que me conhece há 25 anos, nao se lembrou de mim. Disse que tem apenas algumas imagens enevoadas, feito sonhos longínquos. Saímos de lá com um nó na garganta. Meu amigo, de olhos marejados, manteve-se durão, como todo oriental. Ainda o velho mito de que "homem não chora".
Mesmo diante de todas essas cenas, voltei feliz. Ele agradeceu muito a minha companhia. Disse que eu lhe proporcionei um dia especial. Acredito que sim.
Muita gente deve achar que meu lugar talvez fosse ao lado de minha mãe. Mas ela está bem, feliz no canto dela, curtindo orgulhosa o filho famoso. Não falo isso com ciúmes. Acho que ela não sente minha falta, então posso me dar mais a outras pessoas. Estou sendo justa sim.
sexta-feira, dezembro 06, 2002
Alguma mulher escreveu num blog:"qual o problema em ser puta? por que todo mundo caiu matando em cima da Martinha chamando-a de puta? Afinal, ser puta nao é ser tão interessante, a ponto de receber pra fazer o que todo mundo faz de graça?"
Se isso é verdade, por que a gente ainda se incomoda ao ser chamada de puta, de promíscua?
Do mesmo modo, neste mundo existe "ex" tudo: ex-ladrão, ex-agiota, ex-traficante e até ex-puta. Mas alguém já viu ex-veado? Pois é... deve ser tão bom ser veado que quem começa não consegue parar.
Se é isso mesmo... por que é xingamento chamar alguém de veado?
É igual chamar alguém de puta...
Então... e se eu tiver monte de homens? E daí?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!
Quem me dera estar com essa bola toda....
Se isso é verdade, por que a gente ainda se incomoda ao ser chamada de puta, de promíscua?
Do mesmo modo, neste mundo existe "ex" tudo: ex-ladrão, ex-agiota, ex-traficante e até ex-puta. Mas alguém já viu ex-veado? Pois é... deve ser tão bom ser veado que quem começa não consegue parar.
Se é isso mesmo... por que é xingamento chamar alguém de veado?
É igual chamar alguém de puta...
Então... e se eu tiver monte de homens? E daí?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!
Quem me dera estar com essa bola toda....
Hoje recebi notícias do Carioca. Está agora com conexão rápida. Disse que tem saudades...
Minhas mágoas em relação a ele também passaram. Também senti saudades sim. Admito.
Encaro agora com serenidade tudo que aconteceu. Como parte de algo distante, igual tantos outros "ex". Dá um nó na garganta sim... Mas acho que vale a pena retomarmos o papo, agora que não corro risco de recaídas.
Vamos ver se ele não me dá outro "bolo".
Julius está novamente mudando de trabalho... Minha nossa!
Me surpreende mesmo o pique dele...
Sei que tá fogo... tomara que dê certo. Eu fico com o coração na mão... mas me animo a cada nova tentativa e na maior torcida. Tomara que passe mais dias em Sampa! Nossa... Ai, que droga que é o mês de dezembro!
Repararam que estou mais solta agora? Reclamando da vida igual todo mundo!
Fazer o quê? Me deram motivos!
Minhas mágoas em relação a ele também passaram. Também senti saudades sim. Admito.
Encaro agora com serenidade tudo que aconteceu. Como parte de algo distante, igual tantos outros "ex". Dá um nó na garganta sim... Mas acho que vale a pena retomarmos o papo, agora que não corro risco de recaídas.
Vamos ver se ele não me dá outro "bolo".
Julius está novamente mudando de trabalho... Minha nossa!
Me surpreende mesmo o pique dele...
Sei que tá fogo... tomara que dê certo. Eu fico com o coração na mão... mas me animo a cada nova tentativa e na maior torcida. Tomara que passe mais dias em Sampa! Nossa... Ai, que droga que é o mês de dezembro!
Repararam que estou mais solta agora? Reclamando da vida igual todo mundo!
Fazer o quê? Me deram motivos!
Hoje contei o insólito acontecimento para Jim.
Ele apontou uma outra hipótese, que faz sentido:
Ela nao goza e fazia fantasias com meus relatos.
Dei muitas risadas com ele. Depois, pediu para depositar 150 reais pela psicanálise... kkkkkkkkkkkkkk!
Foi divertido. Nada como fazer piadinhas para aliviar. Judeus sao bons nisso: riem mais que ninguém dos próprios defeitos. E assim se tornam grandes humoristas.
É o que eu também procuro fazer: rir um pouco dos meus problemas!
***********************
Sabem como eu me sinto?
Da maneira como as pessoas se sentem depois da morte de uma pessoa querida.
Neste caso, o abalo é duplo pois foram duas pessoas que morreram para mim! Duas pessoas com as quais convivi durante muito tempo, através desta janelinha.
BUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
Ele apontou uma outra hipótese, que faz sentido:
Ela nao goza e fazia fantasias com meus relatos.
Dei muitas risadas com ele. Depois, pediu para depositar 150 reais pela psicanálise... kkkkkkkkkkkkkk!
Foi divertido. Nada como fazer piadinhas para aliviar. Judeus sao bons nisso: riem mais que ninguém dos próprios defeitos. E assim se tornam grandes humoristas.
É o que eu também procuro fazer: rir um pouco dos meus problemas!
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Sabem como eu me sinto?
Da maneira como as pessoas se sentem depois da morte de uma pessoa querida.
Neste caso, o abalo é duplo pois foram duas pessoas que morreram para mim! Duas pessoas com as quais convivi durante muito tempo, através desta janelinha.
BUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!
quinta-feira, dezembro 05, 2002
Hoje telefonei para dona Joana. O contato com Fábio me lembrou Ju e o dia em que ela me telefonou, retomando os últimos contatos que tivemos.
Escutar a voz da mãe de Ju, tão idêntica ao da filha, com tanta musicalidade e jovialidade, me dão ainda um nó na garganta. Às vezes tenho a sensação de que é ela quem atende ao telefone... Sinto um arrepio. Páro para pensar se não seria mesmo.
Ligo para ela como uma forma de compensá-la um pouco pela ausência da filha. Acho que devo isso a Ju, por tanto conforto que ela me deu ao longo dos anos em que fomos amigas. Que saudades! Lamento a perda e ainda me culpo um pouco por não ter feito mais alguma coisa para tê-la ainda por aqui. É um mistério com o qual não me conformo.
* * * * * *
Mais um saldo positivo do Caso Mineira+Portuga: pela primeira vez comentei sobre esses relacionamentos com Julius. Não que eu tivesse receio de ser mal interpretada. (Afinal, foi pela internet que o conheci). O distanciamento dele, a completa falta de ciúmes às vezes me intrigou. Mas acho que também é isso que me faz sentir tão bem, tão segura.
Escutar a voz da mãe de Ju, tão idêntica ao da filha, com tanta musicalidade e jovialidade, me dão ainda um nó na garganta. Às vezes tenho a sensação de que é ela quem atende ao telefone... Sinto um arrepio. Páro para pensar se não seria mesmo.
Ligo para ela como uma forma de compensá-la um pouco pela ausência da filha. Acho que devo isso a Ju, por tanto conforto que ela me deu ao longo dos anos em que fomos amigas. Que saudades! Lamento a perda e ainda me culpo um pouco por não ter feito mais alguma coisa para tê-la ainda por aqui. É um mistério com o qual não me conformo.
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Mais um saldo positivo do Caso Mineira+Portuga: pela primeira vez comentei sobre esses relacionamentos com Julius. Não que eu tivesse receio de ser mal interpretada. (Afinal, foi pela internet que o conheci). O distanciamento dele, a completa falta de ciúmes às vezes me intrigou. Mas acho que também é isso que me faz sentir tão bem, tão segura.
Agora olho pra trás e caem fichas de variadas situações. Há pessoas que são naturalmente más, negativas e egoístas. Mas, como diz um ditado popular, "tudo se paga nesta vida".
Estive relendo uns posts antigos. Incluindo o que aparece no começo deste grupo, ou seja, do início de julho. Naquele dia, falo da minha dor no coração diante do e-mail que recebi de Julius. Enquanto Rita soltou um "vixe" de espanto diante de tanta exposição de sentimentos, a Marta disse que ali estava evidente que o cara tava pulando fora. Não teve dúvidas, inclusive apontou os detalhes do texto. E eu achando que eram observações de uma amiga, com a melhor das intenções.
Hoje, Eduardo me ligou bem na hora em que eu estava com a voz embargada diante dessas lembranças. Contei a ele, resumidamente, o que aconteceu. Ele logo se lembrou dela. (Eu pretendia até apresentá-los, devido a interesses comuns pelas artes.)
Não deve ser coincidência que tanto ele como meu vizinho mataram a charada com a mesma hipótese: inveja e ciúmes. E eu entreguei as armas para ela me "fritar".
Grande verdade: mulheres sao naturalmente rivais!
Estive relendo uns posts antigos. Incluindo o que aparece no começo deste grupo, ou seja, do início de julho. Naquele dia, falo da minha dor no coração diante do e-mail que recebi de Julius. Enquanto Rita soltou um "vixe" de espanto diante de tanta exposição de sentimentos, a Marta disse que ali estava evidente que o cara tava pulando fora. Não teve dúvidas, inclusive apontou os detalhes do texto. E eu achando que eram observações de uma amiga, com a melhor das intenções.
Hoje, Eduardo me ligou bem na hora em que eu estava com a voz embargada diante dessas lembranças. Contei a ele, resumidamente, o que aconteceu. Ele logo se lembrou dela. (Eu pretendia até apresentá-los, devido a interesses comuns pelas artes.)
Não deve ser coincidência que tanto ele como meu vizinho mataram a charada com a mesma hipótese: inveja e ciúmes. E eu entreguei as armas para ela me "fritar".
Grande verdade: mulheres sao naturalmente rivais!
Mudei a forma do blog pois só ontem, ao comentar com uma amiga sobre o modo como alguns leitores me contataram, constatei que no modelo que vinha usando não havia mais espaço para descrição, onde colocava meu e-mail de contato.
Vai que alguém queira me escrever... Na verdade, pretendo abrir espaço para comentários, assim que eu descobrir como se faz isso... Eu deveria era criar vergonha e uma hora me sentar para estudar um pouco de html.
Embora tenha dito que encerrei o assunto, acrescentei, no post do dia, a resposta que havia enviado, por e-mail para o "pedido de desculpas" da "amiga" de Minas. É só para quem estiver acompanhando de fora não perder o fio da meada. Refiro-me aos meus dois leitores assíduos, que sabem da minha vida apenas pelos posts.
Ontem eu fui à Liberdade fazer massagens e me espairecer um pouco. Levei fotos da "Bruna" para Otávio, irmão dela. Também me encontrei com a mãe dela. Conversamos bastante. Aproveitei para contar a insólita história do lusitano, de quem Bruna também foi vítima há alguns anos. Ela me lembrou que o irmão sabia dos detalhes e sugeriu que contasse a ele.
Valeu a pena o desabafo.
Não só aqui, como em relato para outras pessoas, a gente pode analisar melhor os fatos e as reações humanas. Para variar, Braindoctor tem sido meu terapeuta de plantão. Espero que ele não esteja se entediando com meus "causos".
Da Liberdade, segui até a Praça da Sé, onde passei pela Paulus e Loyola, pesquisando livros de novenas e outras publicações semelhantes às que tenho editado. Fiquei encantada com a admiração de um jovem vendedor a São Francisco de Assis. Também acompanhei outro jovem extasiado com a imagem da nova igreja de São Miguel Arcanjo. Lindo ver gente que aprecia a arte e a escrita. Eu realmente sinto-me recompensada com meu trabalho, apesar de não ser artista nem escritora.
Vai que alguém queira me escrever... Na verdade, pretendo abrir espaço para comentários, assim que eu descobrir como se faz isso... Eu deveria era criar vergonha e uma hora me sentar para estudar um pouco de html.
Embora tenha dito que encerrei o assunto, acrescentei, no post do dia, a resposta que havia enviado, por e-mail para o "pedido de desculpas" da "amiga" de Minas. É só para quem estiver acompanhando de fora não perder o fio da meada. Refiro-me aos meus dois leitores assíduos, que sabem da minha vida apenas pelos posts.
Ontem eu fui à Liberdade fazer massagens e me espairecer um pouco. Levei fotos da "Bruna" para Otávio, irmão dela. Também me encontrei com a mãe dela. Conversamos bastante. Aproveitei para contar a insólita história do lusitano, de quem Bruna também foi vítima há alguns anos. Ela me lembrou que o irmão sabia dos detalhes e sugeriu que contasse a ele.
Valeu a pena o desabafo.
Não só aqui, como em relato para outras pessoas, a gente pode analisar melhor os fatos e as reações humanas. Para variar, Braindoctor tem sido meu terapeuta de plantão. Espero que ele não esteja se entediando com meus "causos".
Da Liberdade, segui até a Praça da Sé, onde passei pela Paulus e Loyola, pesquisando livros de novenas e outras publicações semelhantes às que tenho editado. Fiquei encantada com a admiração de um jovem vendedor a São Francisco de Assis. Também acompanhei outro jovem extasiado com a imagem da nova igreja de São Miguel Arcanjo. Lindo ver gente que aprecia a arte e a escrita. Eu realmente sinto-me recompensada com meu trabalho, apesar de não ser artista nem escritora.
terça-feira, dezembro 03, 2002
"Tudo acaba sempre bem. Se não está bem é porque ainda não acabou". Frase que seria do pai de Fernando Sabino e está num dos piores livros desse escritor: "Zélia, uma paixão" (lembram?)
Entre os males que vêm para o bem, fui passear pelos meu outro UIN, para tomar a providência de eliminar as personas non gratas e o que eu acho? O pedido de autorização de Fábio!
De fato, hoje, na hora do almoço, olhando para o vazio, concentrei meus pensamentos nele. Pensei: "Nossa, Fábio, que saudades. Há quanto tempo nao fico mentalizando pra vc aparecer..." Dito e feito! A mágica aconteceu e tudo ficou muito bem!
O reencontro virtual com ele, que durou apenas 5 minutos, foi o suficiente para jogar um balde de água naquela lama toda de algumas horas antes.
Esse será o saldo positivo do dia. Os acontecimentos ruins haviam até feito com que eu não me lembrasse mais do dia em que o vi pessoalmente pela primeira vez: 28 de novembro (acho que de 97).
Amanhã, pretendo relembrar, aqui, porque esse dia foi tão marcante em minha vida. Porque foi o dia em que retomei contato com minha querida e saudosa Ju...
Naquele ano chovia e fez frio. Me lembro ainda de todas as cenas...
Nossa! Como eu sou FELIZ hoje, comparando a aquele ano!
Continuam aqui registradas as considerações que fiz na manhã desta terça-feira, frisando apenas que ACHO que me enganei completamente em relalão ao amigo lusitano. Ainda não tenho certeza. Só o tempo dirá. Por enquanto, a impressão que eu tenho é de que me preocupei à toa mesmo.
Enfim... custou pouco. Só alguns cliques de mouse para deletar, bloquear. Não tenho mais contatos com essas pessoas e fico sossegada!
Fiz algumas correções na ordem dos textos de ontem.
Nunca pensei em tornar este blog privativo. Passei o endereço a algumas pessoas com quem quis dividir minhas impressões sobre a vida. Surpreenderam-me os comentários de alguns leitores anônimos, alguns dos quais se tornaram amigos. Na certeza de que não estou prejudicando ninguém, uma vez que só cito nomes reais de quem autorizou, vou continuar a manter o espaço em área pública.
Ainda tenho mágoas pelo embrólio todo em relação a amigos virtuais. Uma coisa é certa: não tem sentido manter contatos com pessoas que nos aborrecem, nos causam mal-estar, constrangimentos. Às vezes dói porque me apego às pessoas. Mas, analisando tudo que houve, é o momento de fazer uma coisa que as relações virtuais nos permitem muito bem: deletar!. Deletar, botar no ignore... É a grande vantagem da Internet.
Estou seguindo o conselho de meu grande e querido amigo Eduardo. Ele comentou: "por que você ainda fala com essa gente"? Realmente, são apenas "essa gente"...
A "amiga" mineira foi, sobretudo, de tremendo mau-caratismo. Incitou-me a me desentender com Benevides e também com o pobre do professor, meu vizinho. Assim como falo bem das pessoas, faço questão de registrar esse comportamento. Enquanto eu achava que Joaquim enfrentava algum problema de saúde, ela sempre frisou que provavelmente ele havia resolvido trocar de amigos.
De fato. Ele arrumou novas amigas sim...e só agora me contou delas. Não lamento isso.. ele optou por nao falar comigo durante esse período. Não me sinto ofendida. Ficaria feliz se esses romances tivessem vingado. Acredito que a profunda depressão em que ele disse ter mergulhado seja verdadeira...Eu o achei muito envelhecido, abatido demais. Acredito até que a gravidade dos problemas de saúde (física ou mental) sejam maiores. Também compreendo que para amigos mais próximos, nem sempre conseguimos relatar algo que, no íntimo, nós mesmos receamos. É o que me acontece em relação a Eduardo e Alice, dois dos mais queridos amigos reais. Já estive para falar a eles de Julius centenas de vezes. Não tenho coragem. Penso que o mesmo talvez possa ter ocorrido a Joaquim em realção a mim. Certo constrangimento, pois estaria sendo levado por um impulso. O coração dizendo sim, enquanto a cabeça diz nao.
No último final de semana, fui ver minha tia no Noroeste Paulista. Ela mora em uma cidade de uns cinco mil habitantes, a 500km daqui. Está com 87 anos e tem câncer. Fui me despedir dela. Encontrei-a serena, embora muito cansada. É a única ligação mais próxima que restou de meu pai, que tinha apenas mais uma irmã, falecida há uns 30 anos, no Japão. Titia tem um jeito muito especial de apertar as mãos e fitar os olhos quando conversa com a gente. Ela me disse que eu estou muito mais bonita do que quando me casei e frisou: "faça tudo que quiser e puder enquanto tiver saúde". Também frisou que quando ela morrer não precisamos rezar por ela. Observou que as rezas nada fazem pelos falecidos, que servem apenas para os vivos. Penso do mesmo jeito que ela.
Entre os males que vêm para o bem, fui passear pelos meu outro UIN, para tomar a providência de eliminar as personas non gratas e o que eu acho? O pedido de autorização de Fábio!
De fato, hoje, na hora do almoço, olhando para o vazio, concentrei meus pensamentos nele. Pensei: "Nossa, Fábio, que saudades. Há quanto tempo nao fico mentalizando pra vc aparecer..." Dito e feito! A mágica aconteceu e tudo ficou muito bem!
O reencontro virtual com ele, que durou apenas 5 minutos, foi o suficiente para jogar um balde de água naquela lama toda de algumas horas antes.
Esse será o saldo positivo do dia. Os acontecimentos ruins haviam até feito com que eu não me lembrasse mais do dia em que o vi pessoalmente pela primeira vez: 28 de novembro (acho que de 97).
Amanhã, pretendo relembrar, aqui, porque esse dia foi tão marcante em minha vida. Porque foi o dia em que retomei contato com minha querida e saudosa Ju...
Naquele ano chovia e fez frio. Me lembro ainda de todas as cenas...
Nossa! Como eu sou FELIZ hoje, comparando a aquele ano!
Continuam aqui registradas as considerações que fiz na manhã desta terça-feira, frisando apenas que ACHO que me enganei completamente em relalão ao amigo lusitano. Ainda não tenho certeza. Só o tempo dirá. Por enquanto, a impressão que eu tenho é de que me preocupei à toa mesmo.
Enfim... custou pouco. Só alguns cliques de mouse para deletar, bloquear. Não tenho mais contatos com essas pessoas e fico sossegada!
Fiz algumas correções na ordem dos textos de ontem.
Nunca pensei em tornar este blog privativo. Passei o endereço a algumas pessoas com quem quis dividir minhas impressões sobre a vida. Surpreenderam-me os comentários de alguns leitores anônimos, alguns dos quais se tornaram amigos. Na certeza de que não estou prejudicando ninguém, uma vez que só cito nomes reais de quem autorizou, vou continuar a manter o espaço em área pública.
Ainda tenho mágoas pelo embrólio todo em relação a amigos virtuais. Uma coisa é certa: não tem sentido manter contatos com pessoas que nos aborrecem, nos causam mal-estar, constrangimentos. Às vezes dói porque me apego às pessoas. Mas, analisando tudo que houve, é o momento de fazer uma coisa que as relações virtuais nos permitem muito bem: deletar!. Deletar, botar no ignore... É a grande vantagem da Internet.
Estou seguindo o conselho de meu grande e querido amigo Eduardo. Ele comentou: "por que você ainda fala com essa gente"? Realmente, são apenas "essa gente"...
A "amiga" mineira foi, sobretudo, de tremendo mau-caratismo. Incitou-me a me desentender com Benevides e também com o pobre do professor, meu vizinho. Assim como falo bem das pessoas, faço questão de registrar esse comportamento. Enquanto eu achava que Joaquim enfrentava algum problema de saúde, ela sempre frisou que provavelmente ele havia resolvido trocar de amigos.
De fato. Ele arrumou novas amigas sim...e só agora me contou delas. Não lamento isso.. ele optou por nao falar comigo durante esse período. Não me sinto ofendida. Ficaria feliz se esses romances tivessem vingado. Acredito que a profunda depressão em que ele disse ter mergulhado seja verdadeira...Eu o achei muito envelhecido, abatido demais. Acredito até que a gravidade dos problemas de saúde (física ou mental) sejam maiores. Também compreendo que para amigos mais próximos, nem sempre conseguimos relatar algo que, no íntimo, nós mesmos receamos. É o que me acontece em relação a Eduardo e Alice, dois dos mais queridos amigos reais. Já estive para falar a eles de Julius centenas de vezes. Não tenho coragem. Penso que o mesmo talvez possa ter ocorrido a Joaquim em realção a mim. Certo constrangimento, pois estaria sendo levado por um impulso. O coração dizendo sim, enquanto a cabeça diz nao.
No último final de semana, fui ver minha tia no Noroeste Paulista. Ela mora em uma cidade de uns cinco mil habitantes, a 500km daqui. Está com 87 anos e tem câncer. Fui me despedir dela. Encontrei-a serena, embora muito cansada. É a única ligação mais próxima que restou de meu pai, que tinha apenas mais uma irmã, falecida há uns 30 anos, no Japão. Titia tem um jeito muito especial de apertar as mãos e fitar os olhos quando conversa com a gente. Ela me disse que eu estou muito mais bonita do que quando me casei e frisou: "faça tudo que quiser e puder enquanto tiver saúde". Também frisou que quando ela morrer não precisamos rezar por ela. Observou que as rezas nada fazem pelos falecidos, que servem apenas para os vivos. Penso do mesmo jeito que ela.
sexta-feira, novembro 29, 2002
Táqui o e-mail que recebi. Ela comentou certa vez do receio de me escrever e eu postar. Não ia fazer isso, em consideração a esse ponto de vista. Mas agora que ela sumiu, nao vejo por que respeitar tal posição. Estou muito p... da vida. Não com a mentira, não com tudo que aconteceu. Mas porque eu estava disposta a perdoá-la. Iria perdoar e, durante esses dois dias, fiquei aqui, aguardando maiores esclarecimentos. Eles não vieram.
Gostaria de pedir desculpas por minhas escolhas. Tenho certeza que vc sabe
que abomino mentiras e sinto muitíssimo ter aceitado uma mentira que nao era
minha. Sinto mesmo, porque a partir daí passei a mentir também.
Até deixar de ser um segredo, não me pareceu clara a falta, já que a escolha
camuflava-se em "ajudar um amigo". Porém hoje vejo que não era esse o papel.
eço desculpas porque feri a sua confiança. Sei que nao justifica a minha
atitude, mas em nenhum momneto tive a intenção de prejudicá-la.No começo,
quando me foi pedido o sigilo, até me pareceu uma forma de proteção.
Ontem me senti como uma criança pega roubando frutas no quintal do vizinho e
agi de acordo com aquela idade ao afirmar a mentira e inventar outras sem o
menor cabimento. Fiquei acuada. Não sou boa com mentiras. Não queria admitir
a minha falha aos olhos de uma amiga.
Mais uma vez peço desculpas. Não foi idéia minha, mas errei em participar
dela. Desculpa
Ontem, por telefone, Joaquim falou apenas que ele não falou comigo todo esse tempo pois nenhuma vontade tinha de falar com alguém. Respeito essa vontade sim. Apenas não compreendo tanta falta de consideração, a ponto de não mandar pelo menos uma linha dizendo qualquer coisa. Nem sei mais no que acreditar.
Sobre o e-mail da amiga, ele achou que a referência bem poderia ser em relação a outra pessoa, o coleguinha jornalista a quem apelidei de Benevides Paixão. Minha quase ex-amiga mineira me comentou de comportamento estranho do coleguinha. Eu levantei a hipótese de tudo ser um engano, de alguém ter se apossado do UIN dele. Ela não admitiu tal possibilidade. Eu liguei para o tal jornalista e perguntei, textualmente, se ainda se comunicava pela Internet e, em especial, com ela. Ele negou. Tivemos uma longa conversa a respeito de vários assuntos. Um dos papos me emocionou muito. Lágrimas correram silenciosamente pela minha face pela forma como me disse que me admirava e respeitava. Falou que usa eventualmente o MSN. Senti que ele foi franco. Ela manteve o ponto de vista. Fiquei sem entender o que ele poderia ter dito a ela.
A resposta que enviei a "amiga" mineira (que foi omitido inicialmente, por um lapso):
Sinceramente, nao sei o que aconteceu. Não entendi qual foi a razão de tudo
isso.
Sei que em nenhum momento imaginei que vc estivesse se comunicando com
Joaquim.
Quando ele me falou, fiquei p... da vida.
E Glória foi mais franca comigo, por incrível que pareça....
Tento entender o porquê de ele ter interrompido os contatos comigo...Ele me
fazia confidências, dava conselhos, tinha um papo tão legal...
Quando comentei sobre o sumiço dele, foi unicamente por preocupação.
Imaginei que ele nao estivesse bem.
E de fato, ele não está mesmo nada bem. Levei um SUSTO quando o vi. Diria
que do ano passado para cá, ele envelheceu uns dez anos. Os braços parecem
menores e tem-se até a impressão que encolheu na altura. Independentemente
das razões que o levaram a querer evitar contato comigo, fiquei morrendo de
pena. Com certeza, o problema dele não é de simples
diabetes+colesterol+pressão alta... Te digo que ele está completamente SEM
VIDA! Infelizmente eu consigo enxergar isso... Neste momento, nao tenho
raiva dele. Só PENA.
Acreditei em boa parte das histórias que ele contou: sobre as razões da
viagem do ano passado e deste ano (a carioca e a paulista). Penso que eram
coisas tão descabidas que não teve coragem de me revelar. Achei-o
envergonhado, também feito um velho que se deixou enrolar por uma biscate.
Não sei se estou exagerando. Mas s foi algo bastante ruim.
Gostaria de pedir desculpas por minhas escolhas. Tenho certeza que vc sabe
que abomino mentiras e sinto muitíssimo ter aceitado uma mentira que nao era
minha. Sinto mesmo, porque a partir daí passei a mentir também.
Até deixar de ser um segredo, não me pareceu clara a falta, já que a escolha
camuflava-se em "ajudar um amigo". Porém hoje vejo que não era esse o papel.
eço desculpas porque feri a sua confiança. Sei que nao justifica a minha
atitude, mas em nenhum momneto tive a intenção de prejudicá-la.No começo,
quando me foi pedido o sigilo, até me pareceu uma forma de proteção.
Ontem me senti como uma criança pega roubando frutas no quintal do vizinho e
agi de acordo com aquela idade ao afirmar a mentira e inventar outras sem o
menor cabimento. Fiquei acuada. Não sou boa com mentiras. Não queria admitir
a minha falha aos olhos de uma amiga.
Mais uma vez peço desculpas. Não foi idéia minha, mas errei em participar
dela. Desculpa
Ontem, por telefone, Joaquim falou apenas que ele não falou comigo todo esse tempo pois nenhuma vontade tinha de falar com alguém. Respeito essa vontade sim. Apenas não compreendo tanta falta de consideração, a ponto de não mandar pelo menos uma linha dizendo qualquer coisa. Nem sei mais no que acreditar.
Sobre o e-mail da amiga, ele achou que a referência bem poderia ser em relação a outra pessoa, o coleguinha jornalista a quem apelidei de Benevides Paixão. Minha quase ex-amiga mineira me comentou de comportamento estranho do coleguinha. Eu levantei a hipótese de tudo ser um engano, de alguém ter se apossado do UIN dele. Ela não admitiu tal possibilidade. Eu liguei para o tal jornalista e perguntei, textualmente, se ainda se comunicava pela Internet e, em especial, com ela. Ele negou. Tivemos uma longa conversa a respeito de vários assuntos. Um dos papos me emocionou muito. Lágrimas correram silenciosamente pela minha face pela forma como me disse que me admirava e respeitava. Falou que usa eventualmente o MSN. Senti que ele foi franco. Ela manteve o ponto de vista. Fiquei sem entender o que ele poderia ter dito a ela.
A resposta que enviei a "amiga" mineira (que foi omitido inicialmente, por um lapso):
Sinceramente, nao sei o que aconteceu. Não entendi qual foi a razão de tudo
isso.
Sei que em nenhum momento imaginei que vc estivesse se comunicando com
Joaquim.
Quando ele me falou, fiquei p... da vida.
E Glória foi mais franca comigo, por incrível que pareça....
Tento entender o porquê de ele ter interrompido os contatos comigo...Ele me
fazia confidências, dava conselhos, tinha um papo tão legal...
Quando comentei sobre o sumiço dele, foi unicamente por preocupação.
Imaginei que ele nao estivesse bem.
E de fato, ele não está mesmo nada bem. Levei um SUSTO quando o vi. Diria
que do ano passado para cá, ele envelheceu uns dez anos. Os braços parecem
menores e tem-se até a impressão que encolheu na altura. Independentemente
das razões que o levaram a querer evitar contato comigo, fiquei morrendo de
pena. Com certeza, o problema dele não é de simples
diabetes+colesterol+pressão alta... Te digo que ele está completamente SEM
VIDA! Infelizmente eu consigo enxergar isso... Neste momento, nao tenho
raiva dele. Só PENA.
Acreditei em boa parte das histórias que ele contou: sobre as razões da
viagem do ano passado e deste ano (a carioca e a paulista). Penso que eram
coisas tão descabidas que não teve coragem de me revelar. Achei-o
envergonhado, também feito um velho que se deixou enrolar por uma biscate.
Não sei se estou exagerando. Mas s foi algo bastante ruim.
quinta-feira, novembro 28, 2002
Havia prometido não reclamar da vida, não fazer considerações sobre coisas negativas... Por isto demorei a postar.
Não estou numa fase boa. Tudo me aborrece e não estou com tpm.
Na terça-feira, recebi telefonema do “Joaquim”. Desde que ele esteve aqui no ano passado, em maio, sumiu da internet. Creio que depois da viagem, falamos apenas umas três vezes. Durante este ano todo, estive preocupada com meu amigo, com a sensação de que algo não ia bem.
Conheci esse lusitano há uns cinco anos. Quem me apresentou a ele foi uma garota de SP, que era conhecida do Cuiabano. Logo nos tornamos grandes amigos. Eu pelo menos assim o considerava e gostava dos longos papos, pela internet. Houve momentos em que ele disse que eu era a melhor amiga dele. Eu acreditei.
Ele chegou anteontem de surpresa e quando me ligou, pediu telefone do hotel onde esteve no ano passado. Me prontifiquei a fazer a reserva e fui vê-lo à noite. Agora vejo que fiz tudo errado.
Fiquei tão feliz ao ter notícias dele que não parei para pensar. Achei que ele desejava me ver. Só agora caiu a ficha. Ele apenas queria o fone do hotel. Só deve ter me contatado agora pois precisou de mim. Nunca pensei que pudesse ser essa a razão.Isto porque duas pessoas que o conhecem garantiram que ele estava sumido também para elas. Entretanto, durante o jantar, anteontem à noite, Joaquim me revelou que elas sabiam de sua vinda.
Não entendi por que ele se escondeu de mim e resolveu me fazer “surpresa”.
Deduzo que seja porque ele sabe o quanto eu capto as coisas no ar, o quanto sou intuitiva e percebo a "aura" dos seres humanos. E a pessoa que eu vi ontem à noite está com aparência pelo menos dez anos mais velha do que aquela que encontrei no ano passado, quando fomos almoçar no Terraço Itália. Encontrei um homem envelhecido, de ombros curvados, todo enrugado, completamente sem vida. Os braços estão flácidos, sem tônus muscular e parece até que o gajo encolheu! Não consegui ter raiva. Só pena.
Agora, uma das amigas mandou e-mail dizendo que está arrependida por ter tomado parte da mentira... Ainda não sei o que pensar...
Vou lamentar a perda de todos esses “amigos”... Definitivamente, sao pessoas que me procuram numa hora de necessidade, em busca de alguma informação. O próprio lusitano fazia esse comentário em relação a essas amigas, dando a impressao de que eu era diferente. Salientava que a mineira era meio burrinha e o procurava como consultor informático nao remunerado. Eu tb me senti assim: usada em muitos momentos. Tanto é que tem fases em que escondo da metade dessas pessoas.
Mas há males que vêm para o bem.
No meio dessa confusao toda, revi meu conceito sobre duas outras pessoas. Consegui enxergar verdades. Quem parecia ardilosa e falsa se mostrou mais verdadeira e autêntica, dona de grande maturidade. Senti-me até envergonhada diante da grandeza dessa pessoa e, quando ela me contou, sobre guinadas na própria vida, diante de tropeções, passei a admirá-la.
Mas já me preocupei demais com eles. Ouvi intrigas de ambos os lados e segurei as pontas. Procurei ser amiga, não os julguei. Ao contrário: defendo que as oportunidades da vida devam ser sempre aproveitadas e os prazeres, curtidos a cada instante.
Pelo menos na terça à noite, Joaquim disse que me achou superbem, com ótima pele e corada. Com ar de felicidade. Não foi para menos. Apesar do cansaço, estava radiante. Deviam ser os hormônios. Madruguei para ver Julius. Com tantas correrias, talvez nem possamos nos encontrar de novo este ano. Dezembro e festas de fim de ano sao essencialmente familiares e há momento para tudo.
Comentando sobre "amor" e sentimentos com uma amiga, ela me perguntou se eu penso nele sempre, se eu sinto falta. Sinto falta sim. E me preocupo com falta de notícias. Olho pro céu e fico imaginando o que ele estará fazendo a esta hora. Mas estou tão serena e tranquila que não tenho aquela fissura de telefonar, de saber de fato por onde ele anda. Deve ser porque eu tenho a certeza de que eu sou igualmente importante para ele. Um olhar igual ao de Julius, só sentia nos primeiros meses de namoro com Dimas, lá em Bragança, quando eu tinha 13 anos.
Voltei ensopada do encontro matinal. Meus braços e pernas doíam. Mas me senti leve, quase que podia voar!
Não estou numa fase boa. Tudo me aborrece e não estou com tpm.
Na terça-feira, recebi telefonema do “Joaquim”. Desde que ele esteve aqui no ano passado, em maio, sumiu da internet. Creio que depois da viagem, falamos apenas umas três vezes. Durante este ano todo, estive preocupada com meu amigo, com a sensação de que algo não ia bem.
Conheci esse lusitano há uns cinco anos. Quem me apresentou a ele foi uma garota de SP, que era conhecida do Cuiabano. Logo nos tornamos grandes amigos. Eu pelo menos assim o considerava e gostava dos longos papos, pela internet. Houve momentos em que ele disse que eu era a melhor amiga dele. Eu acreditei.
Ele chegou anteontem de surpresa e quando me ligou, pediu telefone do hotel onde esteve no ano passado. Me prontifiquei a fazer a reserva e fui vê-lo à noite. Agora vejo que fiz tudo errado.
Fiquei tão feliz ao ter notícias dele que não parei para pensar. Achei que ele desejava me ver. Só agora caiu a ficha. Ele apenas queria o fone do hotel. Só deve ter me contatado agora pois precisou de mim. Nunca pensei que pudesse ser essa a razão.Isto porque duas pessoas que o conhecem garantiram que ele estava sumido também para elas. Entretanto, durante o jantar, anteontem à noite, Joaquim me revelou que elas sabiam de sua vinda.
Não entendi por que ele se escondeu de mim e resolveu me fazer “surpresa”.
Deduzo que seja porque ele sabe o quanto eu capto as coisas no ar, o quanto sou intuitiva e percebo a "aura" dos seres humanos. E a pessoa que eu vi ontem à noite está com aparência pelo menos dez anos mais velha do que aquela que encontrei no ano passado, quando fomos almoçar no Terraço Itália. Encontrei um homem envelhecido, de ombros curvados, todo enrugado, completamente sem vida. Os braços estão flácidos, sem tônus muscular e parece até que o gajo encolheu! Não consegui ter raiva. Só pena.
Agora, uma das amigas mandou e-mail dizendo que está arrependida por ter tomado parte da mentira... Ainda não sei o que pensar...
Vou lamentar a perda de todos esses “amigos”... Definitivamente, sao pessoas que me procuram numa hora de necessidade, em busca de alguma informação. O próprio lusitano fazia esse comentário em relação a essas amigas, dando a impressao de que eu era diferente. Salientava que a mineira era meio burrinha e o procurava como consultor informático nao remunerado. Eu tb me senti assim: usada em muitos momentos. Tanto é que tem fases em que escondo da metade dessas pessoas.
Mas há males que vêm para o bem.
No meio dessa confusao toda, revi meu conceito sobre duas outras pessoas. Consegui enxergar verdades. Quem parecia ardilosa e falsa se mostrou mais verdadeira e autêntica, dona de grande maturidade. Senti-me até envergonhada diante da grandeza dessa pessoa e, quando ela me contou, sobre guinadas na própria vida, diante de tropeções, passei a admirá-la.
Mas já me preocupei demais com eles. Ouvi intrigas de ambos os lados e segurei as pontas. Procurei ser amiga, não os julguei. Ao contrário: defendo que as oportunidades da vida devam ser sempre aproveitadas e os prazeres, curtidos a cada instante.
Pelo menos na terça à noite, Joaquim disse que me achou superbem, com ótima pele e corada. Com ar de felicidade. Não foi para menos. Apesar do cansaço, estava radiante. Deviam ser os hormônios. Madruguei para ver Julius. Com tantas correrias, talvez nem possamos nos encontrar de novo este ano. Dezembro e festas de fim de ano sao essencialmente familiares e há momento para tudo.
Comentando sobre "amor" e sentimentos com uma amiga, ela me perguntou se eu penso nele sempre, se eu sinto falta. Sinto falta sim. E me preocupo com falta de notícias. Olho pro céu e fico imaginando o que ele estará fazendo a esta hora. Mas estou tão serena e tranquila que não tenho aquela fissura de telefonar, de saber de fato por onde ele anda. Deve ser porque eu tenho a certeza de que eu sou igualmente importante para ele. Um olhar igual ao de Julius, só sentia nos primeiros meses de namoro com Dimas, lá em Bragança, quando eu tinha 13 anos.
Voltei ensopada do encontro matinal. Meus braços e pernas doíam. Mas me senti leve, quase que podia voar!
sexta-feira, novembro 22, 2002
Esqueci de dizer que ontem telefonei para um dos meus dois leitores fiéis. Ele está , se não me engano, no seu quarto blog. Sempre muda de endereço, provavelmente para fugir de alguém para quem se arrependeu de mostrar o que escreve. Há uns dois meses ele desativou o anterior, uma semana depois de me dar o endereço. Estava certa de que ele não agüentaria ficar sem postar. Dito e feito!
Foi legal saber que ele fez novo vestibular, desta vez para uma carreira com pretensões literárias. Desde o primeiro texto que li, eu disse ao rapaz que ele tem estilo. Só que, até escutar a voz dele, ainda estava duvidando da idade e de outros detalhes. Ainda o achei um tanto formal e sisudo para os 24 anos declarados, mas concluí que deve ser tudo verdade mesmo.
Ao ler o blog dele, tanto na forma como no conteúdo, fico com vergonha da falta de cuidado com que escrevo aqui. Casa de ferreiro, espeto de pau. Eh, eh, eh!
========
Hoje fui almoçar com o "sócio" no Centro da cidade. Foi uma saída amigável, como as que temos ultimamente. Quando estávamos numa papelaria fazendo compras, um telefonema de surpresa. E a pergunta de sempre: "pode falar". Não pude deixar escapar a oportunidade. Fui para os fundos da loja e conversamos um pouco.
A esta altura, nem perco mais o rebolado. Mas depois procurei me controlar pois percebi que estava dando bandeira de tanto que meu humor mudou. Para melhor. "Ele" é muito mais cauteloso. Disse que não teve condições de me ligar antes pois precisou trabalhar em casa. Sempre nas entrelinha, aquela vontade de dizermos algo mais. Isso nunca acontece. Sempre me controlo. Ai, ai, ai. A vontade era de gritar bem alto como fiquei feliz só em escutá-lo. Eu estava tão carente. Ufa.. ainda bem que na segunda vamos matar saudades! Terei de adiantar o trabalho amanhã cedo e no domingo, quando voltar de viagem. Vai dar tudo certo!
Foi legal saber que ele fez novo vestibular, desta vez para uma carreira com pretensões literárias. Desde o primeiro texto que li, eu disse ao rapaz que ele tem estilo. Só que, até escutar a voz dele, ainda estava duvidando da idade e de outros detalhes. Ainda o achei um tanto formal e sisudo para os 24 anos declarados, mas concluí que deve ser tudo verdade mesmo.
Ao ler o blog dele, tanto na forma como no conteúdo, fico com vergonha da falta de cuidado com que escrevo aqui. Casa de ferreiro, espeto de pau. Eh, eh, eh!
========
Hoje fui almoçar com o "sócio" no Centro da cidade. Foi uma saída amigável, como as que temos ultimamente. Quando estávamos numa papelaria fazendo compras, um telefonema de surpresa. E a pergunta de sempre: "pode falar". Não pude deixar escapar a oportunidade. Fui para os fundos da loja e conversamos um pouco.
A esta altura, nem perco mais o rebolado. Mas depois procurei me controlar pois percebi que estava dando bandeira de tanto que meu humor mudou. Para melhor. "Ele" é muito mais cauteloso. Disse que não teve condições de me ligar antes pois precisou trabalhar em casa. Sempre nas entrelinha, aquela vontade de dizermos algo mais. Isso nunca acontece. Sempre me controlo. Ai, ai, ai. A vontade era de gritar bem alto como fiquei feliz só em escutá-lo. Eu estava tão carente. Ufa.. ainda bem que na segunda vamos matar saudades! Terei de adiantar o trabalho amanhã cedo e no domingo, quando voltar de viagem. Vai dar tudo certo!
O calor me trouxe uma baita enxaqueca, além de brotoejas e mal-estar. Fiquei sem disposição para nada. Tinha vontade de dormir, porém, o peso na cabeça não deixava. A situação se agravou com os helicópteros na minha janela tentando captar novidades sobre meus vizinhos famosos do 77 DP.
Quando comecei este blog, a proposta era de fugir de lamentações. Gostaria de falar apenas da alegria de viver. Por isto, evito escrever quando não tenho algo legal para dizer.
Hoje o tempo está fresquinho e ligeiramente chuvoso. Mas vou me animar para sair logo mais. Quero ir ao Bom Retiro comprar umas bolsas baratas que vi. Vou presentear minha mãe e minha irmã. Na verdade essa minha irmã é mais do que mãe para mim. Eu nasci quando ela estava já com 22 anos e devo muito a ela. Há muitos dias em que fico aborrecida com ela, mas sei que ela diz umas coisas meio chatas para o meu bem. Eu e ela estamos muito sensibilizadas esses dias devido à doença de nossa tia, irmã do papai.
Tenho lembranças muito singelas dessa tia. Quando eu era criança e morava com minha avó, que é mãe dela, ela vinha nos visitar trazendo aquelas bolachas sortidas em lata. Também me presenteou com muitos livros infantis (livros japoneses em encadernação cartonada). Mais tarde, quando ela soube que eu fazia crochê e tricô, comprava revistas com diagramas para trabalhos manuais. Vou sentir saudades dela. Gostaria de vê-la mais uma vez, conversar com ela... Espero visitá-la na semana que vem. Pretendia fazer isso amanhã (sábado), mas resolvi adiar para ir à festa comemorativa do meu genial sobrinho, que em breve se tornará um dos juízes mais jovens do Brasil. Para completar, passou em 2º lugar, a menos de um ponto de distância do primeiro colocado. Meu irmão está explodindo de orgulho. Vai chamar todos os amigos. Eu também estou orgulhosa dele.
Minha filha foi medianamente no Vestibular. Penso que irá para a segunda fase. Mas não dá para prever pois ela está tentando uma das carreiras mais disputadas este ano: oficial da PM. Como toda adolescente, está insegura e muda de idéia a cada instante. Procuro manter a isenção.
Quando comecei este blog, a proposta era de fugir de lamentações. Gostaria de falar apenas da alegria de viver. Por isto, evito escrever quando não tenho algo legal para dizer.
Hoje o tempo está fresquinho e ligeiramente chuvoso. Mas vou me animar para sair logo mais. Quero ir ao Bom Retiro comprar umas bolsas baratas que vi. Vou presentear minha mãe e minha irmã. Na verdade essa minha irmã é mais do que mãe para mim. Eu nasci quando ela estava já com 22 anos e devo muito a ela. Há muitos dias em que fico aborrecida com ela, mas sei que ela diz umas coisas meio chatas para o meu bem. Eu e ela estamos muito sensibilizadas esses dias devido à doença de nossa tia, irmã do papai.
Tenho lembranças muito singelas dessa tia. Quando eu era criança e morava com minha avó, que é mãe dela, ela vinha nos visitar trazendo aquelas bolachas sortidas em lata. Também me presenteou com muitos livros infantis (livros japoneses em encadernação cartonada). Mais tarde, quando ela soube que eu fazia crochê e tricô, comprava revistas com diagramas para trabalhos manuais. Vou sentir saudades dela. Gostaria de vê-la mais uma vez, conversar com ela... Espero visitá-la na semana que vem. Pretendia fazer isso amanhã (sábado), mas resolvi adiar para ir à festa comemorativa do meu genial sobrinho, que em breve se tornará um dos juízes mais jovens do Brasil. Para completar, passou em 2º lugar, a menos de um ponto de distância do primeiro colocado. Meu irmão está explodindo de orgulho. Vai chamar todos os amigos. Eu também estou orgulhosa dele.
Minha filha foi medianamente no Vestibular. Penso que irá para a segunda fase. Mas não dá para prever pois ela está tentando uma das carreiras mais disputadas este ano: oficial da PM. Como toda adolescente, está insegura e muda de idéia a cada instante. Procuro manter a isenção.
quarta-feira, novembro 13, 2002
Estes dias de novembro voaram sem grandes acontecimentos. Passei o endereço a um amigo que fui conhecer na semana anterior ao meu aniversário (acho que foi lá pelo dia 28.). Não escrevi nada a respeito dele, nem de outros contatos. Disse a ele, é que foi uma coisa rotineira. Na verdade, até que Geraldo (como ele não quer ser chamado.. eheheheh) é uma pessoa fora dos padrões. Começamos com alguns desentendimentos no PP. Tudo porque ele falou que busca uma mulher moderna. E que quem tivesse 55 anos e usasse tornozeleira estaria dentro desse padrão. Certa vez, quando freqüentava o Palmeiras, cheguei a ter uma tornozeleira de prata. Lembro que foi nessa época porque perdi na piscina. Sempre achei aquilo coisa de perua suburbana. Por isto contestei essa “modernidade” e disse que ele havia se enganado. E assim, entre tapas e beijos, depois de um longo telefonema, decidimos nos conhecer. Pessoalmente, achei-o melhor do que no perfil. Mais alto e mais simpático. Se não me engano, consta 1,68m (eu e minha implicância com baixinhos). Gostaria de ser amiga dele. Mas acho que não vai aceitar muito bem a idéia de só ficarmos nisso.
Ontem, Julius me ligou bem quando estava com Juraci, na José Paulino. Que droga. Não consegui falar direito. Fiquei completamente atrapalhada... Não deu pra disfarçar. Ai, ai, ai. Que saudades! É mesmo uma coisa mágica essa química. Uma dádiva dos deuses, como ele diz. Se é ambrosia, não dá pra ingerir todos os dias. Uma vez por semana seria boa dose. Mas nem sempre é possível. Suspiros.
Ontem, Julius me ligou bem quando estava com Juraci, na José Paulino. Que droga. Não consegui falar direito. Fiquei completamente atrapalhada... Não deu pra disfarçar. Ai, ai, ai. Que saudades! É mesmo uma coisa mágica essa química. Uma dádiva dos deuses, como ele diz. Se é ambrosia, não dá pra ingerir todos os dias. Uma vez por semana seria boa dose. Mas nem sempre é possível. Suspiros.
sábado, novembro 02, 2002
Não dá pra manter um estado de espírito neutro quando a gente faz aniversário. Infelizmente nem tudo são alegrias. Tem muita gente chata não me entende. Aquelas pessoas que insistem num abraço, uma visita fora de hora. Tentei argumentar, explicando que não estava me sentindo bem, estava com uma virose, o diabo a quatro. Mas não teve escapatória. Quase às 19 horas, fui obrigada a fazer sala pra uma amiga,que veio me trazer um presentinho. E o pior: fiquei me sentindo péssima pois nem me lembrei em ligar pra ela, na semana passada, quando também aniversariou. Segundo alguns amigos, eu devo me sentir feliz por esse detalhe, pelo fato das pessoas me cumprimentarem, me procurarem.
Infelizmente, o estado de espírito interior, a amargura, acaba tornando algumas pessoas muito desagradáveis. Acabei me aborrecendo com uma velha amiga. Eu quis mostrar a ela minha alegria, minha esperança nos novos tempos, falar de minhas expectativas. E ela desceu montão de pedras em cima do programa "fome zero". Isso que é amargura! E ela não teria muito do que se queixar.´Acho que o problema dela é justamente esse: falta de problemas, falta de alguém a quem se dedicar, amar.
Alguns cumprimentos que mexeram comigo:
Rita escreveu:
"que continue a cuidar do seu coração com o mesmo carinho com que cuida de
outros corações, Felicidades permanentes."
E Alice:
"Neste dia especial desejo que voce se sinta realmente especial, porque e assim que a vejo e sinto e, com certeza, tem um grande
coro concordando comigo. Como o Quiroga sugere hoje, cure-se para ser feliz. Como e da sua sua natureza de nao esperar que as coisas caiam do ceu, muito menos, passar-se de vitima, voce realmente conhece o valor dessa dica,
pois sempre esta criando condicoes para ser feliz e deixando as pessoas do seu convivio tambem felizes. E mais, presenteia seus amigos o ano inteiro com sua garra de viver e motiva-nos tambem a dar gracas a vida. Muita alegria, saude e realizacoes. Um grande abraco, lindinha!"
Na véspera, minha querida amiga de NJ me perguntou o que eu achava da vitória do Lula. Vejam o que eu escrevi e o comentário dela:
"Pois é, menina..
A festa do PT no dia em que Lula foi eleito foi tão linda. O povo tão esperançoso e Lula tão feliz, que eu quero mesmo acreditar que vamos caminhar para mudanças!
Eu acredito muito na minha intuição, aquela que me faz ver algo diabólico em Ciro Gomes, malandragem por trás do olhar de Garotinho... e eu acho que, digam o que disserem, Lula tentará mesmo fazer o melhor. Se vai conseguir, não sei. Estou na torcida, minha amiga!
Eu acho, sobretudo, que não podemos ser contra a vontade da maioria. Acho que estamos vivendo realmente uma democracia. O povo fez uma opção consciente da escolha.
Claro que tudo vai ser difícil, diante de como andam as coisas... Os poderosos, os ricos estão, acostumados a ganhar muito... a explorar o povo. Mas eu acho que, com o que vem acontecendo nos últimos 25 anos que tivemos oportunidade de observar, tudo vem melhorando. Já pudemos votar em eleição direta para presidentes. E acho que Fernando Henrique consolidou mesmo a democracia e fez o que pôde para segurar as pontas.
Todo mundo critica o baixo nível de ensino, a aprovação automática nas escolas, em que muitos saem do ginásio mal sabendo escrever. É uma realidade. Mas nao era muito pior quando tantos jovens não tinham oportunidade de estudar? (Você deve se lembrar de tantos colegas que deixamos no meio do caminho). Pelo menos a chance agora é dada e quem quer, de fato, vai adiante. Ainda este é um país de grandes oportunidades!
Dizem que eu sou confuciana, uma eterna otimista. Acho que devo ser. Sou filha de imigrantes. Meus pais chegaram aqui porque não tinham condições de sobreviver no Japão. Quando minha família foi para Bragança, em 1954, deixou muitas dívidas na fazenda em que foram meeiros. Meus irmãos mais velhos concluíram apenas o 4 ano primário e eu e mais um tivemos oportunidade de chegar à universidade. Eu posso não ser rica, mas consegui estudar na melhor e maior universidade da América do Sul. Posso não ter bens materiais, mas hoje tenho chances de estar aqui, "falando" com vc pela Internet, de ter amigos no mundo todo. Posso nunca ter saído do Brasil, mas posso colocar a cabeça no travesseiro e dormir um sono gostoso...
Quanto à minha família... De nossa geração, saiu um secretário de estado e presidente brasileiro da empresa mais importante do mundo. Digo aos da próxima geração que eles têm como meta pelo menos ser ministro (rsrsrs).
Acho que não temos do que nos queixar da vida, não acha?
Amanhã, vou fazer 45 anos (por falar nisso, parabéns pra vc.. só agora me lembrei que vc aniversariou há um mês) e tenho quase o mesmo pique de quando tinha 18! Tenho uma filha muito inteligente e linda, que me enche de orgulho... Tive a oportunidade de encontrar muitos amores (ihihii), desde que era adolescente.
Lembro-me também de você, minha querida... do seu pai preto de carvão, das suas irmãs passando de madrugada para cumprir turnos na tecelagem. E vejo, diante dos meus olhos, a nova e sorridente geração, de olhos esverdeados e tão bonitos. A sua irmã missionária no Norte, a outra entrando no mercado de trabalho depois dos 50. Que coisa mais linda! Sem falar no emocionante caso do Lucas, para quem existe a chance de vida digna e útil, apesar de todas as limitações que a natureza lhe deu.
Eu tenho muita esperança, minha amiga! Estou animada!
“Nossa vc é otima só de ler o que vc escreve ja me da uma vontade loca de acreditar e ter esperaca mesmo .. vc e realmente um exemplo para muita gente que tem tudo do bem e do melhor e o unico que sabe fazer e besteria ... vamos, brasil, todavia depois do que vc disse eu estou com lula e nao abro . vou ser otimista e acreditar que sim brasil vai ser o melhor pais do mundo para se viver .. parabens pelo seu aniversario se deus quisera gente vai viver muito ainda para ver esse brasil e todos os brasileirs vivendo em um paraiso .. nao sei da onde vem a forca que vc tem mais deseja que vc tenha muita energia e muita felicidade e paz no dia do seu aniversario vc disse que se sente como uma de 18 pois bem eu me sinto como uma de 15 hahahahaha vamos quarentonas afinal estamos bem e temos muita mais muita experiencia nao e??? beijos bom dia boa noite e boa manha angelita”
Infelizmente, o estado de espírito interior, a amargura, acaba tornando algumas pessoas muito desagradáveis. Acabei me aborrecendo com uma velha amiga. Eu quis mostrar a ela minha alegria, minha esperança nos novos tempos, falar de minhas expectativas. E ela desceu montão de pedras em cima do programa "fome zero". Isso que é amargura! E ela não teria muito do que se queixar.´Acho que o problema dela é justamente esse: falta de problemas, falta de alguém a quem se dedicar, amar.
Alguns cumprimentos que mexeram comigo:
Rita escreveu:
"que continue a cuidar do seu coração com o mesmo carinho com que cuida de
outros corações, Felicidades permanentes."
E Alice:
"Neste dia especial desejo que voce se sinta realmente especial, porque e assim que a vejo e sinto e, com certeza, tem um grande
coro concordando comigo. Como o Quiroga sugere hoje, cure-se para ser feliz. Como e da sua sua natureza de nao esperar que as coisas caiam do ceu, muito menos, passar-se de vitima, voce realmente conhece o valor dessa dica,
pois sempre esta criando condicoes para ser feliz e deixando as pessoas do seu convivio tambem felizes. E mais, presenteia seus amigos o ano inteiro com sua garra de viver e motiva-nos tambem a dar gracas a vida. Muita alegria, saude e realizacoes. Um grande abraco, lindinha!"
Na véspera, minha querida amiga de NJ me perguntou o que eu achava da vitória do Lula. Vejam o que eu escrevi e o comentário dela:
"Pois é, menina..
A festa do PT no dia em que Lula foi eleito foi tão linda. O povo tão esperançoso e Lula tão feliz, que eu quero mesmo acreditar que vamos caminhar para mudanças!
Eu acredito muito na minha intuição, aquela que me faz ver algo diabólico em Ciro Gomes, malandragem por trás do olhar de Garotinho... e eu acho que, digam o que disserem, Lula tentará mesmo fazer o melhor. Se vai conseguir, não sei. Estou na torcida, minha amiga!
Eu acho, sobretudo, que não podemos ser contra a vontade da maioria. Acho que estamos vivendo realmente uma democracia. O povo fez uma opção consciente da escolha.
Claro que tudo vai ser difícil, diante de como andam as coisas... Os poderosos, os ricos estão, acostumados a ganhar muito... a explorar o povo. Mas eu acho que, com o que vem acontecendo nos últimos 25 anos que tivemos oportunidade de observar, tudo vem melhorando. Já pudemos votar em eleição direta para presidentes. E acho que Fernando Henrique consolidou mesmo a democracia e fez o que pôde para segurar as pontas.
Todo mundo critica o baixo nível de ensino, a aprovação automática nas escolas, em que muitos saem do ginásio mal sabendo escrever. É uma realidade. Mas nao era muito pior quando tantos jovens não tinham oportunidade de estudar? (Você deve se lembrar de tantos colegas que deixamos no meio do caminho). Pelo menos a chance agora é dada e quem quer, de fato, vai adiante. Ainda este é um país de grandes oportunidades!
Dizem que eu sou confuciana, uma eterna otimista. Acho que devo ser. Sou filha de imigrantes. Meus pais chegaram aqui porque não tinham condições de sobreviver no Japão. Quando minha família foi para Bragança, em 1954, deixou muitas dívidas na fazenda em que foram meeiros. Meus irmãos mais velhos concluíram apenas o 4 ano primário e eu e mais um tivemos oportunidade de chegar à universidade. Eu posso não ser rica, mas consegui estudar na melhor e maior universidade da América do Sul. Posso não ter bens materiais, mas hoje tenho chances de estar aqui, "falando" com vc pela Internet, de ter amigos no mundo todo. Posso nunca ter saído do Brasil, mas posso colocar a cabeça no travesseiro e dormir um sono gostoso...
Quanto à minha família... De nossa geração, saiu um secretário de estado e presidente brasileiro da empresa mais importante do mundo. Digo aos da próxima geração que eles têm como meta pelo menos ser ministro (rsrsrs).
Acho que não temos do que nos queixar da vida, não acha?
Amanhã, vou fazer 45 anos (por falar nisso, parabéns pra vc.. só agora me lembrei que vc aniversariou há um mês) e tenho quase o mesmo pique de quando tinha 18! Tenho uma filha muito inteligente e linda, que me enche de orgulho... Tive a oportunidade de encontrar muitos amores (ihihii), desde que era adolescente.
Lembro-me também de você, minha querida... do seu pai preto de carvão, das suas irmãs passando de madrugada para cumprir turnos na tecelagem. E vejo, diante dos meus olhos, a nova e sorridente geração, de olhos esverdeados e tão bonitos. A sua irmã missionária no Norte, a outra entrando no mercado de trabalho depois dos 50. Que coisa mais linda! Sem falar no emocionante caso do Lucas, para quem existe a chance de vida digna e útil, apesar de todas as limitações que a natureza lhe deu.
Eu tenho muita esperança, minha amiga! Estou animada!
“Nossa vc é otima só de ler o que vc escreve ja me da uma vontade loca de acreditar e ter esperaca mesmo .. vc e realmente um exemplo para muita gente que tem tudo do bem e do melhor e o unico que sabe fazer e besteria ... vamos, brasil, todavia depois do que vc disse eu estou com lula e nao abro . vou ser otimista e acreditar que sim brasil vai ser o melhor pais do mundo para se viver .. parabens pelo seu aniversario se deus quisera gente vai viver muito ainda para ver esse brasil e todos os brasileirs vivendo em um paraiso .. nao sei da onde vem a forca que vc tem mais deseja que vc tenha muita energia e muita felicidade e paz no dia do seu aniversario vc disse que se sente como uma de 18 pois bem eu me sinto como uma de 15 hahahahaha vamos quarentonas afinal estamos bem e temos muita mais muita experiencia nao e??? beijos bom dia boa noite e boa manha angelita”
sexta-feira, novembro 01, 2002
Hoje é meu aniversário. Estou tranqüila. Sem aquela angústia que me atormentou há alguns anos. Quando penso no número, às vezes me assusto. Parece absurdo! Mas tenho a pretensão de achar que estou mais ou menos na metade de minha jornada, em termos cronológicos. Em termos de “feitos”, acho que já realizei muitas coisas. Porém considero que vivi os últimos cinco anos com muita intensidade, em relação a sentimentos. Ainda tenho algumas lembranças melancólicas de outros aniversários. De horas à espera de um cumprimento de alguém especial. Hoje, vejo que essa coisa de datas é mesmo uma grande bobagem. Ontem, não comentei nada com Julius. Para mim, a sensação de que estávamos muito felizes juntos foi mais importante do que qualquer presente ou cumprimentos forçados. Mesmo porque cumprimentos me constrangem um bocado. Só quando há um nível de intimidade especial, a coisa muda de figura. Na sexta-feira, meu amigo “Eduardo” fez questão de dar um presente adiantado. “A vida íntima das palavras”. Nossa... foi o presente certo pra mim! Adoro ganhar livros! Odeio pessoas que me dão qualquer coisa de presente, só pra bater ponto. Vocês não imaginam cada coisa que eu já ganhei... rsrssrs... A coisa mais estrambólica foi uma poncheira de barro, que hoje uso como cachepô. Ela é marrom e tem uns 80cm de diâmetro. Ah... também ganhei dois pilões. Um grande, que também serve de suporte para plantas, e outro menor, de mesa, que uso como quebra-nozes. Todas essas coisas, eu ganhei porque fui hipócrita. Elogiei as pessoas que tinham casas decoradas com esses objetos bizarros.
quinta-feira, outubro 31, 2002
Hoje, novamente, fui ver Julius na S.Efigênia. Foi um sufoco, mas uma delícia. Ficamos por ali das 15 às 18 horas. Apesar da apreensão, voltei tão feliz como quando fazemos outros programas. O lugar não é nada romântico, as ruas são horríveis, aquilo parece o Paraguai. Mas achamos uma galeria escondida onde pudemos nos sentir como pessoas "normais", livres. Tomamos suco, eu encaixada nas pernas dele, que ficou num banquinho. Quando apertava a mão, podia sentir o coração palpitando. E em público, aquele jeito disfarçado de segurar a mão, de colocar a mão no meu bolso, na cintura, por baixo da blusa, morder meus dedos. E, no final, cavalheiro como sempre, ele diz: "uma delícia a sua companhia". Entendi exatamente o que ele quis dizer: que a simples companhia também podia ser boa, sem que rolasse algo mais. Só deu pra nos beijarmos na despedida... mesmo assim, no meio do trânsito, sem condições de encostar o carro direito. Que pena essa parte. Mas vou ter alguns dias mais serenos depois de termos nos visto hoje.
quarta-feira, outubro 30, 2002
Continuo tentando ser eu. Nem sempre é fácil. Mas não tenho medo de ser feliz com o novo presidente. Fiquei emocionada com a festa petista e também com a entrevista ao JN no dia seguinte, com o brilho nos olhos de Fátima e William. Um amigo virtual me qualificou de “confuciana”. Sim. Com tudo por que passei até hoje, ainda sou esperançosa e otimista. Acredito que Lula vá batalhar pelo fim da fome, sim!
Esqueci de contar que na sexta-feira fui ver a exposição sobre a China, na Faap. Também fiquei emocionada. Estranha a sensação de ver antigas obras de arte, pensar nos guerreiros de terracota. O pensamento realmente voou ao refletir sobre as idéias que podem ter povoado os artistas da época, os donos do poder. Como em todas as civilizações, aquela necessidade de preservar as conquistas e a posição deste mundo num suposto além.
Depois da exposição, fomos ao shopping, onde jantamos no Viena. Passeamos, olhamos vitrines e meu amigo me presenteou, antecipadamente, com um livro que tem tudo a ver comigo: “Vida íntima das palavras”.
Sempre que vou a esses lugares, fico pensando como tudo poderia ser diferente em outra companhia...
Esqueci de contar que na sexta-feira fui ver a exposição sobre a China, na Faap. Também fiquei emocionada. Estranha a sensação de ver antigas obras de arte, pensar nos guerreiros de terracota. O pensamento realmente voou ao refletir sobre as idéias que podem ter povoado os artistas da época, os donos do poder. Como em todas as civilizações, aquela necessidade de preservar as conquistas e a posição deste mundo num suposto além.
Depois da exposição, fomos ao shopping, onde jantamos no Viena. Passeamos, olhamos vitrines e meu amigo me presenteou, antecipadamente, com um livro que tem tudo a ver comigo: “Vida íntima das palavras”.
Sempre que vou a esses lugares, fico pensando como tudo poderia ser diferente em outra companhia...
domingo, outubro 27, 2002
Quarta foi aniversário de minha amiga Rita. Ela me intimou a ir a um barzinho em Moema, onde comemoraria. Justamente no dia em que combinei de encontrar Julius! Comentei o detalhe e ela ficou botando lenha na fogueira para que o levasse. A idéia me empolgou, mas fiquei sem saber como dizer isso a ele. Mil pensamentos passaram pela minha cabeça. Tive medo de espantá-lo, parecendo que o forçava a assumir algo. Tentei falar naturalmente, na terça à noite. Disse que tinha um compromisso inadiável. Ele se atrapalhou, disse que o dia seria puxado para ele, então, poderíamos nos ver na quinta. Quando estava a caminho da festinha, não resisti e liguei pra ele. (Por isto digo que sempre vale a pena tentar, apelar pra sorte). Ele estava vindo naquele momento para SP. Vinha mostrar um projeto pro sócio. Disse que me ligaria quando terminasse a reunião. Dali a uma hora, o celular tocou. Queria saber o endereço e até que horas ficaria lá. Dali a mais uma hora, novo telefonema. Disse que estava na esquina. Pediu pra sair lá fora. Perguntei se não ficaria. Disse que não poderia se demorar. Mal me despedi do pessoal e corri ao encontro dele. Achei que ganharia só uma carona pra casa. Mas, que nada! Há tempos que não tinha uma noite tão intensa. Na verdade, foram pouco mais de duas horas, mas o suficiente pra eu ficar quebrada por dois dias! Acho que foi o “Lichia Paradise”. Vejam o que ele escreveu:
Você com um ligeiro gosto de álcool na boca, foi gostoso....o mesmo cheiro, o mesmo sorriso, o mesmo prazer.. intenso, explosivo, indescritível... mas assim são as coisas do coração, do tesão, do prazer... um sorriso nos lábios quando nos lembramos...
Você com um ligeiro gosto de álcool na boca, foi gostoso....o mesmo cheiro, o mesmo sorriso, o mesmo prazer.. intenso, explosivo, indescritível... mas assim são as coisas do coração, do tesão, do prazer... um sorriso nos lábios quando nos lembramos...
segunda-feira, outubro 21, 2002
Para a posteridade, quero deixar aqui uma cópia de e-mails muito inspirados que recebi de meu grande amigo, passeando pelo Rio de Janeiro. Ele é fantástico. Mas, nestes dias de férias, sinto-o especialmente sensível.
Agora estamos no momento mágico do crepúsculo, quando o sol empresta seu dourado para as sensuais curvas das montanhas do Rio de Janeiro. Não é coincidência que a cidade é muito sensual: as curvas se repetem na faixa de areia, nos calçadões, nas ondas do mar e, para os mais detalhistas, nas folhas e nas nuvens, poucas, que enfeitam um céu quase sempre azul.
Gosto do Rio tanto o cosmopolita e cultural da zona Sul quanto o suburbano e provinciano da zona Norte. Adoro ver as casinhas simples e antigas, com forte característica lusitana, sombreadas por vigorosas mangueiras e jaqueiras. Quase sempre repletas de frutas, lembrando uma fartura muitas vezes esquecida. Estão lá, vivendo.
Mas sinto que esses dias de Paraiso, com adões malhados e evas saradas, desfilando suas belezas impudicas pelas areias das praias e pelos corredores dos shoppings estão terminando. Sinto já uma certa impaciência em retomar aqueles velhos projetos que nunca se desenvolvem. Será que preciso voltar? Cansa ficar sempre querendo recomeçar e recomeçar e não verificar nenhuma mudança. Acho que cansa também tomar decisões. É algo que, definitivamente não quero tomar nas próximas 24h.
– -
Ontem não tive oportunidade de chegar perto do computador. Afinal, aqui no Rio, decidiram emendar o feriado de sábado, dia de Nossa Senhora Aparecida, com o de terça-feira, Dia do Professor. Assim, as aulas de meus sobrinhos só começam na quarta-feira. As praias, cheias de gente bonita. Enfim, o Rio e os cariocas continuam os mesmos...Vai,você em São Paulo decidir emendar um feriado que cai no Sábado com o "Dia dos Professores" da terça-feira...
Adorei sua sugestão de site. As crianças vão adorar. Sinto-me aqui um pouco como no antigo Egito: adoram o gato. A "pessoa" mais bem tratada e mimada da casa. Só faltam render tributos ao gato da casa, o Pipo. Ele é extremamente calmo e pouco mia. Engordou muito desde a última vez que estive no Rio. Adora entrar em caixas e saquinhos plásticos.
Neste final de semana conseguimos uma caixa relativamente ampla para construirmos uma maquete do Teatro Municipal do Rio (que ainda não terminamos) e não é que o Pipo resolveu "alugar" a caixa? Tudo bem, depois da exposição de maquetes, ele será o único gato do Rio que terá uma réplica do Municipal como residência. Isso se meus parentes não aceitarem minha idéia de comprarem uma pequena casinha de cachorro para o gato. Eles adoraram. Imagina, um gato de apartamento dormindo em uma casinha de cahorro!
Pelo seu e-mail, percebo que você está mais animada. Fico feliz. Obrigado também pela dica com respeito ao e-mail.
Também estou preocupado com minhas plantas, ou o que resta delas, devido a intensa onda de calor que tem assolado a região sudeste. Também tenho torcido para uma frente fria. No Rio, apesar do intenso calor, há uma agradável brisa soprando.
Agora vou tomar meu café da manhã e, render tributos ao gato...
– – –
Hoje a tarde no Rio está extremamente quente, sem uma nuvem no céu. Linda e quieta. Sem vento.
Como passou o feriado? Espero que tenha saído e se divertido muito. Por aqui, fomos ao shopping, fomos ao shopping e, nas horas vagas, fomos ao shopping.
Brincadeira. O Rio realmente é muito bonito, até as plantas parecem mais verdes e viçosas. Que se dirá das pessoas...É claro que a pobreza avança a olhos vistos nas vias de maior tráfego. O que ontem era um terreno baldio, hoje é um edifício-colagem, caótico de quartos, salas e corredores tortuosos, varaus e galinhas.
O trânsito também não está tão diferente de São Paulo. Embpra minha irmã tenha reclamado muito do calor, estranhamente, eu e minha mãe temos o considerado mais suportável do que o clima em São Paulo. Mal sabem os cariocas o que é o microondas que nossa cidade quatrocentona está se transformando.
------
Ontem visitamos um novo shopping na Barra que soube utilizar a mão de obra carioca, especialidade em criar magníficos carros alegóricos para o Carnaval, para reproduzir com muito bom gosto, réplicas de pontos turísiticos de Londres, Paris e Veneza. Embora as lojas sejam um pouco fraquinhas, o conceito de um shopping aberto e com as alamedas lembrando de forma "fake" aquelas cidades do Velho Mundo, acaba tornando-se um passeio agradável. Principalmente quando você encontra atores representando Napoleão, Josephine, caçadores de troféu ingleses carregados na jaula com gigantes gorilas, etc.
Acredito que amanhã devo retornar a S. Paulo, embora ainda não tenha idéia da hora em que partiremos. Fico triste, por um lado, mas preciso retomar minha vida por aí.
Espero que esteja tudo bem com você, embora seu riso maroto tenha me colocado uma "pulga atrás da orelha".
Vamos ver se conseguimos nos encontrar ainda nesse período de férias e dar boas risadas.==============
Terça-feira encontrei Julius no shopping. Foram pouquíssimos minutos.queria parar o relógio, queria segurá-lo mais. Andamos em círculos, nos atrapalhamos pra tomar café. Fomos a dois caixas eletrônicos. Ele me apertando na escada rolante, me beijando a nuca, me puxando pra ficar perto dele no quiosque do banco, disse: “Não quero você longe, nem um pouco”. Fico com o coração apertado. Veio ver um trabalho novo e acho que foi maior furada. A outra tentativa, em Campinas, também está dando zebra. Mas ele não se queixa, só conta um pouco quando pergunto. Do mesmo modo, não fala muito dos problemas com a família. Está certo ele de não ficar despejando as coisas. Fico um pouco curiosa, queria saber mais. Mas sei que é melhor assim. Já basta a outra experiência que eu tive, de me envolver com alguém que dobrou a carga dos meus ombros, que aumentou a minha tristeza...
=============
Na quinta-feira, Nik@ me contou que arrumou um novo amigo. Me passou um trecho do e-mail que recebeu. E adivinhem só... O Budista! Nossa, esse homem me deixa maluca de tanta curiosidade! Preciso descobrir qual é a verdade! Uma loucura fascinante!
Agora estamos no momento mágico do crepúsculo, quando o sol empresta seu dourado para as sensuais curvas das montanhas do Rio de Janeiro. Não é coincidência que a cidade é muito sensual: as curvas se repetem na faixa de areia, nos calçadões, nas ondas do mar e, para os mais detalhistas, nas folhas e nas nuvens, poucas, que enfeitam um céu quase sempre azul.
Gosto do Rio tanto o cosmopolita e cultural da zona Sul quanto o suburbano e provinciano da zona Norte. Adoro ver as casinhas simples e antigas, com forte característica lusitana, sombreadas por vigorosas mangueiras e jaqueiras. Quase sempre repletas de frutas, lembrando uma fartura muitas vezes esquecida. Estão lá, vivendo.
Mas sinto que esses dias de Paraiso, com adões malhados e evas saradas, desfilando suas belezas impudicas pelas areias das praias e pelos corredores dos shoppings estão terminando. Sinto já uma certa impaciência em retomar aqueles velhos projetos que nunca se desenvolvem. Será que preciso voltar? Cansa ficar sempre querendo recomeçar e recomeçar e não verificar nenhuma mudança. Acho que cansa também tomar decisões. É algo que, definitivamente não quero tomar nas próximas 24h.
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Ontem não tive oportunidade de chegar perto do computador. Afinal, aqui no Rio, decidiram emendar o feriado de sábado, dia de Nossa Senhora Aparecida, com o de terça-feira, Dia do Professor. Assim, as aulas de meus sobrinhos só começam na quarta-feira. As praias, cheias de gente bonita. Enfim, o Rio e os cariocas continuam os mesmos...Vai,você em São Paulo decidir emendar um feriado que cai no Sábado com o "Dia dos Professores" da terça-feira...
Adorei sua sugestão de site. As crianças vão adorar. Sinto-me aqui um pouco como no antigo Egito: adoram o gato. A "pessoa" mais bem tratada e mimada da casa. Só faltam render tributos ao gato da casa, o Pipo. Ele é extremamente calmo e pouco mia. Engordou muito desde a última vez que estive no Rio. Adora entrar em caixas e saquinhos plásticos.
Neste final de semana conseguimos uma caixa relativamente ampla para construirmos uma maquete do Teatro Municipal do Rio (que ainda não terminamos) e não é que o Pipo resolveu "alugar" a caixa? Tudo bem, depois da exposição de maquetes, ele será o único gato do Rio que terá uma réplica do Municipal como residência. Isso se meus parentes não aceitarem minha idéia de comprarem uma pequena casinha de cachorro para o gato. Eles adoraram. Imagina, um gato de apartamento dormindo em uma casinha de cahorro!
Pelo seu e-mail, percebo que você está mais animada. Fico feliz. Obrigado também pela dica com respeito ao e-mail.
Também estou preocupado com minhas plantas, ou o que resta delas, devido a intensa onda de calor que tem assolado a região sudeste. Também tenho torcido para uma frente fria. No Rio, apesar do intenso calor, há uma agradável brisa soprando.
Agora vou tomar meu café da manhã e, render tributos ao gato...
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Hoje a tarde no Rio está extremamente quente, sem uma nuvem no céu. Linda e quieta. Sem vento.
Como passou o feriado? Espero que tenha saído e se divertido muito. Por aqui, fomos ao shopping, fomos ao shopping e, nas horas vagas, fomos ao shopping.
Brincadeira. O Rio realmente é muito bonito, até as plantas parecem mais verdes e viçosas. Que se dirá das pessoas...É claro que a pobreza avança a olhos vistos nas vias de maior tráfego. O que ontem era um terreno baldio, hoje é um edifício-colagem, caótico de quartos, salas e corredores tortuosos, varaus e galinhas.
O trânsito também não está tão diferente de São Paulo. Embpra minha irmã tenha reclamado muito do calor, estranhamente, eu e minha mãe temos o considerado mais suportável do que o clima em São Paulo. Mal sabem os cariocas o que é o microondas que nossa cidade quatrocentona está se transformando.
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Ontem visitamos um novo shopping na Barra que soube utilizar a mão de obra carioca, especialidade em criar magníficos carros alegóricos para o Carnaval, para reproduzir com muito bom gosto, réplicas de pontos turísiticos de Londres, Paris e Veneza. Embora as lojas sejam um pouco fraquinhas, o conceito de um shopping aberto e com as alamedas lembrando de forma "fake" aquelas cidades do Velho Mundo, acaba tornando-se um passeio agradável. Principalmente quando você encontra atores representando Napoleão, Josephine, caçadores de troféu ingleses carregados na jaula com gigantes gorilas, etc.
Acredito que amanhã devo retornar a S. Paulo, embora ainda não tenha idéia da hora em que partiremos. Fico triste, por um lado, mas preciso retomar minha vida por aí.
Espero que esteja tudo bem com você, embora seu riso maroto tenha me colocado uma "pulga atrás da orelha".
Vamos ver se conseguimos nos encontrar ainda nesse período de férias e dar boas risadas.==============
Terça-feira encontrei Julius no shopping. Foram pouquíssimos minutos.queria parar o relógio, queria segurá-lo mais. Andamos em círculos, nos atrapalhamos pra tomar café. Fomos a dois caixas eletrônicos. Ele me apertando na escada rolante, me beijando a nuca, me puxando pra ficar perto dele no quiosque do banco, disse: “Não quero você longe, nem um pouco”. Fico com o coração apertado. Veio ver um trabalho novo e acho que foi maior furada. A outra tentativa, em Campinas, também está dando zebra. Mas ele não se queixa, só conta um pouco quando pergunto. Do mesmo modo, não fala muito dos problemas com a família. Está certo ele de não ficar despejando as coisas. Fico um pouco curiosa, queria saber mais. Mas sei que é melhor assim. Já basta a outra experiência que eu tive, de me envolver com alguém que dobrou a carga dos meus ombros, que aumentou a minha tristeza...
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Na quinta-feira, Nik@ me contou que arrumou um novo amigo. Me passou um trecho do e-mail que recebeu. E adivinhem só... O Budista! Nossa, esse homem me deixa maluca de tanta curiosidade! Preciso descobrir qual é a verdade! Uma loucura fascinante!